Segunda, 20 De Janeiro De 2025
       
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Pretos têm rendimento 30% menor que os brancos em Sergipe


Publicado em 04 de maio de 2018
Por Jornal Do Dia


 

O preto tem rendi-
mento 30% menor 
que o branco em Sergipe. É o que mostra um estudo divulgado pelo Observatório de Sergipe, órgão vinculado à Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag), com base nos dados sobre o rendimento da população brasileira em 2017, apurados por meio da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do IBGE.
Segundo a diretora de Pesquisa, Estudos e Análises da Superintendência de Estudos e Pesquisas da Seplag (SUPES), Michele Dória, o sergipano branco recebeu, em média, R$ 2.024,00 em 2017, o correspondente a cerca de R$ 600,00 a mais que a média entre os pretos (R$ 1.404,00). "Os pardos tiveram rendimento médio de R$ 1.428,00. A diferença remuneratória entre brancos e pretos é de pouco mais de 30% em Sergipe em 2017. Em comparação ao ano anterior, a discrepância caiu 10 pontos percentuais", afirma.
Ressalta que a pesquisa mostra que em uma população de quase 2,3 milhões, 1,3 milhão de sergipanos possuem algum tipo de renda. "A maior parte (815 mil) recebe dinheiro pelo seu trabalho, mas há também 604 mil que têm outras fontes de renda, oriundas principalmente de aposentadorias, pensões", explica.
Rendimento médio mensal do sergipano – De acordo com Michele, a pesquisa também mostra que o estado de Sergipe teve em 2017 rendimento médio mensal real (todas as fontes) de R$ 1.481,00, pouco menos que os R$ 1.575,00 do ano anterior. "A média sergipana é menor que a brasileira (R$ 2.112) e ligeiramente superior à apurada para a Região Nordeste (R$ 1.429)", declara.
Mulheres possuem renda menor – Revela ainda que a pesquisa mostra que os homens sergipanos recebem, em média, 11,5% a mais que as mulheres, diferença menor do que a verificada para o Brasil (22,5%) e para a Região Nordeste (15,5%). "Elas tiveram rendimento médio de R$ 1.445,00 em 2017, enquanto eles, R$ 1.632,00. Em Sergipe, no ano de 2016, a diferença remuneratória entre os sexos era 16,3% a favor dos homens, quase cinco pontos percentuais a menos do que o verificado em 2017, o que evidencia uma redução da desigualdade salarial de gênero no estado", explica.
Enfatiza que o Observatório Sergipe, na pesquisa realizada, constatou ainda que no Estado quem não foi para a escola recebe em média menos de um salário mínimo ao mês, cerca de R$ 581,00 em 2017 (a média do brasileiro foi de R$ 842,00). "Os sergipanos que concluíram o ensino fundamental receberam em média R$ 1.134,00, enquanto os que possuem ensino médio completo auferiram R$ 1.526,00 ao mês. O grande salto no rendimento está entre os que concluíram o curso universitário, eles ganhavam, na média, quase R$ 4 mil ao mês em 2017", frisa.
"Quando comparado em relação a 2016, percebe-se que houve uma melhoria salarial em quatro das sete faixas de escolaridade analisadas, a exceção está justamente nos extremos, os sem instrução, com queda de 9,1%, e os mais escolarizados, com redução de 17,5% na renda entre os que possuem curso superior completo e uma diminuição de 1,5% nos que têm curso universitário incompleto", revela.

O preto tem rendi- mento 30% menor  que o branco em Sergipe. É o que mostra um estudo divulgado pelo Observatório de Sergipe, órgão vinculado à Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag), com base nos dados sobre o rendimento da população brasileira em 2017, apurados por meio da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do IBGE.
Segundo a diretora de Pesquisa, Estudos e Análises da Superintendência de Estudos e Pesquisas da Seplag (SUPES), Michele Dória, o sergipano branco recebeu, em média, R$ 2.024,00 em 2017, o correspondente a cerca de R$ 600,00 a mais que a média entre os pretos (R$ 1.404,00). "Os pardos tiveram rendimento médio de R$ 1.428,00. A diferença remuneratória entre brancos e pretos é de pouco mais de 30% em Sergipe em 2017. Em comparação ao ano anterior, a discrepância caiu 10 pontos percentuais", afirma.
Ressalta que a pesquisa mostra que em uma população de quase 2,3 milhões, 1,3 milhão de sergipanos possuem algum tipo de renda. "A maior parte (815 mil) recebe dinheiro pelo seu trabalho, mas há também 604 mil que têm outras fontes de renda, oriundas principalmente de aposentadorias, pensões", explica.
Rendimento médio mensal do sergipano – De acordo com Michele, a pesquisa também mostra que o estado de Sergipe teve em 2017 rendimento médio mensal real (todas as fontes) de R$ 1.481,00, pouco menos que os R$ 1.575,00 do ano anterior. "A média sergipana é menor que a brasileira (R$ 2.112) e ligeiramente superior à apurada para a Região Nordeste (R$ 1.429)", declara.
Mulheres possuem renda menor – Revela ainda que a pesquisa mostra que os homens sergipanos recebem, em média, 11,5% a mais que as mulheres, diferença menor do que a verificada para o Brasil (22,5%) e para a Região Nordeste (15,5%). "Elas tiveram rendimento médio de R$ 1.445,00 em 2017, enquanto eles, R$ 1.632,00. Em Sergipe, no ano de 2016, a diferença remuneratória entre os sexos era 16,3% a favor dos homens, quase cinco pontos percentuais a menos do que o verificado em 2017, o que evidencia uma redução da desigualdade salarial de gênero no estado", explica.
Enfatiza que o Observatório Sergipe, na pesquisa realizada, constatou ainda que no Estado quem não foi para a escola recebe em média menos de um salário mínimo ao mês, cerca de R$ 581,00 em 2017 (a média do brasileiro foi de R$ 842,00). "Os sergipanos que concluíram o ensino fundamental receberam em média R$ 1.134,00, enquanto os que possuem ensino médio completo auferiram R$ 1.526,00 ao mês. O grande salto no rendimento está entre os que concluíram o curso universitário, eles ganhavam, na média, quase R$ 4 mil ao mês em 2017", frisa.
"Quando comparado em relação a 2016, percebe-se que houve uma melhoria salarial em quatro das sete faixas de escolaridade analisadas, a exceção está justamente nos extremos, os sem instrução, com queda de 9,1%, e os mais escolarizados, com redução de 17,5% na renda entre os que possuem curso superior completo e uma diminuição de 1,5% nos que têm curso universitário incompleto", revela.

 

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