Sexta, 17 De Janeiro De 2025
       
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Publicado em 19 de junho de 2021
Por Jornal Do Dia


 

O número de mortes por covid-19 voltou a su-
bir no Brasil, depois de alguns dias estabiliza
do em patamar muito elevado. Apesar disso, talvez anestesiados pelo luto prolongado, governadores e prefeitos fazem vista grossa para a superlotação das unidades de saúde e, na prática, abandonam as precauções. Em Sergipe, por exemplo, o decreto mais recente autoriza todo o comércio a funcionar também aos sábados – preste um serviço considerado essencial, ou não.
A decisão do governador Belivaldo Chagas, replicada por Edvaldo Nogueira, prefeito da capital sergipana, é temerária. Trata-se de suplantar as poucas medidas restritivas ainda em vigor. O decreto não é, por muito pouco, o ansiado "liberou geral" reclamado pelos negacionistas de plantão. Mas chega mais perto.
Com a nova resolução, os serviços não-essenciais também poderão abrir aos sábados. Salões de beleza, academias e comércio em geral vão receber clientes, mediante restrições francamente insuficientes. Shoppings continuam autorizados a funcionar de segunda-feira a sábado, com a capacidade total limitada a 50%, assim como bares, restaurantes, sorveterias e similares, que poderão funcionar nestes dias, obedecendo o horário do toque de recolher e a capacidade máxima de 30%.
A circulação de pessoas e realização de atividades econômicas em praias e orlas da capital também estão permitidas aos sábados. Aos domingos e feriados as restrições permanecem. É proibida a realização de atividades econômicas e práticas de qualquer atividade física coletiva e individual na faixa litorânea, orlas, parques e praças.
O governo de Sergipe e a Prefeitura de Aracaju poderiam fazer mais para impedir a propagação do vírus. É preciso reconhecer que a vacinação na capital avança, alimentando a esperança de debelar o mal, o quanto antes. A covid-19, no entanto, ainda está por aí.

O número de mortes por covid-19 voltou a su- bir no Brasil, depois de alguns dias estabiliza do em patamar muito elevado. Apesar disso, talvez anestesiados pelo luto prolongado, governadores e prefeitos fazem vista grossa para a superlotação das unidades de saúde e, na prática, abandonam as precauções. Em Sergipe, por exemplo, o decreto mais recente autoriza todo o comércio a funcionar também aos sábados – preste um serviço considerado essencial, ou não.
A decisão do governador Belivaldo Chagas, replicada por Edvaldo Nogueira, prefeito da capital sergipana, é temerária. Trata-se de suplantar as poucas medidas restritivas ainda em vigor. O decreto não é, por muito pouco, o ansiado "liberou geral" reclamado pelos negacionistas de plantão. Mas chega mais perto.
Com a nova resolução, os serviços não-essenciais também poderão abrir aos sábados. Salões de beleza, academias e comércio em geral vão receber clientes, mediante restrições francamente insuficientes. Shoppings continuam autorizados a funcionar de segunda-feira a sábado, com a capacidade total limitada a 50%, assim como bares, restaurantes, sorveterias e similares, que poderão funcionar nestes dias, obedecendo o horário do toque de recolher e a capacidade máxima de 30%.
A circulação de pessoas e realização de atividades econômicas em praias e orlas da capital também estão permitidas aos sábados. Aos domingos e feriados as restrições permanecem. É proibida a realização de atividades econômicas e práticas de qualquer atividade física coletiva e individual na faixa litorânea, orlas, parques e praças.
O governo de Sergipe e a Prefeitura de Aracaju poderiam fazer mais para impedir a propagação do vírus. É preciso reconhecer que a vacinação na capital avança, alimentando a esperança de debelar o mal, o quanto antes. A covid-19, no entanto, ainda está por aí.

 

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