Sábado, 18 De Janeiro De 2025
       
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O menor dos males


Publicado em 22 de julho de 2021
Por Jornal Do Dia


 

Em geral, o trabalhador brasileiro está mais pobre. Não 
se fala aqui dos milhões de desempregados na rua 
da amargura, abandonados ao Deus dará. Mas de profissionais com carteira assinada, privilegiados. Num contexto de informalidade nas alturas e carestia de oportunidades, o reajuste minguado é, dos males, o menor. De todo modo, convém atentar para a diminuição do poder de compra do trabalhador.
No andar da carruagem, com a diminuição da renda média e a retração do consumo, a economia não deslancha tão cedo. Há quem veja o futuro com entusiasmo delirante, a exemplo do ministro Paulo Guedes. Mas, para tanto, é preciso fechar os olhos, ignorar os dados colhidos aqui e agora, no tempo presente.
Acordos trabalhistas de reajustes salariais ficaram igual ou abaixo da inflação entre junho de 2020 e junho de 2021. Os dados foram levantados pela pesquisa Salariômetro e foram divulgados hoje pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). No mês passado, o reajuste mediano foi de 0.6 pontos enquanto a inflação acumulado do período foi de 8,9%, segundo dados do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).
Ontem, o presidente Bolsonaro anunciou a (re) criação do Ministério do Trabalho, extinto no início de seu mandato, a fim de acomodar os aliados do Centrão – numa relação de fisiologismo escancarado. Não há garantia, contudo, de que trabalhadores e aposentados sejam beneficiados de algum modo pela caneta Bic do presidente. O mais provável é que somente o baixo clero da Câmara tenha braços para se pendurar no pomposo cabide de empregos.

Em geral, o trabalhador brasileiro está mais pobre. Não  se fala aqui dos milhões de desempregados na rua  da amargura, abandonados ao Deus dará. Mas de profissionais com carteira assinada, privilegiados. Num contexto de informalidade nas alturas e carestia de oportunidades, o reajuste minguado é, dos males, o menor. De todo modo, convém atentar para a diminuição do poder de compra do trabalhador.
No andar da carruagem, com a diminuição da renda média e a retração do consumo, a economia não deslancha tão cedo. Há quem veja o futuro com entusiasmo delirante, a exemplo do ministro Paulo Guedes. Mas, para tanto, é preciso fechar os olhos, ignorar os dados colhidos aqui e agora, no tempo presente.
Acordos trabalhistas de reajustes salariais ficaram igual ou abaixo da inflação entre junho de 2020 e junho de 2021. Os dados foram levantados pela pesquisa Salariômetro e foram divulgados hoje pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). No mês passado, o reajuste mediano foi de 0.6 pontos enquanto a inflação acumulado do período foi de 8,9%, segundo dados do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).
Ontem, o presidente Bolsonaro anunciou a (re) criação do Ministério do Trabalho, extinto no início de seu mandato, a fim de acomodar os aliados do Centrão – numa relação de fisiologismo escancarado. Não há garantia, contudo, de que trabalhadores e aposentados sejam beneficiados de algum modo pela caneta Bic do presidente. O mais provável é que somente o baixo clero da Câmara tenha braços para se pendurar no pomposo cabide de empregos.

 

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