Segunda, 13 De Janeiro De 2025
       
**PUBLICIDADE
Publicidade

Ouro de tolo


Publicado em 17 de janeiro de 2021
Por Jornal Do Dia


 

Por vezes, a perversidade dos criminosos chega 
às raias do desumano. Segundo o Procon de São 
Paulo, já há quem esteja vendendo vacinas falsificadas aos desavisados.
Tudo indica, não vai ficar por isso mesmo. Ontem, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça e Segurança Pública informou que já saiu a campo, a fim de enquadrar o comércio do ouro de tolo. Convém observar, no entanto, que os bandidos aproveitaram a oportunidade criada pela negligência do estado brasileiro.
Mundo afora, dezenas de países já deram início à imunização. No Brasil, a data anunciada para o início da vacinação, o próximo dia 20, tem tudo para ser adiada. Os sinais estão aí, para quem quiser ver. Não bastasse o comportamento claudicante das autoridades à frente do assunto, o presidente Bolsonaro e o ministro Pazuello, há também as consequências. Os gestores foram irresponsáveis, esperaram demais, até o limite.
Segunda-feira termina o prazo de dez dias estabelecido pela própria Anvisa para dar uma resposta aos pedidos de uso emergencial realizado pelos laboratórios interessados no comércio do imunizante. Passada a única certeza – a data fixada pela Anvisa -, resta um caminhão de dúvidas. Entre estas, a maior de todas é qual vacina será finalmente distribuída por prefeitos e governadores aos brasileiros.
A importação de dois milhões de doses da vacina de Oxford fabricadas na Índia foi vetada pelo governo indiano. Ao mesmo tempo, o Ministério da Saúde requisitou todo o estoque da CoronaVac em poder do Butantan, seis milhões de doses, em São Paulo. A guerra particular de Bolzonaro com governador João Doria, contudo, pode levar a distribuição da vacina até os tribunais.
Por enquanto, só a vacina de água com açúcar está no horizonte dos brasileiros.

Por vezes, a perversidade dos criminosos chega  às raias do desumano. Segundo o Procon de São  Paulo, já há quem esteja vendendo vacinas falsificadas aos desavisados.
Tudo indica, não vai ficar por isso mesmo. Ontem, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça e Segurança Pública informou que já saiu a campo, a fim de enquadrar o comércio do ouro de tolo. Convém observar, no entanto, que os bandidos aproveitaram a oportunidade criada pela negligência do estado brasileiro.
Mundo afora, dezenas de países já deram início à imunização. No Brasil, a data anunciada para o início da vacinação, o próximo dia 20, tem tudo para ser adiada. Os sinais estão aí, para quem quiser ver. Não bastasse o comportamento claudicante das autoridades à frente do assunto, o presidente Bolsonaro e o ministro Pazuello, há também as consequências. Os gestores foram irresponsáveis, esperaram demais, até o limite.
Segunda-feira termina o prazo de dez dias estabelecido pela própria Anvisa para dar uma resposta aos pedidos de uso emergencial realizado pelos laboratórios interessados no comércio do imunizante. Passada a única certeza – a data fixada pela Anvisa -, resta um caminhão de dúvidas. Entre estas, a maior de todas é qual vacina será finalmente distribuída por prefeitos e governadores aos brasileiros.
A importação de dois milhões de doses da vacina de Oxford fabricadas na Índia foi vetada pelo governo indiano. Ao mesmo tempo, o Ministério da Saúde requisitou todo o estoque da CoronaVac em poder do Butantan, seis milhões de doses, em São Paulo. A guerra particular de Bolzonaro com governador João Doria, contudo, pode levar a distribuição da vacina até os tribunais.
Por enquanto, só a vacina de água com açúcar está no horizonte dos brasileiros.

 

**PUBLICIDADE



Capa do dia
Capa do dia



**PUBLICIDADE


**PUBLICIDADE
Publicidade