Quarta, 15 De Janeiro De 2025
       
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Petrobras põe o Tecarmo à venda


Publicado em 25 de outubro de 2020
Por Jornal Do Dia


Pintura de Bené Santana

A Petrobras anunciou na sexta-feira 
(23) a etapa de divulgação de opor
tunidade (teaser) referente à venda da totalidade de suas participações no Polo Carmópolis, que inclui 11 concessões de campos terrestres localizados em Sergipe.
Estão incluídos na oferta 3 mil poços de petróleo em produção, 17 estações de tratamento de óleo, uma estação de gás em Carmópolis, aproximadamente 350 km de gasodutos e oleodutos, o Terminal Aquaviário de Aracaju (Tecarmo), o oleoduto Bonsucesso-Atalaia, uma unidade de processamento de gás natural e uma estação de processamento de óleo.
Na semana passada, o jornal Valor Econômico ao analisar o novo plano estratégico da petrolífera, a ser divulgado em detalhes no próximo mês, previu que a Petrobras pode retirar da lista de prioridade o projeto de produção em águas profundas na costa de Sergipe. Prevista para 2024 dentro do plano 2020-2024, a primeira plataforma do projeto em águas sergipanas é considerada no momento, nas apresentações institucionais da Petrobras, como "em estudo".
No mês de julho, a Petrobras já havia anunciado o "descomissionamento" da FPSO Piranema na Bacia de Sergipe-Alagoas. É mais uma confirmação do que a companhia tem mesmo pressa em deixar o estado de Sergipe. FPSO significa Floating Production Storage and Offloading (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência). Instalada na Bacia Sergipe-Alagoas, litoral sul, na altura de Estância, a plataforma foi inaugurada em 2007 e tem capacidade de produção de até 30 mil barris por dia de óleo e estocagem de 300 mil barris.
No caso de Piranema, instalada no litoral sul de Sergipe, na altura do município de Estância, a Petrobras vai simplesmente devolver a estrutura da plataforma, sem procurar sequer empresas que poderiam se interessar pela exploração, como ocorre no caso do campo da Tartaruga, em Pirambu, posto à venda pela companhia no último dia 29 de junho.
Em primeiro de abril de 2020, a Petrobras paralisou a produção nas plataformas de exploração de petróleo e gás natural em águas rasas no estado de Sergipe, desativou a sua sede em Aracaju e fechou o Tecarmo, terminal de processamento montado há mais de 40 anos na Atalaia que recebia todo o petróleo e gás extraído das plataformas, e era responsável pela distribuição de gás de cozinha para municípios de Sergipe, Alagoas e Pernambuco.
Em Sergipe, a companhia ainda tem 27 plataformas marítimas de óleo e gás, sendo 26 em águas rasas. O principal é o Campo de Guaricema, descoberto em 1968 e que foi a primeira exploração feita pela Petrobras no mar. Atualmente, Guaricema tem oito plataformas. As outras se estendem no litoral sergipano, pelos campos de Caioba (três), Camorim (10), Dourado (três), e Robalo (um).
Sem força política e com a completa paralisia do governo, o estado de Sergipe vai perdendo tudo o que conquistou a partir da década de 1960. A pobreza e a miséria vão aumentar ainda mais.

A Petrobras anunciou na sexta-feira  (23) a etapa de divulgação de opor tunidade (teaser) referente à venda da totalidade de suas participações no Polo Carmópolis, que inclui 11 concessões de campos terrestres localizados em Sergipe.
Estão incluídos na oferta 3 mil poços de petróleo em produção, 17 estações de tratamento de óleo, uma estação de gás em Carmópolis, aproximadamente 350 km de gasodutos e oleodutos, o Terminal Aquaviário de Aracaju (Tecarmo), o oleoduto Bonsucesso-Atalaia, uma unidade de processamento de gás natural e uma estação de processamento de óleo.
Na semana passada, o jornal Valor Econômico ao analisar o novo plano estratégico da petrolífera, a ser divulgado em detalhes no próximo mês, previu que a Petrobras pode retirar da lista de prioridade o projeto de produção em águas profundas na costa de Sergipe. Prevista para 2024 dentro do plano 2020-2024, a primeira plataforma do projeto em águas sergipanas é considerada no momento, nas apresentações institucionais da Petrobras, como "em estudo".
No mês de julho, a Petrobras já havia anunciado o "descomissionamento" da FPSO Piranema na Bacia de Sergipe-Alagoas. É mais uma confirmação do que a companhia tem mesmo pressa em deixar o estado de Sergipe. FPSO significa Floating Production Storage and Offloading (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência). Instalada na Bacia Sergipe-Alagoas, litoral sul, na altura de Estância, a plataforma foi inaugurada em 2007 e tem capacidade de produção de até 30 mil barris por dia de óleo e estocagem de 300 mil barris.
No caso de Piranema, instalada no litoral sul de Sergipe, na altura do município de Estância, a Petrobras vai simplesmente devolver a estrutura da plataforma, sem procurar sequer empresas que poderiam se interessar pela exploração, como ocorre no caso do campo da Tartaruga, em Pirambu, posto à venda pela companhia no último dia 29 de junho.
Em primeiro de abril de 2020, a Petrobras paralisou a produção nas plataformas de exploração de petróleo e gás natural em águas rasas no estado de Sergipe, desativou a sua sede em Aracaju e fechou o Tecarmo, terminal de processamento montado há mais de 40 anos na Atalaia que recebia todo o petróleo e gás extraído das plataformas, e era responsável pela distribuição de gás de cozinha para municípios de Sergipe, Alagoas e Pernambuco.
Em Sergipe, a companhia ainda tem 27 plataformas marítimas de óleo e gás, sendo 26 em águas rasas. O principal é o Campo de Guaricema, descoberto em 1968 e que foi a primeira exploração feita pela Petrobras no mar. Atualmente, Guaricema tem oito plataformas. As outras se estendem no litoral sergipano, pelos campos de Caioba (três), Camorim (10), Dourado (três), e Robalo (um).
Sem força política e com a completa paralisia do governo, o estado de Sergipe vai perdendo tudo o que conquistou a partir da década de 1960. A pobreza e a miséria vão aumentar ainda mais.

Abstenção pode aumentar

A falta de entusiasmo dos eleitores e a pandemia da covid-19 podem aumentar o percentual de eleitores que não pretendem votar no próximo pleito municipal, em 15 de novembro. Em Aracaju, na eleição de 2016, a abstenção foi de 18,04 no primeiro turno e 18,94% no segundo turno.

A professora da USP, Lorena Barberia, ouvida pela FSP, afirma que, em outros países onde houve eleições durante a pandemia, pessoas que são consideradas de grupos de risco, como os que têm mais de 60 anos, compareceram menos às urnas.

Existe também a preocupação de que eleitores que se sentem mais afetados pela pandemia se sintam ameaçados com uma possível mobilização de grupos que não respeitam protocolos para evitar contágio, como o uso de máscara e distanciamento social.

"Imagine um município pequeno, em que parte da população não acredita em usar máscaras, em distanciamento social, faz aglomeração, e eu, que estou no grupo de risco, gostaria de ir votar. Será que eu vou sair, arriscar a minha vida em frente a esse grupo que está mobilizado e me ameaçando?", questiona a professora Lorena na FSP.

Desde já, os candidatos deveriam reforçar as campanhas da justiça eleitoral para mostrar a importância do voto.

Situação de

bolsonaristas não é boa

A segunda pesquisa realizada pelo Ibope em Aracaju, divulgada pela TV Sergipe na última quinta-feira, constatou a disparada da rejeição dos candidatos que se dizem abertamente alinhados ao presidente Jair Bolsonaro.

O candidato Lúcio Flávio (Avante), apoiado pela ministra Damares Alves, com apenas 2% da preferência do eleitorado, alcançou uma rejeição de 14 pontos percentuais. Almeida Lima, que disputa a eleição pelo partido ao qual é filiado o vice-presidente da República, o PRTB, é o nome mais rejeitado pelos eleitores entrevistados pelo Ibope – 47% dizem não votar nele de jeito nenhum.

Em segundo lugar no quesito rejeição, com 31% – salto de 6 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior -, aparece o candidato Rodrigo Valadares (PTB), que se apresenta como legítimo representante do bolsonarismo na capital sergipana. O candidato Paulo Márcio (DC), que também buscar conquistar o voto dos eleitores identificados com as bandeiras defendidas por Bolsonaro, é rejeitado por 13% dos entrevistados, um crescimento significativo de 6 pontos.

Já quem mais cresceu em rejeição foi Danielle Garcia, do Cidadania. Embora ligada ao ex-juiz Sérgio Moro e sem citar o presidente, Danielle é candidata do senador Alessandro Vieira, que, na última semana, publicou foto com Bolsonaro, com o claro interesse de demonstrar aproximação com o presidente. A rejeição de Danielle avançou 13 pontos percentuais e chegou a 25%.

O prefeito Edvaldo Nogueira (PDT), que disputa a reeleição, é o único candidato cuja avaliação positiva supera a rejeição: é o preferido de 34% dos eleitores e tem uma rejeição de 28%.

Embora esteja sendo bastante utilizado na propaganda eleitoral, o apoio da vice-governadora Eliane Aquino a Márcio Macêdo, em quase nada ajudou o postulante à Prefeitura de Aracaju. Nesse período o petista variou positivamente, dentro da margem de erro, em apenas um ponto percentual. Já a rejeição subiu para 22%.

Sintese dividido

Os professores Ângela Melo e Joel Almeida dividem as atenções dos professores ligados ao comando do Sintese. O racha do grupo, até então liderado pela professora Ana Lúcia, agora candidata a vice-prefeita na chapa de Márcio Macêdo (PT), ocorreu no ano passado, quando Ana e o deputado Iran Barbosa trocaram a Articulação de Esquerda, tendência interna do PT, pela Militância Socialista.

Ana Lúcia e Iran comandam a campanha de Ângela, enquanto Joel tem o apoio da diretoria da CUT e parte do Sintese e segue na Articulação de Esquerda. Nas eleições de 2016, Iran – único representante do Sintese no pleito – foi o vereador mais votado de Aracaju. Agora o comando da classe está dividido.

Defensora e delegada

Quando usou uma pesquisa fajuta para descartar a candidatura da defensora pública Emília Correia (Podemos) em favor da delegada Danielle Garcia (Cidadania) na disputa pela Prefeitura de Aracaju, o senador Delegado Alessandro apostava que o eleitorado aracajuano ainda estava embriagado com a febre Bolsonaro, que acabou garantindo a sua improvável eleição em 2018.

Insatisfeita, Emília levou o seu partido para a coligação do deputado Rodrigo Valadares (PTB), que se apresenta como candidato de Bolsonaro à PMA, e deverá ser um dos vereadores mais votados da capital.

Entre a delegada que prende e arrebenta, parece que o eleitorado pobre simpatiza mais com a defensora que faz de tudo para retirar os injustiçados da cadeia.

TSE lança

tira-dúvidas no WhatsApp

Para ajudar a tirar dúvidas dos eleitores, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou um assistente virtual que funciona pelo aplicativo do WhatsApp. Chamado de "Tira-Dúvidas Eleitoral no WhatsApp", o recurso foi lançado com o objetivo de facilitar o acesso do eleitor a informações relevantes sobre as eleições municipais de 2020 e reforçar o combate à desinformação durante o período eleitoral.

O tira-dúvidas funciona por meio de um chatbot ou bot (assistente virtual), como também é chamado, que traz informações sobre diferentes temas de interesse do eleitor, desde cuidados com a saúde para votar, informações sobre dia, horário e local de votação até dicas para mesários e informações sobre candidatura, entre outros temas.

Para interagir com o assistente virtual, basta acessar a câmera do seu celular e apontá-la para o QR Code, ou adicionar o telefone +55 61 9637-1078 à sua lista de contatos, ou por meio do link wa.me/556196371078.

A cada tema apresentado, o chatbot oferece uma série de tópicos para o eleitor escolher. Após digitar o número do tópico escolhido, o assistente virtual apresenta as informações solicitadas.

Segundo o TSE, o assistente virtual oferece ainda um serviço voltado exclusivamente ao esclarecimento de notícias falsas, as chamadas fake news, envolvendo o processo eleitoral brasileiro. O tópico, chamado de "Fato ou Boato?" disponibiliza ao usuário alguns conteúdos desmentidos por agências de checagem de fatos.

Por meio dele é possível desmistificar "os principais boatos sobre a urna eletrônica ou assistir a vídeos do biólogo e divulgador científico Átila Iamarino, com dicas de como identificar conteúdos enganosos disseminados por meio da internet durante a pandemia de covid-19, informou o TSE.

Além disso, o TSE firmou acordo com representante do setor de telecomunicações no Brasil, para garantir que usuários possam acessar conteúdos do site da Justiça Eleitoral sem gastar seu pacote de dados entre setembro e novembro, no período que vai desde a campanha eleitoral até o fim do segundo turno.

Com agências

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