Segunda, 27 De Janeiro De 2025
       
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O GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO


Publicado em 07 de junho de 2019
Por Jornal Do Dia


 

* Manoel Moacir Costa Macêdo
A humanidade nas diferentes expressões temporais, morais e espaciais, cultua a espiritualidade. Não existe uma civilização terrena baseada exclusivamente na materialidade. O ser humano na sua existência evolutiva, experimenta múltiplas vivências espirituais. Único a entender o mistério do tempo.  Não é incomum, o raciocínio apurado e a inteligência invulgar nos sábios da pós-materialidade. A ciência positivista, limitada aos cinco sentidos, acolhe formas de energia, além da percepção material. 
O conceito do Grande Arquiteto do Universo – GADU, abrange o cristão, o gnóstico, o hermético e o maçônico, nas suas divindades, crenças, castigos, punições, louvores, recompensas, carmas e bençãos. Louvores a Alá, Buda, Cristo, Ogum, Jeová, Khrisna, Cabolcos, Caciques, Pretos Velhos, entre outros, unidos na perspectiva do bem e da salvação. A pureza no interior do GADU, tem sido referenciada na teologia, na fé e ensinos do "livro da lei". Os clássicos da antiguidade Cícero, Rousseau, Descartes e Voltaire, concebiam como um pensamento externo, criativo e estruturado do universo, na sua eternidade e infinitude. Os propósitos da vida, não se abalam com os descortinos, sofrimentos e aflições. Toda dor, desaba, e tem tempo certo de acabar.
A maçonaria, encarnou em seus landmarks , a síntese sagrada do GADU. Uma instituição milenar, iniciática, filosófica, progressista e espiritualista. Luz e fogo advindos do berço dos profetas, do Monte Moriá, escolhido por David e construído por Salomão, que ergueu o Grande Templo. Com o tempo, tornou-se uma universalidade de desejados "homens livres e de bons costumes". Pelos registros da história, "cavaram masmorras aos vícios e levantaram templos as virtudes", sob o lema da Revolução Francesa, a marca revolucionária, da "liberdade, igualdade e fraternidade". Uma tríplice força transcendental, que fizeram da sua egrégora, o padrão vibratório, uma mística, capaz de conquistas, proteção, desenvolvimento, e melhorias físicas e espirituais, alinhada à realidade do seu tempo.
Para os maçons, a crença no GADU como um ser supremo, é indiscutível e inegociável. Princípio doutrinário. Cláusula pétrea da sua constituição. Expressão de humildade, respeito e venerança. Iinteligência superior que ilumina, as ações e sentimentos do maçon no mundo real, mais, que no interior místico dos templos. Aleluias utópicas aos sereareiros do bem, que na despretenciosa prática da filantropia, do amor ao próximo e da coragem, transformaram nesse solo varonil, injustiças e opressões em paz e harmonia, a exemplo, da independência pátria do julgo colonial, e a libertação da escravidão negra, das dores e opressões. Identidade de um tempo, com os clamores da então modernidade.
Não foram dóceis, nem suaves, as conquistas maçônicas, mas, amaargas, advindas de mortes, perseguições, questões religiosas e politicas no "desbate da pedra bruta". Uma época de luta entre os "pedreiros da liberdade, igualdade e fraternidade", a blasfemia e os conluios profanos, incendiados pelo ódio e intolerância. Uma constante vígilia aos pecados da vaidade, do orgulho e da arrogância. Tradição temporal da saudosa e fraterna irmandadade. 
A áurea do Grande Arquiteto do Universo, deve iluminar os maçons, para conhecer a si mesmos, na busca incessante da sintonia com o bem, sob pena de perjuro. O aperfeiçoamento exotérico, as bênçãos de São João, a performance moral, e a caminhada misteriosa da idade de Cristo, conduzirá ao místico e superior degrau da Escada de Jacó. Um altar estrelado no interior das consciências deve florescer, como alusão ao construtor universal. Expressões evolutivas na mente, no proceder, na família e na linguagem, devem edificar na geometria da "pedra polida" e nos traços precisos "do esquadro e do compasso", um templo "justo e perfeito", irmanado como irmãos. No dizer de Dom Helder Câmara, o bispo dos pobres e da libertação, "irmãos não só de nome e de mentira, mas de verdade".
* Manoel Moacir Costa Macêdo, Engenheiro Agrônomo, Advogado, PhD pela University of Sussex, Brighton, Inglaterra

O conceito do Grande Arquiteto do Universo – GADU, abrange o cristão, o gnóstico, o hermético e o maçônico, nas suas divindades, crenças, castigos, punições, louvores, recompensas, carmas e bênçãos

* Manoel Moacir Costa Macêdo

A humanidade nas diferentes expressões temporais, morais e espaciais, cultua a espiritualidade. Não existe uma civilização terrena baseada exclusivamente na materialidade. O ser humano na sua existência evolutiva, experimenta múltiplas vivências espirituais. Único a entender o mistério do tempo.  Não é incomum, o raciocínio apurado e a inteligência invulgar nos sábios da pós-materialidade. A ciência positivista, limitada aos cinco sentidos, acolhe formas de energia, além da percepção material. 
O conceito do Grande Arquiteto do Universo – GADU, abrange o cristão, o gnóstico, o hermético e o maçônico, nas suas divindades, crenças, castigos, punições, louvores, recompensas, carmas e bençãos. Louvores a Alá, Buda, Cristo, Ogum, Jeová, Khrisna, Cabolcos, Caciques, Pretos Velhos, entre outros, unidos na perspectiva do bem e da salvação. A pureza no interior do GADU, tem sido referenciada na teologia, na fé e ensinos do "livro da lei". Os clássicos da antiguidade Cícero, Rousseau, Descartes e Voltaire, concebiam como um pensamento externo, criativo e estruturado do universo, na sua eternidade e infinitude. Os propósitos da vida, não se abalam com os descortinos, sofrimentos e aflições. Toda dor, desaba, e tem tempo certo de acabar.
A maçonaria, encarnou em seus landmarks , a síntese sagrada do GADU. Uma instituição milenar, iniciática, filosófica, progressista e espiritualista. Luz e fogo advindos do berço dos profetas, do Monte Moriá, escolhido por David e construído por Salomão, que ergueu o Grande Templo. Com o tempo, tornou-se uma universalidade de desejados "homens livres e de bons costumes". Pelos registros da história, "cavaram masmorras aos vícios e levantaram templos as virtudes", sob o lema da Revolução Francesa, a marca revolucionária, da "liberdade, igualdade e fraternidade". Uma tríplice força transcendental, que fizeram da sua egrégora, o padrão vibratório, uma mística, capaz de conquistas, proteção, desenvolvimento, e melhorias físicas e espirituais, alinhada à realidade do seu tempo.
Para os maçons, a crença no GADU como um ser supremo, é indiscutível e inegociável. Princípio doutrinário. Cláusula pétrea da sua constituição. Expressão de humildade, respeito e venerança. Iinteligência superior que ilumina, as ações e sentimentos do maçon no mundo real, mais, que no interior místico dos templos. Aleluias utópicas aos sereareiros do bem, que na despretenciosa prática da filantropia, do amor ao próximo e da coragem, transformaram nesse solo varonil, injustiças e opressões em paz e harmonia, a exemplo, da independência pátria do julgo colonial, e a libertação da escravidão negra, das dores e opressões. Identidade de um tempo, com os clamores da então modernidade.
Não foram dóceis, nem suaves, as conquistas maçônicas, mas, amaargas, advindas de mortes, perseguições, questões religiosas e politicas no "desbate da pedra bruta". Uma época de luta entre os "pedreiros da liberdade, igualdade e fraternidade", a blasfemia e os conluios profanos, incendiados pelo ódio e intolerância. Uma constante vígilia aos pecados da vaidade, do orgulho e da arrogância. Tradição temporal da saudosa e fraterna irmandadade. 
A áurea do Grande Arquiteto do Universo, deve iluminar os maçons, para conhecer a si mesmos, na busca incessante da sintonia com o bem, sob pena de perjuro. O aperfeiçoamento exotérico, as bênçãos de São João, a performance moral, e a caminhada misteriosa da idade de Cristo, conduzirá ao místico e superior degrau da Escada de Jacó. Um altar estrelado no interior das consciências deve florescer, como alusão ao construtor universal. Expressões evolutivas na mente, no proceder, na família e na linguagem, devem edificar na geometria da "pedra polida" e nos traços precisos "do esquadro e do compasso", um templo "justo e perfeito", irmanado como irmãos. No dizer de Dom Helder Câmara, o bispo dos pobres e da libertação, "irmãos não só de nome e de mentira, mas de verdade".

* Manoel Moacir Costa Macêdo, Engenheiro Agrônomo, Advogado, PhD pela University of Sussex, Brighton, Inglaterra

 

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