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O desgaste dos gestores


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Publicado em 15 de setembro de 2016
Por Jornal Do Dia


Nesta quinta-feira, às 16h30, na sala 113 da Didática V da UFS, acontece a palestra "Laura e Wellington Mangueira: dois sobreviventes da tortura militar no Brasil". O evento é organizado pelo Núcleo de Estudos sobre o Estado e a Democracia, coor

Nesta quinta-feira, às 16h30, na sala 113 da Didática V da UFS, acontece a palestra "Laura e Wellington Mangueira: dois sobreviventes da tortura militar no Brasil". O evento é organizado pelo Núcleo de Estudos sobre o Estado e a Democracia, coordenado pelo professor José Afonso do Nascimento. É destinado a estudantes, professores, servidores da UFS e interessados.

O desgaste dos gestores

A Pesquisa do Instituto Paraná, divulgada anteontem pela TV Atalaia, mostrou uma rejeição muito grande do eleitorado aracajuano com os governos federal, estadual e municipal. Pela pesquisa, o governo Michel Temer tem uma desaprovação de 63,9% do eleitorado aracajuano, o de Jackson Barreto uma desaprovação de 73,6% e o de João Alves Filho de 75,3% dos entrevistados.

A desaprovação ao governo Temer tem muito a ver com o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Para muitos brasileiros, o peemedebista é visto como "golpista", como aquele que manchou a história democrática do país trabalhando nos bastidores pelo golpe para assumir a presidência e quando assumiu fez um ministério que deixa a desejar e, inclusive, tem muitos envolvidos na Operação Lava Jato.
O maior desgaste político enfrentado pelo governador Jackson Barreto está relacionado com o crescimento da violência no estado, o atraso e parcelamento do salário dos servidores, aposentados e pensionistas, que implica em pagamento de juros altos do funcionalismo nas contas que não estão sendo pagar em dia. Sem falar da falta de um reajuste salarial para os mais de 50 mil servidores do estado, que estão há quatro anos sem qualquer reajuste e vendo seu seus salários corridos pela inflação.

Já o desgaste maior do prefeito João Alves tem a ver com as promessas não cumpridas da campanha eleitoral, do tipo que melhoraria a saúde em seis meses e os problemas de mobilidade urbana com a implantação do BRT e estacionamentos na área do mercado central, assim como a cidade se encontrar esburacada, com iluminação precária e ter tido problemas graves de coleta do lixo. Sem falar do aumento abusivo do IPTU e criação de taxa de iluminação pública.
A crise econômica que assola o país pode ser um pretexto para justificar todos esses problemas dos gestores, mas ela não é a única responsável pela má gestão. Tem estados e capitais do país em que a situação não está tão caótica e seus gestores estão bem avaliados, como é o caso dos prefeitos de Salvador, ACM Neto (DEM), que tem mais de 80% de aprovação da população, e o de Maceió, o Rui Palmeira (PSDB), que também tem uma boa aceitação popular.

Jackson, que sempre foi uma liderança política voltada para os interesses dos menos favorecidos, está sentindo a insatisfação do povo com o seu governo. Ontem, já reuniu seu staff para discutir uma forma de superar a crise econômica e, consequentemente, pagar logo o que falta do salário de agosto e começar a pagar a folha de pessoal de setembro dentro do mês. Já anunciou que em janeiro contratará novos policiais concursados. Como ainda tem um pouco mais de dois anos de gestão pela frente, pode reverter o quadro e terminar a sua vida política em melhor situação política que se encontra hoje.
Já a situação do prefeito João Alves é mais crítica. Ele está a três meses e meio do fim da gestão, em terceiro lugar nas pesquisas e ainda tem uma rejeição média de 55% do eleitorado, o que dificilmente assegurará a sua reeleição. Não tem mais tempo para reverter o desgaste político, que deve lhe custar a não permanência por mais tempo no Palácio Inácio Barbosa.
Quanto ao governo Temer, terá que conviver até o final com a pecha de "golpista" e vaias em qualquer lugar ou país em que esteja representando o Brasil.

Ibope
Nesta quinta-feira a TV Sergipe divulga, no SE TV 2ª edição, o resultado da segunda pesquisa do Ibope feita em Aracaju para prefeito após entrevistar 602 eleitores nos bairros da capital, no período de 09 a 15 de setembro. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) no último dia 09.

Novas pesquisas
No TRE tem mais nove registros de pesquisas para prefeito e vereador, sendo um em Aracaju e oito no interior do estado. Os registros foram feitos no dia 13 de setembro pelo Dataform e Dataplan.

Resultado
das pesquisas
O Dataform já está em campo ouvindo os eleitores sobre em quem vai votar para prefeito e vereador nos municípios de Lagarto, Tobias Barreto, Arauá, Laranjeiras, Carira, Cedro de São João e Aracaju. O resultado da pesquisa será divulgado na próxima segunda-feira, 19. Já o Dataplan está fazendo pesquisa apenas em Carira, com o resultado sendo divulgado também no dia 19.   

Sem notificação
Até ontem a Assembleia Legislativa não tinha sido notificada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelo retorno de Luciano Bispo (PMDB) ao seu mandato de deputado estadual. A expectativa era que a notificação seria feita até ontem.

Como era antes
Luciano e o presidente da Assembleia, Garibalde Mendonça (PMDB), já conversaram e foi consensuado que Bispo, ao reassumir o seu mandato parlamentar, também volta para a presidência da Alese e Garibalde para a condição de vice.

De volta
Deu o que falar a decisão dos deputados estaduais de suspender a ação penal instaurada contra os deputados Paulinho da Varzinhas (PRP) e Augusto Bezerra (PHS) pelo mau uso das verbas de subvenção da Assembleia Legislativa. Os dois – que estão com mandatos cassados, afastados das funções parlamentares e impedidos de comparecerem à Alese por decisão do Tribunal de Justiça de Sergipe desde 15 de dezembro do ano passado – devem retornar à Casa legislativa nos próximos dias.

Repercussão
negativa
O que foi muito criticado nas rodas políticas foi a votação relâmpago (cerca de 30 segundos) da aprovação de requerimento dos partidos PEN e PSD, respaldado no art. 42, parágrafo 3º da Constituição Estadual. Assim como o fato dos dois serem apontados como os casos mais graves do escândalo das verbas de subvenção, que resultou na cassação do mandato de nove deputados. A votação foi pela unanimidade dos 16 deputados presentes à sessão.

Estado de
emergência
Governadores de 17 Estados avisaram ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que decretarão estado de emergência na próxima segunda-feira, se o governo federal não liberar pelo menos R$ 7 bilhões para cobertura de perdas provocadas por incentivos concedidos pela União. Foi durante reunião, anteontem, em Brasília. O governador Jackson Barreto (PMDB) será um deles.

 Fora de Socorro
O prefeito Fábio Henrique (PDT/Nossa Senhora do Socorro) está muito empenhado na eleição em São Cristóvão, onde o seu irmão Adilson Júnior (PDT) disputa mandato de vice-prefeito na chapa encabeçada por Marcos (PMDB). Fábio tem participado pouco da campanha do aliado Zé Franco (PSDB), em Socorro.
Não desiste
O ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) apresentou ontem à Câmara pedido para suspender sua cassação até que o plenário decida se deveria ter havido a votação de uma pena mais branda. A defesa do peemedebista argumenta que uma questão de ordem apresentada pelo deputado Carlos Marun (PMDB-MS) não foi sequer apreciada pelo plenário, após decisão de Maia. A decisão cabe ao presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

O custo Cunha 1
Desde que foi afastado do mandato por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), em 5 de maio, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) custou cerca de R$ 1,8 milhão aos cofres públicos. Do total, R$ 1,4 milhão foram gastos no período em que ele permaneceu na residência oficial da presidência da Câmara. As maiores despesas foram com viagens em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), o equivalente a cerca de R$ 570 mil, e com serviço de segurança, em torno de R$ 550 mil. Os dois benefícios foram retirados do peemedebista depois que ele renunciou ao comando da Casa, em 7 de julho, dois meses após a decisão do Supremo.

O custo Cunha 2
Na residência oficial, Cunha tinha à sua disposição oito vigilantes, 16 agentes da Polícia Legislativa da Câmara, quatro motoristas, dois veículos oficiais, arrumadeiras, auxiliares de cozinha, três cozinheiros, um chefe de cozinha e uma administradora da residência oficial. Em média, a família gastou R$ 29,6 mil mensais para comprar alimentos e outros suprimentos para a casa.

O custo Cunha 3
Depois de entregar as chaves da residência oficial, em 1º de agosto, dias após ter feito  uma festa de despedida com os assessores, Cunha passou a ocupar um apartamento funcional da Câmara, a exemplo da maioria dos colegas. Mesmo com a suspensão do mandato, o deputado mantinha 24 funcionários de sua confiança. A única verba que ele perdeu foi a cota para o exercício da atividade parlamentar que, no caso dos deputados do Rio de Janeiro, chega a R$ 35,7 mil. A Mesa entendeu que o benefício deveria ser suspenso porque está atrelado à prática do mandato.

Veja essa…
Do senador Valadares (PSB) ontem, nas redes sociais, sobre a campanha eleitoral: "A baixaria da campanha de Edvaldo Nogueira atingiu o clímax ao mentir e difamar Valadares Filho sobre a votação no caso Eduardo Cunha. O deputado Bosco Costa na sessão que cassou o mandato de Eduardo Cunha cumpriu o compromisso assumido com Valadares Filho e votou sim. Pra reagir a essa mentira divulgada vergonhosamente em inserção do TRE Valadares Filho já pediu direito de resposta. Jogo sujo, covarde e antiético de Edvaldo na TV contra Valadares Filho. Sua ambição de pegar a prefeitura não tem limites nem regras. Confio que a Justiça Eleitoral irá proibir a agressão criminosa arquitetada e conceda ao ofendido o direito de resposta".

Curtas
Na agenda de hoje do candidato a prefeito Valadares Filho (PSB) consta panfletagem, às 6h30, na Av. Ivo do Prado com Barão de Maruim; às 9h, gravação do programa eleitoral; às 15h, caminhada na Comunidade da Matinha, Bairro Industrial; e às 18h30, mini carreata nos Bairros Siqueira Campos e José Conrado de Araújo.

Consta na agenda desta sexta-feira do candidato Edvaldo Nogueira (PCdoB) a realização de panfletagem, às 6h30, no semáforo da Tancredo Neves com Sol Nascente; às 9h gravação de programa eleitoral; às 16h, encontro com o movimento Sindical; às 17h, panfletagem no cruzamento da Pedro Valadares com Francisco Porto; e às 18h30, mini carreata no Orlando Dantas e São Conrado.
O candidato a prefeito Dr. Emerson (Rede) tem na sua agenda hoje panfletagem, às 6h, no semáforo da Av. Gentil Tavares; às 7h30, entrevista na Rádio Cultura AM; e às 18h, Caravana do18 nos bairros Coroa do Meio, Atalaia e Aruana, com concentração no Clube do Banese.

Airton Martins, prefeito da Barra dos Coqueiros e candidato a reeleição pelo PMDB, tem campanha das mais tranquilas. Está bem na frente de seu principal oponente, Caducha, do PT, e se configura como um dos peemedebistas que ajudará ao governador Jackson Barreto a ver o partido fazer boa figura nas eleições municipais.

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