O que esperar do Brasil em Los Angeles-2028?
Publicado em 14 de agosto de 2024
Por Jornal Do Dia Se
O Brasil terminou a Olimpíada de Paris-2024 com 20 medalhas, o segundo maior número de sua história olímpica, atrás apenas da campanha dos Jogos de Tóquio, em 2021, quando foram alcançados 21 pódios. A partir de agora, começa um novo ciclo rumo aos Jogos de Los Angeles-2028, para o qual já existem algumas expectativas, embora o caminho seja longo e sujeito a diversas mudanças.
Um dos principais desafios do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e das federações esportivas será manter a evolução do País em esportes que nunca trouxeram medalhas, mas foram apresentados com boas perspectivas na última Olimpíada.
“Você conquistar medalhas em mais esportes, em esportes novos também, te traz a possibilidade de aumentar o número de medalhas”, comenta o ex-judoca Rogério Sampaio, diretor-geral do COB e chefe da missão brasileira em Paris. “Nós tivemos algumas modalidades que nunca ganharam medalhas, mas que estiveram bem próximas. Você tem o tiro com arco, o tênis de mesa, a ginástica rítmica – aquela equipe tinha condições de buscar medalha -, a canoagem slalom, com certeza vou esquecer alguma modalidade.”
Alguns nomes das modalidades citadas por Sampaio chegaram no auge da carreira a Paris e vão ter a missão de tentar superar os próprios feitos no novo ciclo. Hugo Calderano, por exemplo, foi o primeiro mesa-tenista de um país fora da Ásia e da Europa a chegar a uma semifinal olímpica. Acabou eliminado e perdeu a disputa do bronze, mas o feito foi marcante. Hoje com 28 anos, o carioca terá 32 nos Jogos de Los Angeles.
Marcos D’Almeida, que caiu nas oitavas de final do tiro com arco para o sul-coreano Kim Woo-jin – mais tarde vencedor do ouro -, tem 26 anos e pode chegar em boa forma, aos 30, na próxima Olimpíada. A modalidade pode, ainda, ganhar novos destaques nos próximos anos, já que tem apostas como Isabelle Estevez, 18, campeã pan-americana júnior.