Quinta, 25 De Abril De 2024
       
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Ciclo virtuoso


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Publicado em 19 de junho de 2012
Por Jornal Do Dia


Quando a Companhia Vale do Rio Doce anunciou a parceria que permitiu o arrendamento das jazidas de Carnalita (potássio), aqui em Sergipe, pouca gente entendeu o entusiasmo manifestado pelo Governo do Estado. Para o cidadão comum, enterrado em suas ocupações cotidianas, o empreendimento financiado com a bagatela de R$ 4 bilhões parecia dissociado da realidade da maioria da população, não significava coisa nenhuma. Na esteira do investimento que vai permitir a exploração da última jazida do minério no país, contudo, corre também a possibilidade concreta de milhares de empregos e a qualificação da mão de obra local.
Segundo os técnicos da Vale, a empresa precisa formar um banco de profissionais capacitados e certificados para o empreendimento, sem o qual teria que importar trabalhadores. A concorrência gerada pela procura de profissionais para as obras coincidentes no mesmo período como a Copa, as Olimpíadas e o PAC torna difícil a disponibilidade de profissionais qualificados. Daí a importância da parceria que deverá ser formada com instituições que lidam diretamente com o trabalhador.
Ontem, a Secretaria de Estado do Trabalho (Setrab), por meio do Núcleo de Apoio ao Trabalho (NAT), a Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides) e a própria Vale sentaram para estudar a viabilidade de uma parceria para qualificar profissionalmente e empregar 2,5 mil trabalhadores de Sergipe na área da construção civil. A maneira como se dará o recrutamento desses profissionais ainda não foi definida, mas é certo que será tomada em parceria com todos os envolvidos.
O mais importante, no entanto, é que ganhamos todos com a qualificação de tantos profissionais. Além de interferir diretamente na realidade econômica do Estado, por meio da geração de milhares de empregos, o projeto Carnalita também contribuirá com o desenvolvimento da mão de obra local, que poderá ser aproveitada em empreendimentos futuros, interferindo de maneira positiva na cadeia produtiva do Estado.

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