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O PLANALTO E A RECEITA DO DR. JOSEPH GOEBELS
Publicado em 10 de fevereiro de 2018
Por Jornal Do Dia
O magricela e coxo, Joseph Goebels, que não dispensava o titulo de doutor, aliás obtido numa das melhores universidades alemãs, deve ter sido o primeiro marqueteiro da História. Marqueteiro, é coisa bem diversa de comunicador, porque não tem compromisso com a verdade, apenas, com os resultados do seu trabalho de construir e a imagem do cliente e demolir a do adversário. O cliente do Dr. Goebels era ninguém mais ninguém menos do que Adolf Hitler, de quem tornou-se ministro da propaganda. O rádio estava surgindo para logo se transformar no grande veiculo de comunicação de massas, o outro era o cinema, que na Alemanha evoluíra muito, e lotava as salas de projeção. Quando Hitler chegou ao poder, em janeiro de 1933, é bom sempre relembrar, pelo voto direto num regime parlamentarista, onde os candidatos do Partido Nazista ao Reichstag, o congresso unicameral alemão, obtiveram maioria, o Dr. Goebels começou a usar intensamente esses meios, baseado no lema que criara para si mesmo: ¨Uma mentira mil vezes repetida, logo será aceita como verdade¨.
Os ¨geddeis¨ no poder, imitaram o Dr. Goebels , e espalharam a alto custo por todas as mídias disponíveis a grade farsa de que a reforma da previdência social, tal como malevolamente eles a conceberam, traria de imediato o paraíso aos brasileiros, Ficariam os que trabalham com o futura aposentadoria garantida, a economia de imediato começaria a expandir-se e a gerar emprego. Enfim, a reforma da previdência seria a chave que abriria ao Brasil as portas do futuro, assegurando aos brasileiros a felicidade. Tudo mentira, enganação, engodo. Uma urgência desnecessária, uma correria desarrazoada para atender a interesses de grupos financeiros. Isso, e somente isso. Imaginaram que mil vezes repetindo a lorota os brasileiros se aquietariam acreditando nela, e os deputados poderiam votar a reforma tranquilamente, sem medos de represálias depois através do voto negado. Alguns em troca de afagos, e que afagos, preferiram colocar a própria reeleição em risco. Houve instantes em que decidiram esvaziar os cofres, acabar qualquer prurido de responsabilidade fiscal, desde que a reforma passasse empurrada pela goela abaixo do Congresso.
No caso brasileiro os métodos do nazista Dr. Goebels falharam, e a mentira mil vezes repetida não mereceu crédito da sociedade. Afinal, Hitler e o Dr. Goebels, pareceram mais convincentes ao povo alemão, do que Temer Marun e companhia ao povo brasileiro. Dai o fracasso deles, felizmente, nessa patranha da reforma previdenciária.