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Planet Hemp celebra os 30 anos de fumaça da banda


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Publicado em 03 de maio de 2024
Por Jornal Do Dia Se


No dia 11 de julho, o Espaço Unimed em São Paulo será palco de um show histórico na trajetória do Planet Hemp: a gravação do especial (ainda se fala DVD?) comemorativo dos 30 anos da banda. Intitulado “Baseado em Fatos Reais: 30 Anos de Fumaça”, o show reunirá a essência de três décadas de uma jornada que não apenas influenciou o cenário musical e político do país, mas, sobretudo, surgiu como uma voz audaciosa na defesa da legalização da m@conh@, confrontando as estruturas conservadoras da sociedade brasileira.
O show terá algumas participações pra lá de especiais, entre elas já estão confirmadas: Pitty, BaianaSystem, Major RD, Rodrigo Lima (vocalista da banda DeadFish) e DJ Zegon, entre outros amigos e aliados que a banda adquiriu ao longo destes anos de estrada, rodando de norte à sul por este país. Em breve outras participações serão anunciadas. A produção musical será de Daniel Ganjaman.
A banda promete um show totalmente inédito, com cenário inspirado nas “Green Houses e nos Jardins Suspensos da Babilónia”, com uma experiência imersiva, além de exibição de registros históricos em áudio e vídeo, proporcionando ao público uma viagem inédita. A cenografia (assinada por Tito Sabatini & Paulinho Lebrão), será um elemento à parte, trazendo surpresas que vão chapar o público presente. “Desde o começo, o Planet Hemp já tinha a preocupação de entregar um show com palco interessante e dessa vez não vai ser diferente. Indo de encontro ao nosso último disco “Jardineiros”, nossa ideia é criar o nosso próprio Jardim Suspenso da Babilônia, afinal de contas, o futuro é cannabico!” comenta Marcelo D2.
O momento atual confirma a verve criativa e potência do Planet Hemp no cenário contemporâneo. A banda foi premiada recentemente com dois LatinGrammys para seu último disco “Jardineiros” e está confirmada no Rock in Rio 2024. “A gente tem visto cada vez mais uma galera bem nova nos shows do Planet Hemp, o que mostra que nossas músicas dialogam muito com a juventude de hoje. Trinta anos se passaram e pouca coisa aconteceu naquilo que sempre defendemos”, afirma Marcelo D2.
“Desde que a gente voltou à ativa, percebemos que a molecada domina a platéia dos shows, de forma brutal e inconteste. Muita gente que foi barrada nas antigas por ser menor de idade; gente que cresceu ouvindo falar da banda, e que nem tinha perspectiva alguma de poder conferir ao vivo (numa situação que colocava o Planet quase que na categoria de “lenda urbana”). E o resultado final disso é que a potência da banda também se renova, sem uma plateia energética e ativa, a catarse que a gente busca não atingiria esse grau todo, que acontece quando a gente pisa no palco.” Comenta BNegão.
Desde sua formação em 1993 no Rio de Janeiro, o Planet Hemp se destacou pela sua fusão única de estilos e pelos flows inovadores, trazendo a energia dos subúrbios cariocas que desaguaram na Lapa, movidos à uma sonoridade que trouxe toda urgência e impertinência necessária àquele momento, e que rapidamente se tornou sua assinatura. Com letras que desafiavam o status quo e faziam defesa contínua da legalização da maconha e dos direitos da população esquecida pelos governos, a banda se firmou como uma voz ativa contra a criminalização dos usuários da maconha, contra a violência policial, além de todo e qualquer tipo de discriminação. Do disco “Usuário” de 1995 até o recente “Jardineiros” de 2022, a folha corrida da Ex- Quadrilha da Fumaça é extensa, consistente e relevante.

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