Sábado, 28 De Dezembro De 2024
       
**PUBLICIDADE
Publicidade

PMA prorroga decreto de emergência e amplia leitos


Publicado em 04 de junho de 2020
Por Jornal Do Dia


 

A Prefeitura de Aracaju prorrogou até o dia 10 de junho as medidas de combate ao coronavírus no município. A decisão foi tomada pelo prefeito Edvaldo Nogueira durante reunião do Comitê de Operações Emergenciais (COE), na manhã desta quarta-feira, 3. A manutenção das medidas foi definida levando em consideração o crescimento dos casos, o baixo índice de isolamento social na cidade e a ocupação dos leitos hospitalares. Também ficou estabelecida a ampliação dos leitos de estabilização na rede municipal de saúde da capital: serão mais 10 leitos, com respiradores.
Continuam vigentes pelo novo decreto as medidas de isolamento social, a exemplo da proibição do funcionamento de serviços não-essenciais (como o centro comercial e shoppings centers) e de aglomerações (eventos e locais como cinemas, teatros e academias), do uso obrigatório de máscaras e da redução da frota do transporte público. Também está mantido o período de suspensão das aulas nas escolas, faculdades e universidades públicas e particulares até 30 de junho.
"Todas as medidas de isolamento social que tomamos até agora foram corretas, pois nos deram tempo para ampliar de maneira objetiva a estrutura de atendimento do sistema de Saúde. Ao mesmo tempo,  realizamos um trabalho de fiscalização muito eficiente e prestamos assistência social para quem se encontra em situação de vulnerabilidade social. Além de ter desenvolvido uma ação conjunta entre a Prefeitura e o governo do Estado. Tudo isto foi muito importante para impedir a rápida proliferação do vírus. Agora, diante dos dados científicos e do nosso planejamento, ainda se faz necessário manter as medidas do nosso decreto. As pessoas precisam continuar em casa. Ainda não chegamos ao ponto do relaxamento das regras", justificou o prefeito.
Leitos de estabilização – Sobre o quadro hospitalar, o prefeito anunciou a ampliação dos leitos de estabilização para pacientes com covid-19. Nos próximos dias, 10 leitos deste tipo, com a existência de respiradores, serão disponibilizados aos aracajuanos no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Jael Patrício. Eles se somam aos 16 leitos de estabilização já existentes na rede, exclusivos para coronavírus – já existem dois no hospital Nestor Piva, quatro no hospital Fernando Franco e 10 no Hospital de Campanha. "São leitos muito importantes, pois servem para, como o próprio nome sugere, estabilizar o paciente e evitar o agravamento do seu quadro de saúde", afirmou Edvaldo.
Quadro atual – A demora na liberação dos resultados dos exames pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen) foi abordada na reunião. Há, no momento, um acúmulo de 5.400 testes aguardando resultado. A avaliação no COE, corroborada pelo professor Paulo Martins, da Universidade Federal de Sergipe, é de que este represamento interfere na avaliação sobre a evolução dos casos na cidade.
Outro ponto discutido foi a orientação dada pelo Consórcio do Nordeste de adoção de isolamento social mais rígido, o lockdown, em Aracaju. O prefeito chamou a atenção que o estudo foi realizado com base em dados da semana passada, sem considerar a ampliação dos leitos públicos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) dos últimos dias. Com a disponibilização dos novos leitos, a ocupação está, atualmente, abaixo dos 80%, de modo que não é necessário o lockdown neste momento.
Na reunião, também foram analisados os números de casos confirmados por bairros. Pelo estudo apresentado pelo professor Paulo Martins, foi constatado o declínio no índice de isolamento social na capital sergipana e, como consequência, o aumento no número de pessoas contaminadas pela covid-19. Ele apontou os bairros Luzia, Jabotiana, Atalaia, Jardins e Farolândia como os que possuem os menores índices de isolamento e alertou para a faixa etária dos moradores (grande quantitativo de idosos) dessas localidades, como um fator preocupante. No estudo, o professor indicou uma queda acentuada no isolamento social em Aracaju aos fins de semana.
O secretário municipal da Fazenda, Jeferson Passos, responsável pelo grupo que define os protocolos técnicos que embasam as medidas restritivas, mostrou o aumento da ocupação dos leitos de enfermaria em Aracaju: de 39% para 49,6% em uma semana, o que também reforça a necessidade da manutenção do isolamento social. "Os parâmetros que temos atualmente são crescentes, a exemplo da ocupação dos leitos de retaguarda. A cidade continua no nível de Alerta II, o que prova que não é momento de relaxar, mas também não é hora de adotar um isolamento mais rígido", afirmou Passos.
Na avaliação de Edvaldo, as análises feitas na reunião são "realistas e pertinentes". "Temos visto um crescimento diário  dos casos e todos os apontamentos feitos aqui são fundamentais. Todas as decisões tomadas até o momento foram embasadas nos estudos, na ciência, e continuará sendo dessa forma. Inclusive, acredito na necessidade de incluir a média de dias de internamento dos pacientes nesses estudos para que possamos decidir sobre o aumento dos leitos de estabilização, se for necessário. Nossa prioridade sempre será a proteção de vidas e a prestação de um atendimento digno aos pacientes, como vem sendo feito. O trabalho realizado nas UBS exclusivas para síndromes gripais tem sido muito bem feito, estamos fazendo os exames e esse atendimento básico é fundamental para que não ocorra o agravamento na média e alta complexidade", destacou o prefeito.

A Prefeitura de Aracaju prorrogou até o dia 10 de junho as medidas de combate ao coronavírus no município. A decisão foi tomada pelo prefeito Edvaldo Nogueira durante reunião do Comitê de Operações Emergenciais (COE), na manhã desta quarta-feira, 3. A manutenção das medidas foi definida levando em consideração o crescimento dos casos, o baixo índice de isolamento social na cidade e a ocupação dos leitos hospitalares. Também ficou estabelecida a ampliação dos leitos de estabilização na rede municipal de saúde da capital: serão mais 10 leitos, com respiradores.
Continuam vigentes pelo novo decreto as medidas de isolamento social, a exemplo da proibição do funcionamento de serviços não-essenciais (como o centro comercial e shoppings centers) e de aglomerações (eventos e locais como cinemas, teatros e academias), do uso obrigatório de máscaras e da redução da frota do transporte público. Também está mantido o período de suspensão das aulas nas escolas, faculdades e universidades públicas e particulares até 30 de junho.
"Todas as medidas de isolamento social que tomamos até agora foram corretas, pois nos deram tempo para ampliar de maneira objetiva a estrutura de atendimento do sistema de Saúde. Ao mesmo tempo,  realizamos um trabalho de fiscalização muito eficiente e prestamos assistência social para quem se encontra em situação de vulnerabilidade social. Além de ter desenvolvido uma ação conjunta entre a Prefeitura e o governo do Estado. Tudo isto foi muito importante para impedir a rápida proliferação do vírus. Agora, diante dos dados científicos e do nosso planejamento, ainda se faz necessário manter as medidas do nosso decreto. As pessoas precisam continuar em casa. Ainda não chegamos ao ponto do relaxamento das regras", justificou o prefeito.

Leitos de estabilização – Sobre o quadro hospitalar, o prefeito anunciou a ampliação dos leitos de estabilização para pacientes com covid-19. Nos próximos dias, 10 leitos deste tipo, com a existência de respiradores, serão disponibilizados aos aracajuanos no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Jael Patrício. Eles se somam aos 16 leitos de estabilização já existentes na rede, exclusivos para coronavírus – já existem dois no hospital Nestor Piva, quatro no hospital Fernando Franco e 10 no Hospital de Campanha. "São leitos muito importantes, pois servem para, como o próprio nome sugere, estabilizar o paciente e evitar o agravamento do seu quadro de saúde", afirmou Edvaldo.

Quadro atual – A demora na liberação dos resultados dos exames pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen) foi abordada na reunião. Há, no momento, um acúmulo de 5.400 testes aguardando resultado. A avaliação no COE, corroborada pelo professor Paulo Martins, da Universidade Federal de Sergipe, é de que este represamento interfere na avaliação sobre a evolução dos casos na cidade.
Outro ponto discutido foi a orientação dada pelo Consórcio do Nordeste de adoção de isolamento social mais rígido, o lockdown, em Aracaju. O prefeito chamou a atenção que o estudo foi realizado com base em dados da semana passada, sem considerar a ampliação dos leitos públicos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) dos últimos dias. Com a disponibilização dos novos leitos, a ocupação está, atualmente, abaixo dos 80%, de modo que não é necessário o lockdown neste momento.
Na reunião, também foram analisados os números de casos confirmados por bairros. Pelo estudo apresentado pelo professor Paulo Martins, foi constatado o declínio no índice de isolamento social na capital sergipana e, como consequência, o aumento no número de pessoas contaminadas pela covid-19. Ele apontou os bairros Luzia, Jabotiana, Atalaia, Jardins e Farolândia como os que possuem os menores índices de isolamento e alertou para a faixa etária dos moradores (grande quantitativo de idosos) dessas localidades, como um fator preocupante. No estudo, o professor indicou uma queda acentuada no isolamento social em Aracaju aos fins de semana.
O secretário municipal da Fazenda, Jeferson Passos, responsável pelo grupo que define os protocolos técnicos que embasam as medidas restritivas, mostrou o aumento da ocupação dos leitos de enfermaria em Aracaju: de 39% para 49,6% em uma semana, o que também reforça a necessidade da manutenção do isolamento social. "Os parâmetros que temos atualmente são crescentes, a exemplo da ocupação dos leitos de retaguarda. A cidade continua no nível de Alerta II, o que prova que não é momento de relaxar, mas também não é hora de adotar um isolamento mais rígido", afirmou Passos.
Na avaliação de Edvaldo, as análises feitas na reunião são "realistas e pertinentes". "Temos visto um crescimento diário  dos casos e todos os apontamentos feitos aqui são fundamentais. Todas as decisões tomadas até o momento foram embasadas nos estudos, na ciência, e continuará sendo dessa forma. Inclusive, acredito na necessidade de incluir a média de dias de internamento dos pacientes nesses estudos para que possamos decidir sobre o aumento dos leitos de estabilização, se for necessário. Nossa prioridade sempre será a proteção de vidas e a prestação de um atendimento digno aos pacientes, como vem sendo feito. O trabalho realizado nas UBS exclusivas para síndromes gripais tem sido muito bem feito, estamos fazendo os exames e esse atendimento básico é fundamental para que não ocorra o agravamento na média e alta complexidade", destacou o prefeito.

 

**PUBLICIDADE



Capa do dia
Capa do dia



**PUBLICIDADE


**PUBLICIDADE
Publicidade