Quinta, 12 De Junho De 2025
       
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Obras atrapalham volta às aulas na UFS


Publicado em 25 de setembro de 2012
Por Jornal Do Dia


MÁQUINA TRABALHA NO CAMPUS DA UFS EM SÃO CRISTÓVÃO; OBRAS ATRAPALHAM O REINÍCIO DAS AULAS, APÓS MAIS DE 130 DIAS DE PARALISAÇÃO

Milton Alves Júnior
miltonalvesjunior@jornaldodiase.com.br

Após 130 dias sem aulas, mais de 30 mil acadêmicos da Universidade Federal de Sergipe (UFS) retornaram ontem às atividades, mas já no primeiro dia tiveram que enfrentar barreiras estruturais e técnicas. Em reforma geral, ruas e didáticas reúnem toneladas de concreto, barulho de máquinas e movimentação intensa de centenas de operários.

Como se não bastasse os transtornos, acadêmicos reclamam que alguns professores já anunciaram a aplicação de avaliações para o primeiro dia de aula, além da entrega de trabalhos científicos. De acordo com Maria Solange, estudante do curso de Ciências Atuariais, os docentes dão a entender que não houve paralisação.

"Parece que estamos em pleno final de período e que não houve greve da categoria. Não estamos reclamando do direito de fazer mobilização, apenas não aceitamos esse tipo de recepção. Se formos reclamar, eles nem dão atenção a gente. É uma pena", declarou.   Prevendo esse tipo de insatisfação, a direção da instituição destinou durante a primeira semana da volta às aulas, 25 membros do Programa UFS Ambiental e a equipe de vigilantes que estarão dando orientações aos transeuntes sobre a circulação. As modificações ocorrem principalmente nas passarelas entre as didáticas II, III e IV, onde a comunidade necessita utilizar as laterais para transitar.

Calendário – Conforme informações passadas pela Ascom, sobre a aplicação de avaliações, cada professor tem autonomia em prosseguir com o calendário de atividades que desenvolveu antes do período letivo ter início esse ano. Caso os alunos se sintam prejudicados, eles devem procurar os educadores e questionar a possibilidade de mudança dessas provas.

Obras mudam rotina no campus da UFS em São Cristóvão

Os estudantes do campus de São Cristóvão notaram algumas modificações significativas por conta das obras em andamento, principalmente nas passarelas entre as didáticas II, III e IV, uma vez que o acesso ocorre apenas pelas laterais.

"Os transtornos que a comunidade universitária está passando são passageiros, e o conforto permanente. Hoje, a UFS está com 23 obras em andamento, com investimento aproximado de R$ 120 milhões. Esse conjunto tem uma previsão de conclusão de até 2013", diz o prefeito do Campus, Djalma Arruda.  

Durante a primeira semana da volta às aulas, 25 membros do Programa UFS Ambiental e a equipe de vigilantes do campus estarão dando orientações aos transeuntes sobre a circulação. A Prefcamp, em conjunto com a Ascom, elaborou um outdoor – a ser fixado nas duas entradas do campus de São Cristóvão – informando as modificações no acesso às didáticas.

Obras – Alguns ambientes estão sendo adequados com a função de melhorar a acessibilidade. Estão em andamento a instalação do piso tátil (saiba mais sobre o tema no documento abaixo), totens de identificação dos prédios, plataformas (elevadores) em todas didáticas e adequação de calçadas e banheiros (alguns já estão liberados para uso).

Estão ainda em andamento a reforma e ampliação da Biblioteca Central (Bicen) e do Restaurante Universitário (Resun). Algumas obras, dentre elas a construção dos mezaninos do CCET e CCBS e o estacionamento coberto do Codap e DEF, foram concluídas.

Mesmo com as obras na Biblioteca Central, o horário de atendimento não será interrompido, mantendo-se, ininterruptamente, das 8h às 22h. Os ambientes dos periódicos, de multimídia e de referências, porém, tiveram que ser interditados por conta da troca de piso e da pintura.

Já o Restaurante Universitário, em função das obras, ficará fechado. A previsão de reabertura, conforme contrato com a construtora, é janeiro de 2013. "A estrutura do restaurante não comporta a grande demanda atual de usuários. São produzidas diariamente aproximadamente 3.000 refeições, porém as condições de instalação que temos são as mesmas desde a fundação do Resun, há 32 anos. Tornou-se inviável a produção de refeições, uma vez que em todos os aspectos o restaurante estava fora dos padrões da legislação sanitária e na iminência de ser interditado", diz o comunicado elaborado pela nutricionista do Resun Bárbara Rocha.

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