Sexta, 13 De Dezembro De 2024
       
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PRAZO PARA DEFINIÇÃO DE OBRAS TERMINA


Publicado em 09 de outubro de 2013
Por Jornal Do Dia


Algumas bancas de alvenaria na área interna da Ceasa estão recebendo revestimento

AS BANCAS DA CEASA RECEBERAM REVESTIMENTO

Cândida Oliveira
candidaoliveira@jornaldodiase.com.br

Termina hoje, quarta-feira, o prazo dado pelo Ministério Público Estadual (MPE) para o Governo do Estado apresentar proposta que decida o destino da Central de Abastecimento do Estado de Sergipe (Ceasa), que atualmente está localizado no bairro Getúlio Vargas, em Aracaju.

Na assessoria de comunicação da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos (Cohidro) a informação era que o secretário de Estado da Agricultura, José Sobral, falaria sobre o assunto, porém o gestor não foi encontrado.

Em entrevista a uma emissora de rádio, o governador em exercício, Jackson Barreto, disse que no momento como o estado ainda não tem para onde remover os feirantes, o local deveria ser mantido. "Se depender do governador Jackson Barreto você só pode colocar a mão na Ceasa na hora que tiver uma solução, a não ser que seja uma ordem judicial", observou.

Barreto informou também que uma nova Ceasa poderá ser construída na Grande Aracaju. "Nós estamos retomando com a nova licitação a obra da avenida Santa Gleide pela BR 235, onde será a nova entrada da capital sergipana. Próximo ao povoado São José, em Nossa Senhora do Socorro, o estado pode comprar uma área para construção de uma nova Ceasa. A localização é de fácil acesso ao transporte do interior sergipano".

Audiência – Em audiência realizada pelo MPE dia 9 de setembro, a direção da Cohidro solicitou um prazo de 30 dias para apresentar um projeto para a construção de um novo local e definir uma data para a desocupação. Segundo o promotor de justiça do consumidor, Daniel Carneiro, a audiência aconteceu porque houve várias queixas de consumidores a respeito da higiene no local. Por isso, a instituição pediu a interdição da Ceasa.

A Central de Abastecimento foi construída há 39 anos pelo Governo Federal e em 1990 foi repassada para o Governo do Estado. Hoje existem 128 permissionários, porém, mais de 400 feirantes trabalham no local. Eles assumem as despesas e a manutenção do espaço.

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