Segunda, 20 De Janeiro De 2025
       
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Polícia avança com inquérito sobre gatos mortos encontrados no Parque da Sementeira


Publicado em 08 de julho de 2022
Por Jornal Do Dia Se


“Já os veículos de visitantes devem ficar estacionados na área externa do Parque, nos bolsões de estacionamento situados nas proximidades da portaria principal” informou o diretor de Orlas e Parques da Emsurb, José Olino de Castro.

Gabriel Damásio

Os gatos que foram encontrados mortos ao longo dos últimos meses no Parque da Sementeira, no Jardins (zona sul de Aracaju) podem ter sido vítimas de ataques de cachorros que invadiram o parque através de falhas nas cercas de proteção. Esta é uma das primeiras conclusões do inquérito policial aberto pela Delegacia de Proteção Animal e Meio Ambiente (Depama), da Polícia Civil, a partir de denúncias feitas por voluntários que dão assistência aos animais abandonados que vivem no local. A informação foi divulgada nesta quinta-feira pela Secretaria da Segurança Pública (SSP). Os casos começaram a surgir no final de abril, quando aproximadamente 10 corpos de gatos assistidos pela ONG Projeto Manjedoura foram achados com sinais de violência.
De acordo com a delegada titular da Depama, Georlize Teles, a ocorrência anterior apontava para a ação humana. Já no caso mais recente, as mortes remetiam à ação de cachorros. “Alguns desses gatos apresentavam sinais que, aparentemente, eram devido a uma ação humana. Não há ainda laudo que comprove, mas os indícios davam a entender, a supor, que havia ação humana. Agora houve uma nova ocorrência. Diante do primeiro momento, câmeras foram colocadas. Foram captadas imagens de uma matilha, com 10 a 12 cães, que entram no parque se aproveitando de que em um dos lados do parque não há cerca. O fenômeno ocorre pela madrugada, talvez pela presença humana durante o dia, que inibe o ataque dos cachorros”, acrescentou a delegada.
Georlize Teles reforçou que a Depama está acompanhando e investigando os casos. “A delegacia busca apurar as infrações criminais e, no caso de morte, a delegacia precisa atuar, pois até para descartar autoria humana, é preciso investigar. A materialidade ocorre pelas perícias nos animais. Havendo a possibilidade de ação humana, a Depama busca a autoria desses crimes. No segundo caso, a Polícia Civil busca saber se os animais têm responsáveis por eles, havendo isso a Depama aciona a delegacia da área”, especificou.
O projeto – A integrante do projeto Manjedoura, Agda da Cunha, explicou que a iniciativa partiu de um grupo de amigos que buscava dar mais assistência e qualidade de vida aos animais abandonados na Sementeira. Ela ressaltou que o projeto busca cuidar de todos os animais e não apenas dos gatos. “Nesses ataques de cães, tivemos perda de corujas, saruês e patos. Estamos tentando tratar dos animais como um todo. E também esses ataques de cães poderiam vitimar crianças, pois um cão que ataca um ser pequeno, pode atacar uma criança na condição que ele seja exposto”, reforçou.
A Depama é uma unidade especializada na investigação de crimes contra os animais e contra o meio ambiente. Ela funciona na Rua Central 2, no conjunto Orlando Dantas, no bairro São Conrado. As denúncias de crimes contra os animais podem ser repassadas de forma anônima pelo Disque-Denúncia (181) ou pelo WhatsApp (79) 9 8819-4576. (com SSP)

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