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O futuro da humanidade


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Publicado em 04 de maio de 2024
Por Jornal Do Dia Se


A Organização da Nações Unidas divulgou a população mundial chegará a 9,9 bilhões de pessoas em 2054, ver o futuro daqui a três décadas parece improvável, mas é um tempo em que muitas coisas mudam é só analisarmos quem tem mais de 30 anos, como estávamos em 1994, como eram nossos comportamentos, nossa rotina e como vivíamos no mundo.
Em 1994, a população mundial era de 5,6 bilhões de pessoas e evoluiu para os atuais 8,1 bilhões.  E pelo que apontamos a marca de 10 bilhões de pessoas não está distante. Daí entendo ser importante avaliarmos desde já qual o nosso limite, qual a nossa capacidade de carga. Alguns cientistas já tentaram apontar este limite que seria algo em torno de 14 bilhões de pessoas, mas são cenários incertos e somente nossos descendentes deverão projetar melhor.
A discussão que aponte neste breve ensaio é sobre um cenário que é composto principalmente pelo novo formato de população que teremos e as necessidades que surgirão em um mundo que segundo a ONU, terá mais da metade de seu crescimento populacional, nas próximas três décadas em países menos desenvolvidos, nações sem litoral e Estados insulares, demonstrando o quão desafiante será a jornada da humanidade com esta situação posta.
Temos bem mais pessoas no planeta terra porque estamos vivendo mais e com mais saúde de uma forma geral, mesmo existindo muitas diferenças de qualidade e condições de vidas em diversos países e internamente nos países.
Registre-se que os avanços que conseguimos na melhoria de nutrição, saneamento e controle de doenças, devem continuar avançando, pois possivelmente, novas pandemias mundiais surgirão e precisamos de mais preparo e rapidez na solução da situação.
Eu acredito que uma variável tem sido determinante neste nosso avanço de longevidade e qualidade de vida, a ampliação do acesso à educação. Com a educação adequada conseguimos cuidar melhor de nós mesmos e dos outros e podemos desenvolver uma melhor consciência sobre viver em comunidades.
Neste avanço social, cabe um destaque apontado pela ONU que é a queda da mortalidade materna que nestas primeiras décadas do Século XXI já apresenta uma redução de um terço, algo muito positivo, mas ainda precisamos avançar neste quesito em várias partes do mundo.
A nossa evolução humana em termos quantitativos tem sido muito intensa, destacando-se os países com os maiores contingentes populacionais: China e Índia (países com quase 1,5 bilhão de habitantes), Estados Unidos (mais de 300 milhões de habitantes) e  Indonésia, Paquistão, Nigéria e Brasil (países com mais de 200 milhões de habitantes).
Porém, não conseguimos reduzir os conflitos e disputas geopolíticas que resultam em turbulência econômica que causam atrasos no nosso desenvolvimento mundial.
Somando-se a isso, vivemos uma maior percepção de que a crise climática chegou e tem causado efeitos devastadores em algumas regiões.
Um ponto relevante, mas que também se reverte em mais desafios é que a expectativa de vida ao nascer registrou melhorias notáveis, aumentando globalmente de 64,5 anos em 1994 para 73,7 anos para ambos os sexos em 2024, impulsionado por reduções nas taxas de mortalidade ao longo das faixas etárias.  Vale destacar que existem estudos que revelaram que na idade média alguns privilegiados humanos também viviam bem e chegavam facilmente aos 80 e 90 anos, porém era uma proporção bem reduzida.
Nesta linha, a ONU aponta que as melhorias na sobrevivência, juntamente com a queda da fertilidade, transformaram a idade e a distribuição da população global. O número de crianças menores de cinco anos em todo o mundo permaneceu estável, enquanto o número de pessoas com 65 anos ou mais do que duplicou nos últimos 30 anos e deverá duplicar novamente até 2054.
Temos muitos desafios para melhorar a geografia urbana das cidades, pois um relatório recente da ONU revelou que quase 58% da população mundial residia em áreas urbanas em 2024, contra cerca de 44% em 1994, já chegamos em 55% e a perspectiva é de alcançarmos quase dois terços das população vivendo em cidades, em áreas urbanos, que necessitam de muito planejamento e organização para receber, acolher e fazer viver melhor uma população que envelhece cada vez mais.
Este fato é visível, a população mundial está envelhecendo. Segundo a ONU, praticamente todos os países do mundo estão registrando crescimento no número e na proporção de pessoas idosas na sua população. E efetivamente, o  envelhecimento da população está prestes a tornar-se uma das transformações sociais mais significativas do século XXI, com implicações para quase todos os setores da sociedade, incluindo os mercados de trabalho e financeiros, a procura de bens e serviços, como a habitação, os transportes e a proteção social, além das  como estruturas familiares e laços intergeracionais.
Com mais pessoas idosas no mundo, muitos países deverão enfrentar pressões fiscais para esticar a idade da aposentadoria, este esticamento, em minha visão, tira oportunidades para as novas gerações. Se não tivermos sistemas de proteção adequados e eficientes, veremos cenários críticos para a população idosa, que poderá ficar cada vez mais abandonada, principalmente, para a geração que não quer e não pretende ter descendentes.
Este futuro da humanidade ainda é imprevisível, pois nem imaginamos que tecnologias poderão surgir que continuarão a facilitar as nossas vidas, especialmente com a perspectiva de mais e mais avanços na inteligência artificial.
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