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CUIDADO COM OS QUE NÃO OBEDECEM AO PATRÃO NEM AO JUIZ


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Publicado em 12 de maio de 2022
Por Jornal Do Dia Se


Rômulo Carvalho

Nos primeiros dias do mês de maio, veio a público que o diretor da CIA esteve no Brasil e se reuniu com altas patentes das forças armadas, sem agenda oficial.
Em reunião dessa natureza sempre estarão presentes duas das figuras mais conspiradoras contra a democracia e a soberania nacional, que são os generais Luiz Eduardo Ramos e Augusto Heleno que; pelas subalternidades, topam qualquer serviço sujo a mando do patrão e do capataz Bolsonaro, a quem obedecem como se fosse um marechal.
Sobre a visita do preposto, vazou na mídia que o recado é que, para eles, no ápice de um grande desgaste internacional, com a trapalhada na Ucrânia, o melhor é que respeitem o resultado das urnas, mas que não se incomodam se ele venha cercado da maior desconfiança possível.
Foi ai que, segundo notícias que vieram a público, os generais subordinados do capitão, voltaram a procurar um técnico em eletrônica, Marcelo Abriele, autor de uma teoria de desconfianças nas urnas eletrônicas, desde a posse de Jair Bolsonaro em 2019 e, segundo a polícia federal, tal conspiração tem origem na secretaria geral da presidência e na ABIN.
A bem da verdade, os militares querem melar o processo eleitoral, para manterem as mamatas dos bons adicionais de salários em 8 mil integrantes das forças, numa sangria de aproximadamente 1 bilhão de reais anuais do dinheiro arrecadado em impostos.
Logo eles, que não conseguiram fiscalizar o embarque e transporte de 39 quilos de cocaína num avião da comitiva presidencial feito por um sargento da aeronáutica, não fiscalizar o sobre preço de milhões de reais nas compras de salmão, picanha, whisky, leite condensado, lubrificante Ky-gel, implante peniano, Viagra, cerveja e outros itens imprescindíveis para o bom adestramento da tropa, vêm através do ministro da defesa dizer que exigem fiscalizar as urnas eletrônicas. Fala sério!
Quando Lula disse vamos devolver o fascismo ao esgoto de onde nunca deveria ter saído, é preciso que seja interpretado como um sinal de alerta para os trabalhadores e trabalhadoras não se deixarem, nunca mais, se enganar com contos de fardas.
Eles já pressentem que com a volta da normalidade democrática e o imperativo de que a lei seja igual perante todos, muitos deles vão passar temporadas atrás das grades, e estão rosnando para manter em alta o que sabem fazer e vem fazendo: Terrorismo psicológico.
E como no Brasil se faz graça de qualquer desgraça, mesmo a travestida de ameaça, não faltou quem enxergasse nas dos milicos, que o motivo do alvoroço todo é que nelas existem as teclas 1 e 3.
A guerra interna, ideológica e antinacional já existe a décadas e o aspecto mais sujo é quando se refere à Petrobrás, desde quando apareceram sinais de que havia grandes jazidas em nosso subsolo e o Brasil poderia a médio prazo ser auto suficiente.
As vozes que saiam dos sepulcros caiados do congresso nacional, logo começaram a fazer barulho e negar dizendo ser coisas de mentirosos que queriam perturbar a tranquilidade do país.
Nos dias de hoje, elas reaparecem através de outros pregadores, para novamente, prestarem os mesmos serviços aos grupos estrangeiros que lhes pagam e Miriam Leitão e Carlos Alberto Sardenberg estão à frente do bloco de lesa-pátria vociferando as mesmas palavras de ordem.
As Fakes News dos dois começaram em 2008, quando Sardenberg escreveu em O Globo dizendo que o pré-sal só existia na cabeça do governo, que era do PT.
Em 2009, Miriam puxou a campanha contra o pré-sal, daquela vez dizendo: o pré-sal existe mas, a Petrobrás não tem tecnologia e capacidade para explorar, mesmo com os engenheiros da empresa ganhando prêmios internacionais e a exploração acumulando vários recordes.
Ao simularem que estão em desobediência ao patrão com as constantes ameaças ao supremo e demais cortes, eles afrontam Alexandre de Morais, Roberto Barroso e Edson Fachin, como tática para manter o Estado tutelado e venderem nossa soberania.
O perigo é que ainda tem muita gente que acredita nas narrativas contra as urnas, mas eles sabem que são seguras já que nunca protestaram contra 8 eleições de Jair, 4 de Carluxo, 3 de Flávio e 2 de Eduardo Bananinha.
Portanto, o buraco é mais embaixo; é que a volta do Brasil ao BRICS, ao G-20 e ao G-7+1, pautando agendas e construindo uma nova ordem mundial, sem a predominância do dólar, é que é o X da questão.

Rômulo Rodrigues, sindicalista aposentado, é militante político.

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