Segunda, 20 De Janeiro De 2025
       
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O reggae entre os nossos


Publicado em 04 de maio de 2018
Por Jornal Do Dia


Vida longa ao reggae Serigy!

 

Rian Santos
riansantos@jornaldodiase.com.br
Antes de considerar 
um disco de reggae, 
eu preciso pedir licença. Tenho a sensação de um leigo em território sagrado. Mais do que um gênero de música, sujeito à apreciação de qualquer fulano municiado com um cadinho cheio de informação, o reggae é culto de iniciados. Não é exatamente a minha praia, embora as melodias de Bob Marley sempre me deixem abestalhado, mas um lançamento como ‘Lenha na fogueira’ (2014) e o mais recente ‘A hora é agora’ (2018) merece atenção. Mesmo a de um bastardo.
A banda Ato Libertário talvez seja hoje a representante do gênero com maior capacidade de mobilização de público na aldeia Serigy. E os seus discos explicam o apelo. Além do carisma inquestionável de Robson Lira (vocal e baixo), não bastasse o discurso aguerrido e tão caro ao reggae, há ainda o balanço arrastado que costura o disco, da primeira à última faixa, obra de uma banda das mais afinadas.
A pegada dos caras salta aos ouvidos. Mesmo um sujeito indisposto com as premissas do reggae é capaz de se surpreender envolvido pelos acordes arrastados da Ato libertário. Você pode não ser um aficionado, mas vai ter de entornar uma boa dose de má vontade para não reconhecer os méritos estritamente musicais do conjunto.
Doutrina é para os fracos. Hoje, o discurso regueiro pode soar forçado (embora o apreço manifestado pela palavra me comova sinceramente, é preciso admitir o desbotamento essencial que converteu o sagrado em pedra e barro – mimesis, um chute no saco), mas a música da Ato Libertário garante vida longa ao reggae entre os nossos.
Ato Libertário lança ‘A hora é agora’ no Che Music Bar:
Sábado, 05, 21 horas, próximo ao farol do Augusto Franco.

Antes de considerar  um disco de reggae,  eu preciso pedir licença. Tenho a sensação de um leigo em território sagrado. Mais do que um gênero de música, sujeito à apreciação de qualquer fulano municiado com um cadinho cheio de informação, o reggae é culto de iniciados. Não é exatamente a minha praia, embora as melodias de Bob Marley sempre me deixem abestalhado, mas um lançamento como ‘Lenha na fogueira’ (2014) e o mais recente ‘A hora é agora’ (2018) merece atenção. Mesmo a de um bastardo.
A banda Ato Libertário talvez seja hoje a representante do gênero com maior capacidade de mobilização de público na aldeia Serigy. E os seus discos explicam o apelo. Além do carisma inquestionável de Robson Lira (vocal e baixo), não bastasse o discurso aguerrido e tão caro ao reggae, há ainda o balanço arrastado que costura o disco, da primeira à última faixa, obra de uma banda das mais afinadas.
A pegada dos caras salta aos ouvidos. Mesmo um sujeito indisposto com as premissas do reggae é capaz de se surpreender envolvido pelos acordes arrastados da Ato libertário. Você pode não ser um aficionado, mas vai ter de entornar uma boa dose de má vontade para não reconhecer os méritos estritamente musicais do conjunto.
Doutrina é para os fracos. Hoje, o discurso regueiro pode soar forçado (embora o apreço manifestado pela palavra me comova sinceramente, é preciso admitir o desbotamento essencial que converteu o sagrado em pedra e barro – mimesis, um chute no saco), mas a música da Ato Libertário garante vida longa ao reggae entre os nossos.
Ato Libertário lança ‘A hora é agora’ no Che Music Bar:
Sábado, 05, 21 horas, próximo ao farol do Augusto Franco.

 

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