Prefeitura realiza mutirão de combate ao Aedes no Porto Dantas

Neste sábado, em  mais um mutirão de  combate ao Aedes aegypti, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), intensificou as ações no bairro Porto Dantas. O trabalho que tem como principal objetivo impedir a proliferação do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika, conta com a parceria da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) e da Secretaria do Meio Ambiente (Sema). 
O mutirão é uma das diversas ações de combate ao mosquito e é estrategicamente realizado nos bairros da capital com maior índice de infestação. Somente este ano, foram notificados 997 casos de dengue, 770 chikungunya, e 27 de zika, até o momento na capital. E de acordo com levantamento realizado pela Vigilância Epidemiológica da SMS, os bairros com maior número de notificações são: Olaria, Bugio, Porto D’Antas, Cidade Nova, Santos Dumont, Industrial, Jardim Centenário, Santo Antônio, Santos Dumont, 18 do Forte, Luzia, Suissa, e Getúlio Vargas.
"Temos realizado nossas atividades initerruptamente ao longo do ano, para assegurar que a capital não sofra com novos surtos da doença. Entretanto, mesmo com esse trabalho intensificado, alguns bairros apresentaram alta nos índices e por isso nos dedicamos a reforçar as ações nessas localidades. Aqui no Porto Dantas já temos 61 notificações de casos de dengue e 33 de chikungunya", destacou o gerente do Programa de Controle do Aedes aegypti da SMS, Jeferson Santana. 

Próximas ações – No cronograma de ações, além das visitas regulares ao longo da semana, também haverá aplicação de fumacê costal, que nesta segunda-feira, 17, ocorrerá no bairro Olaria. Em seguida, na terça e quarta-feira (18 e 19), será a vez do bairro Jardim Centenário, e na quinta-feira, 20, no bairro América. 
Com a flexibilização e retomada gradativa das atividades na capital, o acesso às residências também será retomado a partir da próxima semana, com todas as medidas sanitárias previstas, sem colocar em risco a saúde dos agentes e da população. Assim como vinha sendo feito nos trabalhos das equipes nos últimos meses, a SMS continuará fornecendo todos os equipamentos de proteção individual em todas as ações. 
"O trabalho educativo continuará, mas com a liberação para adentrar aos imóveis, a ação se potencializa, visto que os agentes identificam com maior facilidade os possíveis focos do mosquito e conseguem eliminá-los já no ato da visita. Por isso, é essencial que a população confie no trabalho realizado e autorize o acesso às residências, principalmente em áreas onde é possível encontrar reservatórios, como quintais e áreas externas", reforça Jeferson Santana. 

Novo LIRAa – Uma das principais ferramentas que norteia o trabalho de combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, é o Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa). A cada dois meses, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, realiza a coleta das amostras para divulgação desse levantamento, entretanto, com as limitações por conta da pandemia, o LIRAa esteve suspenso temporariamente, sendo retomado entre os dias 31 de agosto a 4 de setembro.  
No último levantamento, que calcula a presença das larvas do mosquito nos bairros da capital constatou que, entre os meses de janeiro e março, houve um aumento de 0.9 para 1.6, retirando Aracaju da zona de baixo risco, que vai até 0.9, e colocando a capital no médio risco, que compreende de 1.0 a 3.9. 
E mesmo diante das limitações no acesso às residências nos últimos quatro meses, o trabalho de combate continuou intensificado na capital, com o trabalho educativo dos agentes de combate a endemias, e através dos mutirões realizados aos sábados, nos bairros onde o índice de infestação apresentou alta.Essa retomada das visitas à parte interna das residências também contribuirá significativamente nos índices do novo LIRAa. Com os resultados apresentados pela coleta do LIRAa é possível avaliar os resultados das medidas de controle, incluindo também dados referentes aos tipos de recipientes, tornando possível redirecionar e/ou intensificar algumas intervenções, ou ainda, alterar as estratégias de controle adotadas.