Delegacia de Proteção Animal e Meio Ambiente em Aracaju. Foto: SSP/SE
Polícia abre inquérito sobre mortes violentas de animais
Publicado em 22 de fevereiro de 2022
Por Jornal Do Dia Se
Milton Alves Júnior
A Delegacia de Proteção Animal e Meio Ambiente (Depama) deu início a um processo de apuração e investigação em torno da morte violenta sofrido por animais no bairro Aruana, zona Sul de Aracaju. Ao JORNAL DO DIA, a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado da Segurança Pública informou que desde o último final de semana a Polícia Civil tem recebido denúncias anônimas; todos os dados apresentados estão sendo apurados a fim de identificar em quais circunstâncias os crimes ocorreram. Por enquanto foi revelado apenas que a maioria dos corpos encontrados se tratam de cachorros.
Nos últimos 20 dias, ao menos cinco cachorros foram encontrados enterrados em valas rasas com sinais de golpe de arma branca – em especial, facão -, ou com marcas nítidas de espancamento entre a cabeça e as pernas. De acordo com moradores do Residencial Costa Nova, é possível acreditar que os responsáveis pela ação violenta sejam habitantes da própria região habitacional. A Polícia Civil reitera que a população pode, e deve, continuar oficializando denúncias sobre os possíveis autores de ações criminosas, por meio do Disque-Denúncia (181). O sigilo é garantido. Profissionais do Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (CIOSP 190) também estão à disposição para encaminhar as denúncias para o setor de inteligência da Polícia Civil.
“Não existem motivos que nos façam entender o porquê desse tipo de ação. Tenho dito, e repito: assassinato contra animais indefesos. É triste ver que estamos vivenciado um momento em que nem os animais estão tendo mais tranquilidade para viver. Espero estar errada, mas cinco [cachorros] já foram encontrados, e é bem capaz de ter mais alguns enterrados por aqui”, declarou a moradora Simone Nunes, em conversa com o JD, a qual concluiu dizendo: “estamos aguardando a elucidação desses crimes. Espero que as câmeras de monitoramento das casas e condomínios por aqui ajudem a identificar o responsável por esse crime. O que não pode prevalecer é o sentimento de impunidade.”