O TERRIVEL VIRUS DO MAL APORTOU POR AQUI
Publicado em 10 de outubro de 2024
Por Jornal Do Dia Se
* Rômulo Rodrigues
E, há muito disfarce nesta chegada, que vai ser preciso um estudo aprofundado para barrar a conexão com o tenebroso espectro nacional.
Se o uso do cachimbo deixa a boca torta, o péssimo costume de não ligar para o perigo iminente, dando de ombros, será muito perigoso.
O presidente Lula foi à posse da presidenta do México e, no início do retorno o avião presidencial teve que sobrevoar o espaço aéreo daquele país, em círculos, por quase 5 horas para depois fazer um pouso de emergência.
Ora bolas, o presidente da República do Brasil, um dos mais importantes líderes mundial, de um país que pauta a agenda política e econômica intercontinental, além de incansável na luta pela paz, sabendo do problema e sem comunicação com a terra, ficar sabendo que o avião está voando em círculos, com uma comitiva de ministros, parlamentares federais e empresários e o fato ser tratado como algo que não tinha grande importância?
Dias depois, uma equipe do Gabinete de Segurança Institucional, foi fazer uma vistoria preventiva no local de votação do presidente da República e um dos carros de uso da equipe foi roubado e o caso tratado como se nada acontecera?
Que apatia generalizada foi esta? Será que ninguém vai levantar suspeita de que há uma trama que se esconde por trás das coincidências e alertar para um complô contra a segurança institucional e jurídica do país para tirar de cena o presidente democraticamente eleito e que governa com respeito a todos e todas e é respeitado no mundo todo?
Há razões para se suspeitar de mais uma tentativa golpista, com o envolvimento da mídia corporativa, até o pescoço, e a sociedade civil já devia estar manifestando sua indignação, e não está.
Há um silencio ensurdecedor em relação à reeleição de Carlos Bolsonaro para a câmara municipal do Rio de Janeiro, com 130.480 votos, cujo último mandato exerceu metade em Brasília de onde operava o gabinete do ódio e, portanto, não teve assiduidade no seu local de trabalho e do irmão Jair Renan, eleito vereador mais votado de Balneário Camburiú em Santa Catarina.
A expansão dos tentáculos desses monstros que cultuam venenos e cospem ódio contra quem ousa defender democracia e o Estado Democrático de Direito, já chegou a Aracaju, para fazer morada e implantar a violência coma a que fez o delinquente autointitulado Flávio da Direita Sergipana ao atropelar propositadamente um militante do Partido dos Trabalhadores que fazia panfletagem pelas ruas do conjunto Augusto Franco na noite de 2 de outubro.
Aracaju, onde em 1959 foi vencedor para prefeito José Conrado de Araújo, pelo legítimo PTB, Partido Trabalhista Brasileiro, e depois, só em 1985, inaugurando um longo ciclo de eleições disputadas com democracia.
Agora não! A ameaça é real de Aracaju ser tomada pela horda do Fascismo e passar a ser uma cidadela do ódio sufocada pelas bandeiras do Nazismo: Deus, Pátria, Família, Liberdade, palavras de ordem dos que mataram mais de 6 milhões de seres humanos no holocausto, mais de 700 mil na pandemia do Covid-19 e, há 82 anos atacaram navios na costa sergipana, deixando mais de 500 cadáveres boiando nas nossas águas.
A vitória da candidata Emília Correa, será uma exaltação a tais crimes e uma ameaça real ao viver pacífico e democrático da capital da qualidade de vida para seus habitantes, nativos e residentes.
O chamamento é para despertar o dever cívico, o voto na Real Política de quem não quer que seja vitorioso o ódio vicejante que e não pode tergiversar. É votar em Luiz, sim!
Olha que durante o processo do 1º turno, fiz referência ao candidato como uma expressão do machismo estrutural. Agora, sem negar a opinião, não posso me omitir e ser vencido pelo atraso, entre um candidato que considero representante de um pensamento divergente e uma candidata que representa uma ameaça à humanidade. Não tenho dúvida e nem tergiversação. Voto e chamo para votar em quem se pode conviver com divergência e repudio o voto em quem vejo como ameaça. E tenho dito.
* Rômulo Rodrigues, sindicalista aposentado, é militante político