Quarta, 15 De Janeiro De 2025
       
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Pela primeira vez uma mulher deverá comandar a OMC


Publicado em 29 de novembro de 2020
Por Jornal Do Dia


 

Abordarei adiante alguns pontos do 
movimento de sucessão em anda
mento na  Organização Mundial do Comércio (OMC), que é uma organização internacional que trata das regras globais do comércio entre as nações. Sua principal função é garantir que o comércio flua da maneira mais suave, previsível e livre possível
Este processo de mudança no comando da OMC foi antecipado porque o então Diretor Geral da organização, o brasileiro, Roberto Azevêdo deixou o cargo em 31 de agosto de 2020, um ano antes do término de seu mandato. 
O Presidente do Conselho Geral David Walker da Nova Zelândia informou aos membros em 20 de maio de 2020 que o processo de nomeação do próximo Diretor Geral da OMC começaria formalmente em 8 de junho de 2020, com nomeações aceitas a partir dessa data até 8 de julho 2020.
Conforme informações da OMC, ao final do período de indicação, oito candidatos haviam sido apresentados por seus respectivos governos. Depois disso, existe um processo seletivo que vai reduzindo o número de candidatos até chegar-se a um consenso de quem será o escolhido.
Na primeira fase do processo seletivo, os oito candidatos fizeram as suas apresentações pela ordem de recepção das candidaturas. Os oito candidatos foram: Dr Jesús Seade Kuri (México), Dra. Ngozi Okonio-Jweala (Nigéria), Sr. Abdel-Hamid Mandouh (Egito), Sr. Tudor Ulianovschi (Moldávia), Sra. Yoo Myung-hee (República da Coreia), Sra. Amina C. Mohamed (Quênia), Sr. Mohammad Maziad Al-Tuwairi (Reino da Arábia Saudita) e Dr. Liam Fox (Reino Unido), portanto foram 5 homens e 3 mulheres de 8 diferentes países.
Esta primeira fase ocorreu da seguinte forma: cada candidato foi convidado a fazer uma breve apresentação de abertura. Isso foi seguido por um período de perguntas e respostas de no máximo uma hora e quinze minutos. Durante os últimos cinco minutos do período de perguntas e respostas, os candidatos tiveram a oportunidade de fazer uma declaração final, se assim o desejassem.
Após suas apresentações no Conselho Geral, cada candidato deu uma entrevista coletiva na OMC. Essas conferências de imprensa foram transmitidas ao vivo no site da OMC.
A segunda fase do processo em que os candidatos se apresentam aos associados, terminou a 7 de setembro de 2020. De 7 a 16 de setembro, o Embaixador Walker, junto com o Presidente do Órgão de Solução de Controvérsias (Dacio Castillo de Honduras) e o Presidente do Órgão de Revisão de Políticas Comerciais (Harald Aspelund da Islândia) consultou todos os membros da OMC para avaliar suas preferências e buscar para determinar qual candidato está melhor colocado para atrair o apoio do consenso. Nesta segunda fase ficaram ainda na disputa cinco candidatos.
Na reunião dos Chefes de Delegação em 18 de setembro de 2020, o Emb. Walker e seus dois co-facilitadores no processo de seleção revelaram os cinco candidatos que obtiveram o apoio mais amplo e profundo dos membros da OMC na primeira rodada de consultas e, conseqüentemente, deveriam avançar para a próxima etapa do processo.
Os cincos candidatos que avançaram foram: Ngozi Okonjo-Iweala da Nigéria, Yoo Myung-hee da República da Coreia, Amina C. Mohamed do Quênia, Mohammad Maziad Al-Tuwaijri do Reino da Arábia Saudita Arabia e Liam Fox, do Reino Unido.
Uma segunda ronda de consultas ocorreu de 24 de setembro  a 6 de outubro de 2020, o Embaixador Walker e seus co-facilitadores divulgaram no dia 8 de outubro 2020 o resultado dessas consultas e os dois candidatos que avançaram para a terceira e última rodada de consultas, que determinará o sucessor de Roberto Azevêdo. A final ficou com duas candidatas: Ngozi Okonjo-Iweala da Nigéria e Yoo Myung-hee da República da Coreia. Conforme informado pela OMC, o resultado cria um precedente histórico para a organização, na medida em que assegura que a 7ª Diretora Geral se tornará a primeira mulher a liderar a organização.
Mas tem-se um impasse no momento e, a reunião de 09 de novembro que iria anunciar a nova Diretora Geral da OMC foi adiada, pois a escolhida por consenso pela maioria dos membros foi Ngozi Okonjo-Iweala da Nigéria, porém, os Estados Unidos constam, pois a preferência daque país é por Yoo Myung-hee da República da Coreia, e ainda não se tem uma data para definição do impasse, mas o certo é que uma delas será a nova Diretora Geral da OMC.
Adiante um perfil das duas finalistas:
Ngozi Okonjo-Iweala – Nasceu em Ogwashi-Uku – Nigéria em 13 de junho de 1954, ela é uma política e economista nigeriana que foi Ministra das Relações Exteriores de seu país em 2006 e atualmente chefia o Ministério das Finanças. Ela ganhou projeção internacional por seu trabalho no Banco Mundial, de 2007 a 2011, sendo inclusive uma das favoritas a substituir Robert Zoellick na presidência da organização. Okonjo-Iweala foi educada na Queen´s School, Enugu, St. Anne´s School, Molete e na International School Ibadan. Ele chegou nos Estados Unidos em 1973 cpara estudar na Universidade de Harvard, graduando-se em Economia em 1976, já em 1981, ela obteve seu Ph.D em Economia Regional e Desenvolvimento pelo Massachusetts Institute of Tecnologia (MIT).
Yoo Myung-hee, nasceu em 5 de junho de 1967 em Hanja na Coreia do Sul, ela é a atual Ministra do Comércio da Coréia do Sul, ela já trabalhou em várias agências governamentais do seu país. O sonho de infância era ser escritora e por isso, estudou literatura inglesa na Universidade Nacional de Seul, fez mestrado em Políticas Públicas, possui um JD (título de Bacharel em Direito) pela Vanderbilt University Law School e foi admitida na ordem dos Advogados do Estado de Nova York em 2003.
As duas candidatas possuem currículo, experiência e capacidade para comandar a OMC, agora aguardar o resultado e desejar pleno êxito e sucesso no comando de um dos organismos internacionais de grande protagonismo no cenário econômico mundial.

Abordarei adiante alguns pontos do  movimento de sucessão em anda mento na  Organização Mundial do Comércio (OMC), que é uma organização internacional que trata das regras globais do comércio entre as nações. Sua principal função é garantir que o comércio flua da maneira mais suave, previsível e livre possível
Este processo de mudança no comando da OMC foi antecipado porque o então Diretor Geral da organização, o brasileiro, Roberto Azevêdo deixou o cargo em 31 de agosto de 2020, um ano antes do término de seu mandato. 
O Presidente do Conselho Geral David Walker da Nova Zelândia informou aos membros em 20 de maio de 2020 que o processo de nomeação do próximo Diretor Geral da OMC começaria formalmente em 8 de junho de 2020, com nomeações aceitas a partir dessa data até 8 de julho 2020.
Conforme informações da OMC, ao final do período de indicação, oito candidatos haviam sido apresentados por seus respectivos governos. Depois disso, existe um processo seletivo que vai reduzindo o número de candidatos até chegar-se a um consenso de quem será o escolhido.
Na primeira fase do processo seletivo, os oito candidatos fizeram as suas apresentações pela ordem de recepção das candidaturas. Os oito candidatos foram: Dr Jesús Seade Kuri (México), Dra. Ngozi Okonio-Jweala (Nigéria), Sr. Abdel-Hamid Mandouh (Egito), Sr. Tudor Ulianovschi (Moldávia), Sra. Yoo Myung-hee (República da Coreia), Sra. Amina C. Mohamed (Quênia), Sr. Mohammad Maziad Al-Tuwairi (Reino da Arábia Saudita) e Dr. Liam Fox (Reino Unido), portanto foram 5 homens e 3 mulheres de 8 diferentes países.
Esta primeira fase ocorreu da seguinte forma: cada candidato foi convidado a fazer uma breve apresentação de abertura. Isso foi seguido por um período de perguntas e respostas de no máximo uma hora e quinze minutos. Durante os últimos cinco minutos do período de perguntas e respostas, os candidatos tiveram a oportunidade de fazer uma declaração final, se assim o desejassem.
Após suas apresentações no Conselho Geral, cada candidato deu uma entrevista coletiva na OMC. Essas conferências de imprensa foram transmitidas ao vivo no site da OMC.
A segunda fase do processo em que os candidatos se apresentam aos associados, terminou a 7 de setembro de 2020. De 7 a 16 de setembro, o Embaixador Walker, junto com o Presidente do Órgão de Solução de Controvérsias (Dacio Castillo de Honduras) e o Presidente do Órgão de Revisão de Políticas Comerciais (Harald Aspelund da Islândia) consultou todos os membros da OMC para avaliar suas preferências e buscar para determinar qual candidato está melhor colocado para atrair o apoio do consenso. Nesta segunda fase ficaram ainda na disputa cinco candidatos.
Na reunião dos Chefes de Delegação em 18 de setembro de 2020, o Emb. Walker e seus dois co-facilitadores no processo de seleção revelaram os cinco candidatos que obtiveram o apoio mais amplo e profundo dos membros da OMC na primeira rodada de consultas e, conseqüentemente, deveriam avançar para a próxima etapa do processo.
Os cincos candidatos que avançaram foram: Ngozi Okonjo-Iweala da Nigéria, Yoo Myung-hee da República da Coreia, Amina C. Mohamed do Quênia, Mohammad Maziad Al-Tuwaijri do Reino da Arábia Saudita Arabia e Liam Fox, do Reino Unido.
Uma segunda ronda de consultas ocorreu de 24 de setembro  a 6 de outubro de 2020, o Embaixador Walker e seus co-facilitadores divulgaram no dia 8 de outubro 2020 o resultado dessas consultas e os dois candidatos que avançaram para a terceira e última rodada de consultas, que determinará o sucessor de Roberto Azevêdo. A final ficou com duas candidatas: Ngozi Okonjo-Iweala da Nigéria e Yoo Myung-hee da República da Coreia. Conforme informado pela OMC, o resultado cria um precedente histórico para a organização, na medida em que assegura que a 7ª Diretora Geral se tornará a primeira mulher a liderar a organização.
Mas tem-se um impasse no momento e, a reunião de 09 de novembro que iria anunciar a nova Diretora Geral da OMC foi adiada, pois a escolhida por consenso pela maioria dos membros foi Ngozi Okonjo-Iweala da Nigéria, porém, os Estados Unidos constam, pois a preferência daque país é por Yoo Myung-hee da República da Coreia, e ainda não se tem uma data para definição do impasse, mas o certo é que uma delas será a nova Diretora Geral da OMC.
Adiante um perfil das duas finalistas:
Ngozi Okonjo-Iweala – Nasceu em Ogwashi-Uku – Nigéria em 13 de junho de 1954, ela é uma política e economista nigeriana que foi Ministra das Relações Exteriores de seu país em 2006 e atualmente chefia o Ministério das Finanças. Ela ganhou projeção internacional por seu trabalho no Banco Mundial, de 2007 a 2011, sendo inclusive uma das favoritas a substituir Robert Zoellick na presidência da organização. Okonjo-Iweala foi educada na Queen´s School, Enugu, St. Anne´s School, Molete e na International School Ibadan. Ele chegou nos Estados Unidos em 1973 cpara estudar na Universidade de Harvard, graduando-se em Economia em 1976, já em 1981, ela obteve seu Ph.D em Economia Regional e Desenvolvimento pelo Massachusetts Institute of Tecnologia (MIT).
Yoo Myung-hee, nasceu em 5 de junho de 1967 em Hanja na Coreia do Sul, ela é a atual Ministra do Comércio da Coréia do Sul, ela já trabalhou em várias agências governamentais do seu país. O sonho de infância era ser escritora e por isso, estudou literatura inglesa na Universidade Nacional de Seul, fez mestrado em Políticas Públicas, possui um JD (título de Bacharel em Direito) pela Vanderbilt University Law School e foi admitida na ordem dos Advogados do Estado de Nova York em 2003.
As duas candidatas possuem currículo, experiência e capacidade para comandar a OMC, agora aguardar o resultado e desejar pleno êxito e sucesso no comando de um dos organismos internacionais de grande protagonismo no cenário econômico mundial.

 

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