**PUBLICIDADE
Publicidade

O PRONUNCIAMENTO CHEIO DE RESSENTIMENTO DE QUEM JÁ FOI JORNALISTA


Publicado em 09 de maio de 2024
Por Jornal Do Dia Se


* Rômulo Rodrigues

Se tiver alguém do universo democrático, ético, progressista que ainda acredita no que diz e escreve um cabra de nome Josias de Souza, um bom conselho é que saia um pouco do terreiro dos inocentes úteis e deixe de dar crédito a gente como ele.
É aceitável que quem chega a uma idade avançada, tipo 8 décadas, aí já deve estar contaminado com o mal da tolerância e comete o erro de dar crédito a gente de tal qualidade.
Foi o que fiz, ao parar para ouvir deste senhor as baboseiras sobre o ato do 1º de maio em Itaquera, cidade de São Paulo, convocado pela Central Única dos Trabalhadores.
A referência maldosa foi com o que não deve ser levado a sério, que é o número de trabalhadores presentes, já que na convocação não constava parceria com setores patronais para sorteios e distribuições de casas populares, automóveis e outros prêmios que, claro, serviam como chamariz, além de transportes gratuitos para ir e vir, e lanches.
Em tais atos, de um passado recente, a intenção era mais de acalmar a massa trabalhadora do que conclamar para as lutas. Nesses casos não aparecia presidente da República, nem para zombar dos crédulos inocentes enganados.
Os trabalhadores foram se cansando daqueles atos que muito contribuíram para quadros recessivos e de grandes perdas de direitos durantes esses 100 anos de comemorações.
Também, há quase 100 anos, havia um líder mundial que obrigava multidões a ir ouvi-lo e que provocou um genocídio de mais de 6 milhões de vidas humanas.
Há bem poucos anos no Brasil, parece que foi ontem, havia um líder de manadas que zombou de mais de 700 mil vidas ceifadas para poder juntar gente em motociatas e zombar do sacrifício humano, com dinheiro dos impostos arrecadados, que cooptou muita gente da mídia para difundir o ódio contra as organizações da classe trabalhadora, sem apresentarem nenhuma proposta digna para os que labutam.
No último 1º de maio o presidente Lula foi ao ato que marcou com todo o simbolismo quem ele é e de onde veio e o que tem a dizer para sua gente que produz a riqueza do Brasil, deixando claro que não estava ali para disputar popularidade.
Qualquer comparação com o descalabro recente só tem validade se não for feita entre a presença espontânea e aquela viciada, mancomunada com o patronato mais perseguidor e reacionário para frear o ímpeto das massas, com show de artistas engajados.
O presidente Lula deu grandes notícias, como os futuros investimentos contratados para reerguer o parque industrial brasileiro, que vai reativar o chão das fábricas e elevar, outra vez, o nível de consciência para crescimento da classe.
Não dá para igualar o governo atual com o anterior cujos tristes números deixados provam que o absurdo de um país com 3% da população mundial, ser responsável por 11% dos óbitos mundiais pela Covid-19, por negligencia intencional deles.
No encalço dessa gente a PGR acaba de descobrir uma falcatrua de R$ 4,6 milhões na compra de coletes feita sob a chefia do general Braga Neto quando comandou a ocupação de morros na cidade do Rio de Janeiro e deixou como marca o assassinato, por fuzilamento, de um músico, negro, que voltava de uma festa de aniversário com a família e de lavador de carros que acenava pedindo socorro.
Então, por que a relevância com o público do ato e não com a ausência do ex-vice-presidente da República e atual senador eleito pelo povo gaúcho, general Hamilton Mourão, que não vem a público desde o início da tragédia?
Em resposta aos 10 últimos anos de intensos ataques contra ele, o presidente foi ao Rio Grande do Sul por 2 vezes em poucos dias para ver de perto o tamanho da tragédia e reafirmar que o governo federal está 100% comprometido com a total recuperação do estado, mostrando sua grandeza pessoal, seu senso de humanismo e porque é considerado o maior estadista da atualidade.
Jornalistas militantes de direita nunca vão dizer, mas o cidadão consciente não pode deixar passar em descarregadas nuvens o que disse Bertolt Brecht: “Do rio que tudo arrasta, se diz violento; mas, não se dizem violentas, as margens que o oprime”.
Foram muitos os alertas dados por técnicos renomados e como resposta o governador Eduardo Leite cortou 95% do orçamento da Defesa Civil do Estado e o prefeito Melo de Porto Alegre relegou os alerta para fazer manutenção preventiva nas bombas e comportas que protegeriam sua capital das calamidades atual e futuras.

* Rômulo Rodrigues, sindicalista aposentado, é militante político

**PUBLICIDADE



Capa do dia
Capa do dia



**PUBLICIDADE


**PUBLICIDADE
Publicidade