Terça, 13 De Maio De 2025
       
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PF faz buscas em apartamento de empresário na Atalaia


Publicado em 15 de fevereiro de 2020
Por Jornal Do Dia


 

A Polícia Federal deflagrou ontem a ‘Operação Presságio’, que investiga denúncias de corrupção e irregularidades em contratos de uma ONG de Minas Gerais com uma prefeitura do interior do Acre. Os agentes saíram às ruas para cumprir sete mandados de prisão e 38 de busca e apreensão em seis estados. Um dos mandados de busca foi expedido para Sergipe e cumprido. No início da manhã, equipes de agentes estiveram no apartamento de um empresário, em um condomínio no bairro Atalaia (zona sul de Aracaju), onde vários documentos foram recolhidos. Não houve prisões. Os outros mandados foram cumpridos nos estados do Acre, Amazonas, Minas Gerais, Rondônia e Distrito Federal.
A investigação durou mais de um ano eapuravaum esquema que envolveu os contratos firmados entre a Prefeitura Municipal de Cruzeiro do Sul (AC) e a ONG CBCN (Centro Brasileiro para Conservação da Natureza e Desenvolvimento Sustentável), fundada em 1967 e sediada em Viçosa (MG). Segundo a PF, a CBCN firmou cinco termos com diversas secretarias do Município, no valor de R$ 52 milhões e recebeu a metade do valor (R$ 27 milhões) até o fim do exercício de 2019.
A polícia apurou que os serviços licitados pela prefeitura acreana não foram efetivamente cumpridos. "Sequer existe a possibilidade de que venham a sê-lo, até o fim da vigência dos contratos com a ONG supracitada. A referida ONG deveria, até 2021, tornar Cruzeiro do Sul autossuficiente na produção de energia por meio do aproveitamento do lixo produzido no município. Com efeito, o serviço de coleta de lixo prestado em Cruzeiro do Sul está muito distante disso", diz a PF, em nota oficial.
Outra constatação das investigações é a de que os pagamentos que a CBCNrecebia da 
O nome da operação, ‘Presságio’, se refere à descoberta de que os integrantes da suposta organização criminosa pressentiam e temiam que logo o esquema seria descoberto e eles presos.Além de mandar apreender documentos, mídias eletrônicas, processos licitatórios e notas fiscais, a Justiça decretou o bloqueio de R$ 3.840.000,00 dos investigados. Todos devem ser indiciados pelos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, quadrilha ou bando, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. A ONG CBCN nega que tenha havido qualquer desvio de verbas nem recebimento de valores sem contraprestação, e que os valores repassados pela Prefeitura de Cruzeiro do Sul foram todos aplicados na execução dos objetos dos termos de colaboração firmados com o ente municipal.

A Polícia Federal deflagrou ontem a ‘Operação Presságio’, que investiga denúncias de corrupção e irregularidades em contratos de uma ONG de Minas Gerais com uma prefeitura do interior do Acre. Os agentes saíram às ruas para cumprir sete mandados de prisão e 38 de busca e apreensão em seis estados. Um dos mandados de busca foi expedido para Sergipe e cumprido. No início da manhã, equipes de agentes estiveram no apartamento de um empresário, em um condomínio no bairro Atalaia (zona sul de Aracaju), onde vários documentos foram recolhidos. Não houve prisões. Os outros mandados foram cumpridos nos estados do Acre, Amazonas, Minas Gerais, Rondônia e Distrito Federal.
A investigação durou mais de um ano eapuravaum esquema que envolveu os contratos firmados entre a Prefeitura Municipal de Cruzeiro do Sul (AC) e a ONG CBCN (Centro Brasileiro para Conservação da Natureza e Desenvolvimento Sustentável), fundada em 1967 e sediada em Viçosa (MG). Segundo a PF, a CBCN firmou cinco termos com diversas secretarias do Município, no valor de R$ 52 milhões e recebeu a metade do valor (R$ 27 milhões) até o fim do exercício de 2019.
A polícia apurou que os serviços licitados pela prefeitura acreana não foram efetivamente cumpridos. "Sequer existe a possibilidade de que venham a sê-lo, até o fim da vigência dos contratos com a ONG supracitada. A referida ONG deveria, até 2021, tornar Cruzeiro do Sul autossuficiente na produção de energia por meio do aproveitamento do lixo produzido no município. Com efeito, o serviço de coleta de lixo prestado em Cruzeiro do Sul está muito distante disso", diz a PF, em nota oficial.
Outra constatação das investigações é a de que os pagamentos que a CBCNrecebia da 
O nome da operação, ‘Presságio’, se refere à descoberta de que os integrantes da suposta organização criminosa pressentiam e temiam que logo o esquema seria descoberto e eles presos.Além de mandar apreender documentos, mídias eletrônicas, processos licitatórios e notas fiscais, a Justiça decretou o bloqueio de R$ 3.840.000,00 dos investigados. Todos devem ser indiciados pelos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, quadrilha ou bando, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. A ONG CBCN nega que tenha havido qualquer desvio de verbas nem recebimento de valores sem contraprestação, e que os valores repassados pela Prefeitura de Cruzeiro do Sul foram todos aplicados na execução dos objetos dos termos de colaboração firmados com o ente municipal.

 

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