Segunda, 27 De Janeiro De 2025
       
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Números do desemprego


Publicado em 03 de janeiro de 2020
Por Jornal Do Dia


Luis Alberto Meneses, novo procurador-geral do Ministério Público de Contas

 

Depois de uma análise otimista 
do governador Belivaldo Cha-
gas, nova ducha fria: a taxa de desemprego em Sergipe aumentou seguidamente nos últimos anos, exceto 2013 e 2017, voltando a uma trajetória aparentemente tendencial no ano de 2018. Essa taxa esteve sempre acima das do Nordeste e Brasil, com exceção de 2015 e 2017, quando foi levemente inferior à do Nordeste.
Os dados integram o Anuário Socioeconômico de Sergipe, edição 2019, uma publicação do Grupo de Pesquisa em Análise de Dados Econômicos, vinculado ao Departamento de Economia da Universidade Federal de Sergipe, elaborado pelos professores Luiz Rogério de Camargo e Wagner Nóbrega, do Departamento de Economia da UFS e o economista do IFS, Rodrigo Melo Gois. A publicação, com mais de 700 páginas, pode ser disponibilizada gratuitamente em www.cafecomdados.com. Outros dados:
"Mesmo na quarta parte de pior percentual de população ocupada no total da força de trabalho entre os estados, a posição do estado melhorou relativamente aos demais em 2019 (18º), com relação à média de 2012 a 2018 (20º), apesar da parcela ocupada de sua força de trabalho ser um pouco superior àquela de 2019 (51,6% e 50,2%, respectivamente), o que indica a maior regressão para a maioria dos estados do que para Sergipe.
Embora a participação de pessoas em idade de trabalhar no total da população sergipana tenha aumentado quase continuamente, o percentual de pessoas fora da força de trabalho aumentou mais do que proporcionalmente àquele primeiro aumento.
Sergipe manteve-se, ao longo do período, com percentual de pessoas desocupadas maior do que os apresentados pelo Nordeste e pelo Brasil, tendo em 2018 o maior desse percentual.
Os ocupados por conta própria deram continuidade, em 2018, ao incremento de participação no total dos ocupados, iniciada no ano anterior, em detrimento da diminuição das participações dos ocupados no setor privado com carteira e dos ocupados no setor público, no ano de 2017 e também por conta do aumento mais do que proporcional daquele primeiro grupo sobre todos os demais, no ano de 2018.
Embora a maioria dos jovens só trabalhe, essa maioria vem caindo sucessivamente em favor, principalmente, daqueles que nem estudam, nem trabalham, os quais ultrapassaram em 2017, o percentual de jovens que só estudam e também tende a superar o percentual daqueles que só trabalham. A parcela de jovens que estudam e trabalham, vinha perdendo participação, quando em 2017 recuperou-se um pouco.
Considerados os empregos apenas do setor privado, Sergipe acompanhou o desempenho do saldo de emprego do Brasil e do Nordeste, voltando a superá-los em 2019, algo que só acontecera nos anos de 2015 e 2017.
O rendimento real de todos os trabalhos recebido por trabalhador em 2018 (R$ 1.607,00) foi inferior, mas próximo à média de 2014 a 2017 (R$ 1.673,00) e um pouco acima dos recebidos nos anos de 2012 e 2013. Os dois últimos anos marcaram um distanciamento daquele rendimento médio real recebido em Sergipe com relação ao Brasil, em favor desse último e uma aproximação entre os recebidos em Sergipe e no Nordeste.
A massa salarial distribuída regrediu nos três últimos trimestres de 2018, comparados aos mesmos trimestres de 2017 em Sergipe. Sequência essa de menor duração apenas do que aquela iniciada no primeiro trimestre de 2016 e encerrada no terceiro trimestre de 2017.
A parcela da renda com origem no trabalho cai tanto para Brasil, quanto para Nordeste e para Sergipe, o percentual dela em Sergipe se distanciou daquele no Brasil em favor desse último e se aproximou da do Nordeste, que é inferior ao de Sergipe.
A redução da parcela da renda que tem origem no trabalho se deu em favor do aumento das participações da renda de outras fontes e de aposentadoria e pensão, em Sergipe. Da mesma forma aconteceu no Brasil e no Nordeste. De uma posição intermediária em 2004, a parcela da renda de aposentadoria e pensão em Sergipe passou para primeiro lugar, no comparativo com Brasil e Nordeste nos anos de 2015 e 2017."

Depois de uma análise otimista  do governador Belivaldo Cha- gas, nova ducha fria: a taxa de desemprego em Sergipe aumentou seguidamente nos últimos anos, exceto 2013 e 2017, voltando a uma trajetória aparentemente tendencial no ano de 2018. Essa taxa esteve sempre acima das do Nordeste e Brasil, com exceção de 2015 e 2017, quando foi levemente inferior à do Nordeste.
Os dados integram o Anuário Socioeconômico de Sergipe, edição 2019, uma publicação do Grupo de Pesquisa em Análise de Dados Econômicos, vinculado ao Departamento de Economia da Universidade Federal de Sergipe, elaborado pelos professores Luiz Rogério de Camargo e Wagner Nóbrega, do Departamento de Economia da UFS e o economista do IFS, Rodrigo Melo Gois. A publicação, com mais de 700 páginas, pode ser disponibilizada gratuitamente em www.cafecomdados.com. Outros dados:
"Mesmo na quarta parte de pior percentual de população ocupada no total da força de trabalho entre os estados, a posição do estado melhorou relativamente aos demais em 2019 (18º), com relação à média de 2012 a 2018 (20º), apesar da parcela ocupada de sua força de trabalho ser um pouco superior àquela de 2019 (51,6% e 50,2%, respectivamente), o que indica a maior regressão para a maioria dos estados do que para Sergipe.
Embora a participação de pessoas em idade de trabalhar no total da população sergipana tenha aumentado quase continuamente, o percentual de pessoas fora da força de trabalho aumentou mais do que proporcionalmente àquele primeiro aumento.
Sergipe manteve-se, ao longo do período, com percentual de pessoas desocupadas maior do que os apresentados pelo Nordeste e pelo Brasil, tendo em 2018 o maior desse percentual.
Os ocupados por conta própria deram continuidade, em 2018, ao incremento de participação no total dos ocupados, iniciada no ano anterior, em detrimento da diminuição das participações dos ocupados no setor privado com carteira e dos ocupados no setor público, no ano de 2017 e também por conta do aumento mais do que proporcional daquele primeiro grupo sobre todos os demais, no ano de 2018.
Embora a maioria dos jovens só trabalhe, essa maioria vem caindo sucessivamente em favor, principalmente, daqueles que nem estudam, nem trabalham, os quais ultrapassaram em 2017, o percentual de jovens que só estudam e também tende a superar o percentual daqueles que só trabalham. A parcela de jovens que estudam e trabalham, vinha perdendo participação, quando em 2017 recuperou-se um pouco.
Considerados os empregos apenas do setor privado, Sergipe acompanhou o desempenho do saldo de emprego do Brasil e do Nordeste, voltando a superá-los em 2019, algo que só acontecera nos anos de 2015 e 2017.
O rendimento real de todos os trabalhos recebido por trabalhador em 2018 (R$ 1.607,00) foi inferior, mas próximo à média de 2014 a 2017 (R$ 1.673,00) e um pouco acima dos recebidos nos anos de 2012 e 2013. Os dois últimos anos marcaram um distanciamento daquele rendimento médio real recebido em Sergipe com relação ao Brasil, em favor desse último e uma aproximação entre os recebidos em Sergipe e no Nordeste.
A massa salarial distribuída regrediu nos três últimos trimestres de 2018, comparados aos mesmos trimestres de 2017 em Sergipe. Sequência essa de menor duração apenas do que aquela iniciada no primeiro trimestre de 2016 e encerrada no terceiro trimestre de 2017.
A parcela da renda com origem no trabalho cai tanto para Brasil, quanto para Nordeste e para Sergipe, o percentual dela em Sergipe se distanciou daquele no Brasil em favor desse último e se aproximou da do Nordeste, que é inferior ao de Sergipe.
A redução da parcela da renda que tem origem no trabalho se deu em favor do aumento das participações da renda de outras fontes e de aposentadoria e pensão, em Sergipe. Da mesma forma aconteceu no Brasil e no Nordeste. De uma posição intermediária em 2004, a parcela da renda de aposentadoria e pensão em Sergipe passou para primeiro lugar, no comparativo com Brasil e Nordeste nos anos de 2015 e 2017."

Novo procurador

O Ministério Público de Contas (MPC) terá novo procurador-geral a partir do próximo mês de março. Nomeado pelo governador Belivaldo Chagas, após compor lista tríplice, o procurador Luis Alberto Meneses substituirá ao procurador João Augusto Bandeira de Mello pelos próximos dois anos. Graduado em Engenharia Eletrônica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica e em Direito pela Universidade Federal de Sergipe, Luis Alberto Meneses foi nomeado procurador do MP de Contas em fevereiro de 2015. Além de Luis Alberto e Bandeira de Mello, os procuradores José Sérgio Monte Alegre e Eduardo Santos Rolemberg Côrtes também integram o quadro de procuradores do MPC.

Cotas raciais

O reitor da Universidade Federal de Sergipe, Angelo Roberto Antoniolli, assinou uma portaria constituindo um Grupo de Trabalho para implantar a banca de aferição e heteroidentificação das cotas raciais, aprimorando os processos seletivos do corpo discente. A portaria nº 1717/2019, publicada no dia 27 de dezembro, estabelece prazo de 90 dias para a conclusão do Grupo de Trabalho, composto por representantes da Prograd, Gabinete do Reitor, Posgrap, Neabi, DCE, Consu/Conepe, Movimento Negro e um representante da comunidade.

Recomendação

O ato do reitor atende a Recomendação nº 07/2019 da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão do MPF/SE, de 25 de novembro. A procuradora Martha Carvalho Dias de Figueiredo recomenda que a UFS adote as providências necessárias para a "criação da Comissão Especial de Verificação da Autodeclaração Étnico-Racial, em todas as seleções de corpo discente com cotas raciais (graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado), cuja atribuição específica será a realização do procedimento de heteroidentificação complementar à autodeclaração racial de todos os candidatos cotistas, independentemente de ‘denúncias’".

Autodeclaração

"Nos processos seletivos até então realizados, desde que a legislação exige, a UFS adota o critério da autodeclaração, conforme prevê a Lei 12.711/2012, que trata do assunto", informou o vice-reitor Valter Joviniano de Santana, acrescentando que a instituição criou o Grupo de Trabalho porque o assunto requer estudos prévios antes de adotado nos processos de seleção.

Agressões

A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) divulgou nessa quinta-feira (2) um balanço final dos ataques do presidente Jair Bolsonaro à imprensa no ano passado. Segundo o levantamento, o ano de 2019 se encerrou com 116 agressões a jornalistas e veículos de comunicação. Um ataque a cada três dias.

Agressões 1

De acordo com o monitoramento da Fenaj, foram 11 agressões diretas e 105 ações para desacreditar a mídia. Mesmo o mês de dezembro, que costuma ser mais ameno em função das festanças e do recesso dos poderes públicos, registrou cinco ataques, todos classificados como tentativas de descredibilização da imprensa. Quatro deles foram pelo Twitter, o último do ano no dia 13 de dezembro no perfil oficial do presidente.

Obras

A agência Sergipe de Notícias divulgou infográfico mostrando o ritmo das obras em execução pelo governo Belivaldo Chagas: 77 estão em andamento, 20 paralisadas e 29 concluídas – um total de 126 obras, investimento de R$ 377.228.791,07.

Saúde

Através das redes sociais, o médico e ex-secretário da Saúde, José Hamilton Maciel, divulgou nota sobre o estado de saúde do médico Darcy Tavares, seu cunhado, internado desde o final do ano no Hospital Primavera: "Quero informar aos queridos confrades, confreiras e conterrâneos que Darcy Diretor do HUSE (e cunhado) foi operado há 72 horas e até ontem (5ª feira) estava entubado, acaba de ter uma melhora considerável, reconhecendo pessoas e respondendo dentro dos limites possíveis. Vamos continuar torcendo pela sua total recuperação com otimismo e ele a terá, temos certeza. Façamos uma corrente positiva! A situação de Dr. Darcy é muito difícil".

SPC

Se comparado ao mesmo período de 2018, o número de consultas feitas ao banco de dados do Serviço de Proteção ao Crédito em Sergipe (SPC), registrou uma alta de 2,5%, o que representa algo em torno de 4 mil a mais, revelando como ocorreu a movimentação no comércio neste final de ano, aquecido pelas compras de Natal. Os dados revelam ainda, segundo o gerente do SPC em Sergipe, Gileno Batista, que também em dezembro de 2019, o número de consultas em relação a novembro do mesmo ano teve um acréscimo de 7,8%. "Ou seja, de fato, o mês de dezembro foi o grande sinalizador na movimentação comercial", diz

SPC 1

De acordo com Brenno Barreto, que preside a CDL e que detém o controle do banco de dados SPC Brasil em Sergipe, a alta tem a ver com a perspectiva datada pela CNDL, que apontou no início de dezembro, em pesquisa nacional junto aos consumidores, a ida de mais de 130 milhões de brasileiros às compras no final de ano. "O nosso banco de dados, que é utilizado pelos lojistas em consultas à clientela, é um reflexo desse aumento no Natal. Estamos otimistas, pois o comércio saiu da estagnação e alguns segmentos tiveram muito boas vendas", atestou.

Com agências

 

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