Domingo, 19 De Janeiro De 2025
       
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PNI vacila


Publicado em 17 de setembro de 2021
Por Jornal Do Dia


 

O claudicante Plano Nacional de Imunização, 
tardio, repleto de falhas, foi um dos principais 
obstáculos à retomada da atividade econômica no Brasil. As vacinas chegaram tarde e ainda são insuficientes. Trata-se de um fato. Mas o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, faz como o presidente Bolsonaro e tenta jogar a própria responsabilidade sobre os ombros dos governadores.
Segundo Queiroga, há excesso de vacinas no Brasil. O voluntarismo dos gestores estaduais, ansiosos para vacinar a população, seria culpado pelo avanço irregular do PNI, marcado por uma sucessão constrangedora de avanços e retrocessos. A afirmação, no entanto vai de encontro com a realidade. Em vários estados, a campanha de Imunização foi interrompida por falta de imunizantes.
A desorganização é flagrante. Esta semana, o ministério suspendeu a vacinação de adolescentes sem comorbidades, anunciada com certo estardalhaço. A decisão estaria embasada nas orientações da Organização Mundial da Saúde, que não recomenda a imunização desse grupo, pelo número baixo de casos graves e pelos poucos estudos sobre a vacinação nessa faixa etária – alinhamento inédito desde o início da pandemia. Em verdade, no entanto, a razão é muito simples: falta vacina.
Enquanto isso, a população aguarda a imunização completa, com todas as doses necessárias, o quanto antes. Mas o PNI é igual a tudo no governo Bolsonaro: caminha aos trancos e barrancos, entre idas e vindas, sob muita conversa fiada e toda sorte de especulação.

O claudicante Plano Nacional de Imunização,  tardio, repleto de falhas, foi um dos principais  obstáculos à retomada da atividade econômica no Brasil. As vacinas chegaram tarde e ainda são insuficientes. Trata-se de um fato. Mas o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, faz como o presidente Bolsonaro e tenta jogar a própria responsabilidade sobre os ombros dos governadores.
Segundo Queiroga, há excesso de vacinas no Brasil. O voluntarismo dos gestores estaduais, ansiosos para vacinar a população, seria culpado pelo avanço irregular do PNI, marcado por uma sucessão constrangedora de avanços e retrocessos. A afirmação, no entanto vai de encontro com a realidade. Em vários estados, a campanha de Imunização foi interrompida por falta de imunizantes.
A desorganização é flagrante. Esta semana, o ministério suspendeu a vacinação de adolescentes sem comorbidades, anunciada com certo estardalhaço. A decisão estaria embasada nas orientações da Organização Mundial da Saúde, que não recomenda a imunização desse grupo, pelo número baixo de casos graves e pelos poucos estudos sobre a vacinação nessa faixa etária – alinhamento inédito desde o início da pandemia. Em verdade, no entanto, a razão é muito simples: falta vacina.
Enquanto isso, a população aguarda a imunização completa, com todas as doses necessárias, o quanto antes. Mas o PNI é igual a tudo no governo Bolsonaro: caminha aos trancos e barrancos, entre idas e vindas, sob muita conversa fiada e toda sorte de especulação.

 

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