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No Carnaval o povo canta a verdade na rua e não se aliena


Publicado em 08 de março de 2025
Por Jornal Do Dia Se


* Rômulo Rodrigues

Sendo esta uma verdade absoluta soa fora do tom o esforço da mídia patronal de colocar em destaques de pautas alucinações racistas como a do carnavalesco querido da máquina de fazer imbecis, Paulo Barros, que extrapolou em tudo que possa ser classificado como agressão racial, negacionista, eugenista e misógina.
O que disse o rapaz? Tão somente a maior aberração de todos os carnavais, afirmando que; e a Vênus platinada deu destaque, “os enredos das escolas de samba do Rio de Janeiro que falam das mais diversas matrizes africanas e de suas identidades religiosas, são todos iguais e ninguém entende nada”.
Agressão maior que esta não existe e nunca existiu ao longo dos mais remotos e diversificados períodos carnavalesco, o que mostra que a porta voz da mídia patronal ideologiza qualquer manifestação cultural popular para condenar o que não tenha vindo da Europa e dos EUA.
Lembremos que há três ou quatro anos atrás, o Samba da Utopia, foi solenemente ignorado como vão ser as sátiras que irão ser cantadas por todas as ruas do Brasil como símbolos da irreverência popular que, ignoram, mas não apagam, como Chiquinha Gonzaga com o seu “Ô abre alas” e Sergio Porto ou, Stanislaw Ponte preta com seu Samba do Crioulo Doido.
É claro que vai ter quem diga que não tem nada a ver. Tem sim: Quem pensar dessa maneira é porque está cooptado ou acabou de sair do fundo do poço.
Mas, vamos em frente que atrás vem gente e; atrás do trio elétrico e das bandinhas de marchas e frevos, só não vai quem já morreu, ou está prestes.
Está bem claro que a guerra ideológica está em curso com velocidade acelerada puxada por um bloco de vira latas que canta a marcha que defende a rede Rumble que foi embora do Brasil faz bastante tempo e voltou a operar, clandestinamente, após a posse de Donald Trump, sem se dar ao desplante de abrir um escritório no solo pátrio, como manda nossa Lei, sob as concordâncias de fascistas e entreguistas juramentados.
E o que está nas pautas desta gente do bloco da traição à pátria? Há uma campanha muito cara e articulada com ciência política e técnicas de convencimento de massas puxada pela mídia hegemônica para fazer e divulgar pesquisas de opinião pública mostrando uma crescente desaprovação do governo do presidente Lula com o propósito de terem tempo de incutir nas cabeças vazias, que existe uma polarização e que é preciso surgir um tertius capaz de apaziguar o país.
O que os incomoda de verdade é que o último projeto ideológico que eles têm é o velho e ultrapassado “Consenso de Washington” elaborado no Governo Ronald Reagan, que resultou com o seu neoliberalismo destroçar economias mundo afora e hoje, a lei do retorno fez a curva e, tal e qual um bumerangue, está de volta às origens e aponta para o declínio do império do Tio Sam.
De repente, os povos estão tomando consciência que a Rússia não implantou nenhuma ditadura militar entreguista e assassina no continente americano e quem cometeu tais crimes foi, justamente os EUA, em tempos em que bastavam ameaças com a tal da IV Esquadra.
A perspectiva mais alvissareira é que já no 2º semestre de 2025 as mais contundentes prisões de golpistas fardados e milionários tragam à tona outro mundo possível e mais civilizado, sob a influência do bloco que se reuniu no Brasil, sob a liderança do presidente Lula.
Mesmo com a mídia golpista escondendo, teve seu ponto alto com a saudação da chegada da Indonésia ao bloco, com o Brasil dando o tom de sua vocação pela paz e anunciando a pauta do G-20 para uma governança global, com o fim da guerra da Ucrânia e do genocídio em Gaza, ações concretas para alterar a correlação de forças no conselho de segurança da ONU, com cooperações na saúde eliminando doenças e combate ferrenho à fome e à pobreza em escala global.
Quanto ao Brasil real a luta será intensificada entre quem defende um país soberano e quem defende a ortodoxia da submissão eterna ao EUA.

* Rômulo Rodrigues, sindicalista aposentado, é militante político

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