(Diego di Souza)
Orquestra Sinfônica de Sergipe apresenta concerto comemorativo ao Dia da Sergipanidade
Publicado em 26 de outubro de 2024
Por Jornal Do Dia Se
No Dia da Sergipanidade, o espetáculo ficou por conta da Orquestra Sinfônica de Sergipe (ORSSE). Com o concerto ‘Sergipanidades: homenagem a Sergipe por meio de seus grandes compositores’, a sinfônica do estado atraiu o público que lotou o Teatro Tobias Barreto, na noite dessa quinta-feira (24), com apresentação de obras de autores do passado e do presente, mesclando composições locais a peças de destaque nacional, em homenagem a artistas que ajudaram a difundir a arte sergipana.
O maestro da ORSSE, Guilherme Mannis, explicou que o espetáculo contou a história de Sergipe por meio da música. “Esta apresentação foi uma viagem pela música sergipana ao longo de mais de 200 anos. Nós abordamos desde as peças compostas em São Cristóvão no início do século XIX, passamos por peças concebidas na transição de São Cristóvão para Aracaju, depois já na consolidação de Aracaju como capital e finalmente uma peça contemporânea do Fabiano Santana. Sergipanidade que descreve musicalmente toda a nossa alegria”, relatou.
Segundo o maestro, a emoção tomou conta de todos, não apenas os que assistiram ao concerto. “Foi uma emoção muito grande para todos nós, músicos. Foi um agradecimento de todos nós a todo acolhimento que o público nos dá e é, sem dúvida nenhuma, uma forma também de engrandecermos a nossa cultura com possíveis futuras gravações desse repertório, para que ele seja conhecido não só amplamente em nosso estado, mas também nacionalmente”, revelou o maestro.
Uma das obras apresentadas no espetáculo leva o nome ‘Sergipanidade’. O autor é o violinista concertista Fabiano Santana. “A obra ‘Sergipanidade’ é uma viagem musical, como se fosse a trilha sonora da alma do sergipano. Nela, há algumas imagens mentais que fazem alusão às raízes da sergipanidade. Há diversos elementos que representam o povo sergipano, como o triângulo e a zabumba que trazem o ritmo que representa o povo sergipano. Sons e instrumentos que representam o bacamarte, o encontro de espadas, que representa a Chegança. Então é um mergulho nas nossas raízes, uma peça feita em homenagem à cultura de Sergipe”, reforçou o violinista.