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QUEM PAGOU A MORO, E QUANTO?


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Publicado em 06 de maio de 2022
Por Jornal Do Dia Se


Rômulo Rodrigues

No apagar das luzes do mês de abril saiu o veredicto do Comitê dos Direitos Humanos da ONU, dizendo que o julgamento do ex-presidente Lula pela lava jato foi feito por um juiz parcial e que está provado que Lula sempre foi inocente nas acusações falsas que lhe fizeram e que sua prisão foi política.
Traduzindo a linguagem diplomática da resolução do Comitê da ONU para a linguagem popular do dia a dia, podemos dizer que o resultado do órgão internacional é de que Lula foi condenado por um juiz ladrão e muito mais criminoso do que ele tentou imputar ao ex-presidente.
Quando o deputado federal Glauber Braga, PSOL, disse em audiência na Câmara dos Deputados que ele, Moro, ia passar para a história como um juiz ladrão, estava somente antecipando o julgamento dos processos fajutos contra Lula, por uma corte internacional. Como na lei do retorno, foi colocado um adendo de que o castigo não vem a pé, vem a cavalo, o mais veloz deles em todo o planeta, chamado relâmpago, aumentou sua velocidade e empurrou o juizeco de Maringá ladeira abaixo, para cair com a cara na lama e amargar uma barulhenta inexpressividade onde, atordoado e zonzo, vem a público defender a graça de Bolsonaro ao miliciano Daniel Silveira como justa e as condenações do STF, como injustas.
De um juiz que escreveu as palavras ‘massaxuts’, ‘reberverá’, ‘conja’ e ‘colheita de provas’, se deduz que tem um alto grau de deficiência cognitiva e deixa dúvidas de como pode ser aprovado num concurso para juiz federal, classificado em 2º lugar.
Durante o curso da história dos últimos quase 80 anos é flagrante a atuação dos EUA para destruir as democracias no mundo e na América do Sul.
No mundo com as invasões e guerras com as do Iraque e Líbia, antecedidas por grandes mentiras disseminadas e aprovadas pelas mídias patronais e pelas compras de vassalos como no Brasil em 1964 e nos ardilosos planos para o golpe de 2016.
Para implantação da ditadura militar de 1964 foi comprovada e noticiada pela imprensa livre do Brasil e do exterior as malas de dólares entregues ao general Amauri Kruel.
A montagem do projeto do golpe de 2016 que foi iniciada em 2013 e turbinada em 2014, já com a proeminência do juiz Sergio Moro e sua quadrilha de Curitiba, todos suspeitamos a mando de quem, sem saber valores.
Mesmo jogado ao relento, o criminoso maior da lava jato, já amargando o desprezo da sociedade civil brasileira, ainda recebe a proteção de seus cúmplices no que diz respeito a encobrirem suas falcatruas ilegais, onde todos estão comprometidos.
E não é atoa que Miriam Leitão porta voz da família Marinho madrinha e protetora dele, veio sem nenhum propósito dar recado dos patrões dizendo que em 2016 não teve golpe.
Ainda ontem, a popularmente conhecida dona Miriam soltou uma pérola jornalística ao dizer em um portal de notícias que Lula deveria falar sobre economia e deixar outros temas para depois.
Ora, senhora mãe do jornalista global Vladimir Neto, expoente do time dos que fizeram do juiz um ícone da defesa da moral, no auge da lava jato; Lula fala de recuperação do valor do salário mínimo, recuperação dos 4,4 milhões de empregos eliminados por Sergio Moro, controle imediato da inflação, da reorganização das cadeias produtivas destruídas pela lava jato, da volta imediata dos programas sociais de distribuição de renda para movimentar a economia, da política econômica que recoloque o povo no centro do consumo e, na visão daquela que foi barbaramente torturada na ditadura militar, ele está falando de quê, de futebol?
O que ficou claro é que ela é do mesmo time da filha do ministro da ditadura que a torturou a Maria Beltrão, que nega que Lula foi inocentado, que são escaladas para desviarem o foco da pergunta que não quer calar e a ONU escancarou; quem pagou a Sergio Moro e quanto foi pago para destruir a economia do Brasil?

Rômulo Rodrigues, sindicalista aposentado, é militante político.

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