Segunda, 20 De Maio De 2024
       
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O EXERCÍCIO DA ARTE DA POLÍTICA


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Publicado em 27 de maio de 2021
Por Jornal Do Dia


 

* Rômulo Rodrigues
Existe um conceito que é determinante para quem queira ensinar, aprender e exercitar a política: "política é Ciência e Arte".
Há quem saiba muito da Ciência e pouco da Arte; há quem saiba muito da Arte e pouco da Ciência; há quem saiba as duas coisas em abundância e quem não saiba nada das duas.
No dizer de Garner, a política como Ciência, proporciona conhecimento sobre o Estado e como Arte, procura a solução dos problemas e trata dos processos e meios que o governo emprega para realizar os fins do Estado.
A política é uma Ciência aplicada, que tem por objetivo a dinâmica do Estado, sua projeção no futuro.
Uma compreensão simples que seria de grande utilidade à todo sociedade, se os ideólogos da classe dominante não vetassem sua divulgação e massificação para que a plebe ignara compreendesse, utilizasse para análise e pudessem discernir quem são seus aliados, quem são seus algozes e, principalmente, quem são os pistoleiros ideológicos que distorcem, quotidianamente, o que deveria ser notícia, para mantê-la no mais absoluto obscurantismo.
Diante de um quadro dantesco onde a economia caminha para massacrar a força de trabalho via terceirização desenfreada, desmonte da indústria, queda acentuada no setor de serviços e incentivo da informalidade, o jornal O Estadão assume seu papel de porta voz, apenas, do setor rentista ao qual pertence, e abandona de vez qualquer possibilidade de exercer uma linha de jornalismo raiz; já que seu seguimento patronal morre de medo de ter o povo novamente viajando de avião.
Por isso, vem se comportando como último dos moicanos da imprensa do ódio puro sangue ao insistir na formação de uma terceira via contra Lula, mantendo, ainda uma aposta em Ciro Gomes, cujas pesquisas indicam que perde de capote para o ex-presidente no Ceará.
Mesmo diante da percepção de mais de uma década perdida na economia por causa da retomada virulenta do ultrapassado projeto neoliberal, o que se faz presente no momento é a concentração de forças para varrer da face do solo brasileiro um programa de governo que, a cada dia mais, insiste em se viabilizar pela morte em grande escala.
Nesta guerra civilizatória, não existe coluna do meio;é o resgate da soberania, contra a destruição megalomaníaca e, quem se disser neutro e ou, que não aceita participar da peleja, é porque é pior que o pior dos contendores.
A parte teórica, aquela que é capaz de fazer a junção da Ciência e da prática da política, é muito bem ensinada nos livros, nas Universidades e nos cursos de formação política.
Já a prática; bom, é como ser craque de futebol, fora de série; muitos treinam, jogam e se esforçam para jogar, mas, como dizia Neném Prancha; craque é craque, pois já nasce craque.
Um adendo; não sei se o filósofo botafoguense disse; se não disse, digo eu e faço disso uma justa homenagem.
Dia desses, na casa de Nelson Jobim, um ex-senador, ministro do STF e ministro dos dois convidados, sentaram para almoçar dois ex-presidentes que podem ser catalogados como junção da Ciência e a Arte da política.
Na celeuma causada pelos mal intencionados, abutres vorazes que um quase cadáver chamado Brasil, sentaram-se e conversaram dois ex-presidentes da República que se conhecem há, pelo menos, 45 anos, caminharam juntos para derrubar uma ditadura entreguista, corrupta e sanguinária, conduziram dois programas de governos antagônicos; um de privatizações a qualquer preço, desmonte da economia pelo Estado mínimo e outro que não privatizou nenhuma empresa estatal, colocou o Estado como indutor do desenvolvimento econômico, da inclusão pelo direito e pela renda, mas conversaram pelo ponto que os une; frear o mais rápido possível a acelerada destruição do País, enquanto é tempo.
De um lado, Fernando Henrique Cardoso, o príncipe do baronato paulista, pilar indestrutível do orgulho acadêmico a tentar exercer um tiquinho de humildade e conversar com um não tão diplomado, em nome da melhor das causas, se arvorando sempre, de sera própria Ciência política.
Do outro, Luiz Inácio Lula da Silva, nordestino fugido da seca, operário metalúrgico, sindicalista, ex-deputado constituinte e ex-presidente da República que se elegeu, se reelegeu; elegeu e reelegeu uma mulher como Presidenta do Brasil, sendo ambos vítimas das maiores perseguições por parte das elites do atraso e que hoje; caminha para ser a única via de salvação de uma pátria traída e vilipendiada por aqueles que não aceitam a mínima ascensão do povo pobre a um patamar de direito de ter três refeições por dia, ver seus filhos e filhas adentrarem nas Universidades e terem casas próprias, automóveis populares, viajarem, terem lazer e, o pior de todos agravos; adquirirem consciência de saber o que é o melhor para o seu País.
A verdade inquestionável que enfurece a todos que tiveram oportunidades de fazer e não fizeram, é que o troféu da Arte da política é dele: Luiz Inácio Lula da silva.
* Rômulo Rodrigues é militante político

* Rômulo Rodrigues

Existe um conceito que é determinante para quem queira ensinar, aprender e exercitar a política: "política é Ciência e Arte".
Há quem saiba muito da Ciência e pouco da Arte; há quem saiba muito da Arte e pouco da Ciência; há quem saiba as duas coisas em abundância e quem não saiba nada das duas.
No dizer de Garner, a política como Ciência, proporciona conhecimento sobre o Estado e como Arte, procura a solução dos problemas e trata dos processos e meios que o governo emprega para realizar os fins do Estado.
A política é uma Ciência aplicada, que tem por objetivo a dinâmica do Estado, sua projeção no futuro.
Uma compreensão simples que seria de grande utilidade à todo sociedade, se os ideólogos da classe dominante não vetassem sua divulgação e massificação para que a plebe ignara compreendesse, utilizasse para análise e pudessem discernir quem são seus aliados, quem são seus algozes e, principalmente, quem são os pistoleiros ideológicos que distorcem, quotidianamente, o que deveria ser notícia, para mantê-la no mais absoluto obscurantismo.
Diante de um quadro dantesco onde a economia caminha para massacrar a força de trabalho via terceirização desenfreada, desmonte da indústria, queda acentuada no setor de serviços e incentivo da informalidade, o jornal O Estadão assume seu papel de porta voz, apenas, do setor rentista ao qual pertence, e abandona de vez qualquer possibilidade de exercer uma linha de jornalismo raiz; já que seu seguimento patronal morre de medo de ter o povo novamente viajando de avião.
Por isso, vem se comportando como último dos moicanos da imprensa do ódio puro sangue ao insistir na formação de uma terceira via contra Lula, mantendo, ainda uma aposta em Ciro Gomes, cujas pesquisas indicam que perde de capote para o ex-presidente no Ceará.
Mesmo diante da percepção de mais de uma década perdida na economia por causa da retomada virulenta do ultrapassado projeto neoliberal, o que se faz presente no momento é a concentração de forças para varrer da face do solo brasileiro um programa de governo que, a cada dia mais, insiste em se viabilizar pela morte em grande escala.
Nesta guerra civilizatória, não existe coluna do meio;é o resgate da soberania, contra a destruição megalomaníaca e, quem se disser neutro e ou, que não aceita participar da peleja, é porque é pior que o pior dos contendores.
A parte teórica, aquela que é capaz de fazer a junção da Ciência e da prática da política, é muito bem ensinada nos livros, nas Universidades e nos cursos de formação política.
Já a prática; bom, é como ser craque de futebol, fora de série; muitos treinam, jogam e se esforçam para jogar, mas, como dizia Neném Prancha; craque é craque, pois já nasce craque.
Um adendo; não sei se o filósofo botafoguense disse; se não disse, digo eu e faço disso uma justa homenagem.
Dia desses, na casa de Nelson Jobim, um ex-senador, ministro do STF e ministro dos dois convidados, sentaram para almoçar dois ex-presidentes que podem ser catalogados como junção da Ciência e a Arte da política.
Na celeuma causada pelos mal intencionados, abutres vorazes que um quase cadáver chamado Brasil, sentaram-se e conversaram dois ex-presidentes da República que se conhecem há, pelo menos, 45 anos, caminharam juntos para derrubar uma ditadura entreguista, corrupta e sanguinária, conduziram dois programas de governos antagônicos; um de privatizações a qualquer preço, desmonte da economia pelo Estado mínimo e outro que não privatizou nenhuma empresa estatal, colocou o Estado como indutor do desenvolvimento econômico, da inclusão pelo direito e pela renda, mas conversaram pelo ponto que os une; frear o mais rápido possível a acelerada destruição do País, enquanto é tempo.
De um lado, Fernando Henrique Cardoso, o príncipe do baronato paulista, pilar indestrutível do orgulho acadêmico a tentar exercer um tiquinho de humildade e conversar com um não tão diplomado, em nome da melhor das causas, se arvorando sempre, de sera própria Ciência política.
Do outro, Luiz Inácio Lula da Silva, nordestino fugido da seca, operário metalúrgico, sindicalista, ex-deputado constituinte e ex-presidente da República que se elegeu, se reelegeu; elegeu e reelegeu uma mulher como Presidenta do Brasil, sendo ambos vítimas das maiores perseguições por parte das elites do atraso e que hoje; caminha para ser a única via de salvação de uma pátria traída e vilipendiada por aqueles que não aceitam a mínima ascensão do povo pobre a um patamar de direito de ter três refeições por dia, ver seus filhos e filhas adentrarem nas Universidades e terem casas próprias, automóveis populares, viajarem, terem lazer e, o pior de todos agravos; adquirirem consciência de saber o que é o melhor para o seu País.
A verdade inquestionável que enfurece a todos que tiveram oportunidades de fazer e não fizeram, é que o troféu da Arte da política é dele: Luiz Inácio Lula da silva.

* Rômulo Rodrigues é militante político

 

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