Terça, 25 De Março De 2025
       
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PF e Ibama apreendem 1.000 armadilhas ilegais no Rio São Francisco


Publicado em 01 de março de 2025
Por Jornal Do Dia Se


As armadilhas foram queimadas no local da apreensão (Divulgação/PF)

Milton Alves Júnior

Um trabalho em conjunto desenvolvido entre profissionais da Polícia Federal e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), resultou na apreensão de 1.000 armadilhas ilegais criadas por pescadores no Rio São Francisco. Denominada ‘Operação Carrancas’, a ação aconteceu entre a última segunda-feira (24), e a tarde desta sexta-feira (28), com foco central no combate a crimes ambientais, especialmente a pesca ilegal durante o período de defeso. Com a finalidade de evitar que os covos fossem gradativamente recolocados de forma ilegal, todas foram apreendidos e destruídos pelos agentes federais.
Conforme destacado por ambientalistas, estas armadilhas costumam ser usadas com a finalidade de capturar pitu; em segundo plano estas estruturas resultam ainda na retenção de espécies como traíra, tilápia, tucunaré e siri, comprometendo – desta forma, a biodiversidade do rio. No decorrer dos cinco dias de intervenção fiscalizatória cerca de 5.000 pitus foram resgatados ainda com vida e devolvidos ao habitat natural. A contabilidade é feita pela média de tamanho e peso. O resultado representativo contribuiu para que a Superintendência Regional da Polícia Federal e do Ibama decidissem em conjunto em manter fiscalizações paliativas ao longo do rio como forma de minimizar o retorno da pesca ilegal.
De acordo com o Ibama, a multa é de R$ 5 mil por cada pitú pescado. Se, além da pesca, for constatado o comércio ilegal, o valor sobre para R$ 10 mil. Além da multa, quem for flagrado descumprindo o defeso responde a processo de crime ambiental, que pode resultar em até 5 anos de prisão. O JORNAL DO DIA tem destacado que o período de defeso em Sergipe aconteceu entre o dia 1º de novembro do ano passado até a noite de ontem, 28 de fevereiro, proibindo a pesca de algumas espécies para garantir a reprodução e sustentabilidade dos estoques pesqueiros. O JD ressalta ainda que o pitu (Macrobrachium carcinus) segue com captura e comercialização proibidas por tempo indeterminado devido ao risco de extinção.

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