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A HORA É DE CHAMAR PARA VOTAR


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Publicado em 01 de julho de 2022
Por Jornal Do Dia Se


Rômulo Rodrigues

A primeira grande sacada para as eleições deste ano foi quando dezenas de importantes personalidades da vida pública, juntas com artistas renomados comprometidos com a democracia, encamparam a campanha do Tribunal Superior Eleitoral conclamando os jovens com 16 anos completos e 18 anos incompletos para tirarem seus títulos eleitorais e exercerem suas cidadanias, fortalecendo a ameaçada democracia, com um resultado que chegou a surpreender na quantidade de adesões ao chamamento, comprovado pelo número de novos títulos emitidos nos cartórios eleitorais em todo Brasil.
A segunda grande sacada está sendo o chamamento do mesmo tribunal aos que tenham mais de 70 anos de idade para comparecerem aos locais de votação e reafirmarem que confiam no processo democrático.
A preocupação manifesta do TSE é muito oportuna, por ser a instituição mais atacada pelos golpistas que querem tumultuar o processo democrático pelo uso constante de Fake News, para incutir em grandes parcelas da população que o sistema eleitoral é manipulável.
Os golpistas não se contentam com o que está por vir; uma derrota histórica do grupo militarista que está incrustado no poder, destruindo a economia do país, com o compromisso declarado de torná-lo uma colônia agrícola dos Estados Unidos da América.
A propaganda da Globo exaltando o agronegócio, aponta para um Brasil totalmente exportador de produtos primários e importador de tecnologia com, no máximo um parque industrial de manufaturas e desprovido de qualquer possibilidade de autonomia perante o Deus mercado.
No momento, a volta do general Braga Neto como opção para a vice- presidência na chapa de Jair Bolsonaro, é a estratégia golpista do desesperado presidente da República, ante uma derrota acachapante que será obtida com um massivo comparecimento às urnas e um correspondente recorde de validação do voto por parte do eleitorado.
Não será nem justo nem razoável que um cidadão ou uma cidadã consciente acredite que o Sistema Globo não esteja agindo para uma vitória de Bolsonaro sobre Lula e, para isso, não seja capaz de recorrer às mais imundas trapaças para ter sucesso, como já fez tantas vezes.
Fazer execração das cotidianas trapalhadas programadas de Jair, para entreter multidões, é uma coisa;outra coisa é defender com os mais variados subterfúgios, a destruição do sofisticado e desenvolvido parque industrial e energético, pela sanha de Paulo Guedes em favorecer multinacionais afins.
No editorial de domingo passado, o jornal o Globo, não economizou nas palavras para dizer que as políticas econômicas dos governos do PT destruíram a economia do Brasil e, por isso, é temerosa sua volta, enquanto teceu elogios ao projeto ponte para o futuro do golpista Temer, que jogou o país da 6ª economia mundial, para a antiga e subalterna 14ª posição no contexto mundial.
O grande contingente de eleitores que não compareceram para votar na eleição de 2018, ou que votaram em branco ou anularam o voto, num total de 31 milhões, com certeza, ainda não têm a percepção que são tão ou mais responsáveis quanto os 57,5 milhões que deram os votos a Jair Bolsonaro e, com isso, levaram 670 mil pessoas à morte pela Covid-19; desempregaram mais de 20 milhões de trabalhadores e trabalhadoras, jogaram 40 milhões de seres humanos na pobreza absoluta e fizeram o Brasil voltar ao mapa da fome da ONU.
Essas pessoas não podem ser classificadas simplesmente como pessoas do mal; elas foram induzidas pelo Sistema Globo, e pelos milhões de disparos de Fake News, a odiarem um partido político e renegarem a própria participação política nas decisões do país, e levadas a acreditar que seus votos não produziriam nenhum resultado positivo para a nação.
O grande desafio do momento para as forças políticas e instituições democráticas do Brasil, daqui até o inicio da campanha eleitoral, é de ter que convencer os eleitores para que não cometam mais o erro de jogar à própria sorte os destinos de milhõesde outros irmãos.
O Brasil já vivenciou os históricos momentos de campanhas cívicas como a do Petróleo é nosso e das Diretas-já; não será novidade alguma, o resultado positivo de uma mobilização para que todos vão votar em 2 de outubro, e mais; validarem seus votos.

Rômulo Rodrigues, sindicalista aposentado, é militante político.

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