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ALGUÉM DÊ LIMITES A MIRIAM LEITÃO


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Publicado em 26 de maio de 2022
Por Jornal Do Dia Se


Rômulo Rodrigues

No cenário político, jornalístico e do economês, tem uma figura que não consegue fazer uma análise que possa ser entendida pelo povo propriamente dito.
A piada do momento dita pela distinta senhora é que ela compara Jair Bolsonaro com Hugo Chaves ao identificar que Jair vai destruir a Petrobras, acusando-o de não seguir a política de preços do golpe de estado de 2016; que teve como objetivo quebrar o Brasil, com o apoio dela e de seus patrões, quando a estatal atingiu seu maior valor de mercado e o litro do combustível era R$ 2,80 na bomba de gasolina.
Ora, dona Miriam, tomar as dores de mais um presidente da Petrobras demitido usando o argumento comparativo com um país como a Venezuela, onde o preço está na casa dos centavos, é de uma cretinice incomparável.
O comparativo em questão como vingança contra um líder nacionalista e, portanto, defensor intransigente do patrimônio venezuelano, cuja economia tem um crescimento do PIB projetado em 5% para 2022, contra 0,4% do Brasil, segundo o Banco Mundial, é algo mais do que desinformação.
E a vingança sórdida e extemporânea, não está só no alinhamento ideológico da suposta dona do conhecimento das ciências econômica.
Como dono de uma memória ativa, mesmo prestes a completar 79 anos, ainda me dou ao luxo de lembrar: foi em início de 2003, com Lula empossado presidente da República, que os patrões de dona Miriam a despacharam para fazer uma entrevista tendenciosa, ao vivo, para o Bom dia Brasil, diretamente de Caracas, numa tentativa sórdida de associar as dificuldades que o país vizinho sofria com o embargo imposto pelo governo americano, com um futuro desastre do governo Lula.
O tiro saiu pela culatra e o telejornal interrompeu a entrevista quando, após o gaguejar da pergunta de dona Miriam, o presidente Hugo Chaves foi curto e direto: vejo que a senhora não entende nada de economia e muito menos de Venezuela.
Recentemente atacada covardemente, pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro, um dos ovos da serpente que ajudou a criar, que ridicularizou a tortura a que ela foi submetida, grávida, na ditadura militar e, mesmo assim, não perde a oportunidade de defender um projeto focado na economia neoliberal comandado por Jair Bolsonaro e Paulo Guedes e recorre a uma comparação esdrúxula, com o líder venezuelano.
Pelo andar da carruagem, o filho que ela levava no ventre, quando foi submetida a passar uma noite inteira em uma sala totalmente às escuras, com os braços erguidos e amarrados, na companhia de uma jiboia, é o jornalista da Rede Globo Vladimir Neto, autor de um livro de apologia à lava jato e endeusamento de Sergio Moro, que serviu de roteiro para o filme “PF a lei é para todos”, custeado com dinheiro de arrecadação de impostos, que custou R$ 22 milhões e é um tremendo fracasso de público.
Enquanto a recente biografia de Lula escrita por Fernando Morais está destacada entre as mais vendidas nas livrarias, ao preço de R$ 74,90, o livro do filho de Miriam Leitão é ridicularizado num sebo de uma capital nordestina oferecido ao preço simbólico de R$ 5,00 com direito ao comprador de saborear como brinde 1 pastel e 1 copo de caldo de cana.
Mas, a gaguejante Miriam Leitão não aparece na telinha da Globo por acaso; no mesmo dia em que deitou sua falação ridícula, veio a público que uma gang militar chefiada pelo ex-comandante do exército, ex-general Villas Boas, dono de um instituto que leva seu nome, financiado não se sabe por quem, juntamente com Hamilton Mourão, Augusto Heleno e outros, em conluio com os Institutos Sagres e Federalista, elaboraram um projeto de poder para o partido militar, sob o domínio bolsonarista, até 2035.
É bom verificar que não existe uma doutrina nem uma ideologia bolsonarista, o que existe é uma associação com milícias e, portanto, é um projeto fascista tramado dentro das forças armadas.
No projeto está explicito o fim do Sistema Único de Saúde e o pagamento de mensalidades nas Universidades Públicas, afastando os pobres de tratamentos dignos à saúde e do acesso ao conhecimento, prenúncios da volta a um regime escravocrata.
Para o enfrentamento duro e necessário da sociedade civil a este clube de traidores da pátria que, desde o golpe militar de 1964, almeja anexar o Brasil aos EUA, como um país reserva, a luz no fim do túnel será a vitória de Lula no primeiro turno, como demonstração de força da brasilidade.
A vitória de Lula é viável porque, somando-se os percentuais de intenções dos votantes por estados e regiões, ele tende a ultrapassar a marca dos 57 milhões de votos, para acabar de vez com o sonho de aventura dos golpistas.

Rômulo Rodrigues, sindicalista aposentado, é militante político.

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