Quarta, 08 De Janeiro De 2025
       
**PUBLICIDADE
Publicidade

Presidente sem palavra


Publicado em 04 de junho de 2020
Por Jornal Do Dia


 

O número assombroso de mortos pelo coro
navírus ainda não comoveu o presidente Jair 
Bolsonaro. Ontem, apesar da curva ascendente demonstrar a força da pandemia em território verde e amarelo, ele vetou o repasse indispensável ao enfrentamento em estados e municípios, sob um falso pretexto técnico. A dupla Jair Bolsonaro e Paulo Guedes não quer saber de usar os recursos do tesouro nacional para salvar vidas.
O argumento do governo não passa de uma desculpa esfarrapada. Segundo o Diário Oficial da União publicado ontem, a proposta dos parlamentares diverge do ato original da MP (medida provisória) sobre o tema, o que violaria os princípios da reserva legal e do poder geral de emenda.
Bolsonaro é um presidente sem palavra. O repasse fazia parte de acordo firmado com a Câmara dos Deputados. Surpreendido pela traição do Palácio do Planalto, o presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia já articula a derrubada do veto com a presidência do Senado.
O esforço notável para sufocar adversários políticos, às custas de milhares de vidas, é recorrente. Em maio, por exemplo, Bolsonaro decidiu pelo veto de outra lei, em trecho que interessava a estados. O projeto previa que a União não suspenderia repasses do FPE (Fundo de Participação dos Estados) em caso de dívidas com bancos internacionais.
O veto realizado agora pelo presidente não é uma atitude ordinária, não tem nada a ver com o feijão com arroz da administração pública. Não bastasse o Covid-19, há também a guerra declarada pelo presidente Bolsonaro aos governadores e prefeitos apegados aos preceitos da razão e da Ciência. Ocupado com o próprio futuro político, o presidente jamais se deu ao trabalho de combater a pandemia.

O número assombroso de mortos pelo coro navírus ainda não comoveu o presidente Jair  Bolsonaro. Ontem, apesar da curva ascendente demonstrar a força da pandemia em território verde e amarelo, ele vetou o repasse indispensável ao enfrentamento em estados e municípios, sob um falso pretexto técnico. A dupla Jair Bolsonaro e Paulo Guedes não quer saber de usar os recursos do tesouro nacional para salvar vidas.
O argumento do governo não passa de uma desculpa esfarrapada. Segundo o Diário Oficial da União publicado ontem, a proposta dos parlamentares diverge do ato original da MP (medida provisória) sobre o tema, o que violaria os princípios da reserva legal e do poder geral de emenda.
Bolsonaro é um presidente sem palavra. O repasse fazia parte de acordo firmado com a Câmara dos Deputados. Surpreendido pela traição do Palácio do Planalto, o presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia já articula a derrubada do veto com a presidência do Senado.
O esforço notável para sufocar adversários políticos, às custas de milhares de vidas, é recorrente. Em maio, por exemplo, Bolsonaro decidiu pelo veto de outra lei, em trecho que interessava a estados. O projeto previa que a União não suspenderia repasses do FPE (Fundo de Participação dos Estados) em caso de dívidas com bancos internacionais.
O veto realizado agora pelo presidente não é uma atitude ordinária, não tem nada a ver com o feijão com arroz da administração pública. Não bastasse o Covid-19, há também a guerra declarada pelo presidente Bolsonaro aos governadores e prefeitos apegados aos preceitos da razão e da Ciência. Ocupado com o próprio futuro político, o presidente jamais se deu ao trabalho de combater a pandemia.

**PUBLICIDADE



Capa do dia
Capa do dia



**PUBLICIDADE


**PUBLICIDADE
Publicidade