Domingo, 19 De Janeiro De 2025
       
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Os órfãos da Covid


Publicado em 27 de agosto de 2021
Por Jornal Do Dia


 

Os órfãos da covid-19 em situação de vulnerabilidade social não 
serão abandonados à própria sorte. Ao menos, não em Sergi
pe. O governo do estado está atento ao drama vivido por milhares de crianças e adolescentes privados de apoio dos próprios pais por força da pandemia.
Em todo o território nacional, a pandemia já ceifou a vida de quase 600 mil brasileiros. Muitos, entre estes, eram arrimos de família. Não bastasse o luto, quem fica ainda tem de enfrentar o desamparo, a repentina luta pela sobrevivência, a fome. 
O programa Sergipe Acolhe foi pensado justamente para resguardar a infância de tal apuro. O próprio governador Belivaldo Chagas faz questão de explicar a sua principal motivação. 
"Não poderíamos ficar de braços cruzados com esta realidade tão difícil e delicada para as novas gerações. Além de criar outras políticas públicas específicas para este público, vamos ajudar os jovens oriundos de famílias mais vulneráveis, que perderam seus pais por causa da Covid-19, com este auxílio mensal".
Não se trata de pouca gente. Mais de 113 mil menores de idade brasileiros perderam o pai, a mãe, ou ambos, para a covid-19 entre março de 2020 e abril de 2021. Se consideradas as crianças e adolescentes que tinham como principal cuidador os avós, esse número salta para 130 mil no país. Globalmente, a cifra ultrapassa 1,5 milhão de órfãos, de acordo com um estudo publicado em julho, no periódico científico Lancet.
Elogiável, a iniciativa do Governo de Sergipe não tem nada de excepcional. Trata-se, antes, de honrar as obrigações impostas pela Constituição ao poder executivo, em todas as esferas da República. Se o exemplo que chega de Brasília aponta em sentido diferente, é porque o flerte com a exceção virou regra no Palácio do Planalto.

Os órfãos da covid-19 em situação de vulnerabilidade social não  serão abandonados à própria sorte. Ao menos, não em Sergi pe. O governo do estado está atento ao drama vivido por milhares de crianças e adolescentes privados de apoio dos próprios pais por força da pandemia.
Em todo o território nacional, a pandemia já ceifou a vida de quase 600 mil brasileiros. Muitos, entre estes, eram arrimos de família. Não bastasse o luto, quem fica ainda tem de enfrentar o desamparo, a repentina luta pela sobrevivência, a fome. 
O programa Sergipe Acolhe foi pensado justamente para resguardar a infância de tal apuro. O próprio governador Belivaldo Chagas faz questão de explicar a sua principal motivação. 
"Não poderíamos ficar de braços cruzados com esta realidade tão difícil e delicada para as novas gerações. Além de criar outras políticas públicas específicas para este público, vamos ajudar os jovens oriundos de famílias mais vulneráveis, que perderam seus pais por causa da Covid-19, com este auxílio mensal".
Não se trata de pouca gente. Mais de 113 mil menores de idade brasileiros perderam o pai, a mãe, ou ambos, para a covid-19 entre março de 2020 e abril de 2021. Se consideradas as crianças e adolescentes que tinham como principal cuidador os avós, esse número salta para 130 mil no país. Globalmente, a cifra ultrapassa 1,5 milhão de órfãos, de acordo com um estudo publicado em julho, no periódico científico Lancet.
Elogiável, a iniciativa do Governo de Sergipe não tem nada de excepcional. Trata-se, antes, de honrar as obrigações impostas pela Constituição ao poder executivo, em todas as esferas da República. Se o exemplo que chega de Brasília aponta em sentido diferente, é porque o flerte com a exceção virou regra no Palácio do Planalto.

 

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