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Prioridades


Publicado em 08 de maio de 2020
Por Jornal Do Dia


 

Mais de nove mil brasileiros já morreram, der
rubados pelo coronavírus. Nas últimas 24 
horas, quase 10% dos óbitos derivados da pandemia, mundo afora, foram registrados no Brasil. O presidente Bolsonaro, contudo, acha pouco. Ontem, ao invés de finalmente admitir a urgência do isolamento social, ele bateu às portas do Supremo Tribunal Federal, a fim de alardear as dificuldades da indústria verde e amarela. Para ele, a economia é prioridade, a vida não.
Por enquanto, governadores e prefeitos estão conseguindo se opor à ideia fixa do presidente, para quem é preciso abrir o comércio, igrejas e indústrias imediatamente, no auge da pandemia. O governador de Sergipe, por exemplo, chegou a flertar com a flexibilização da quarentena, mas logo caiu na real.
Bolsonaro não desfilou à toa. O mês passado, o STF decidiu que estados e municípios têm autonomia para tomar todas as medidas que julgarem necessárias para enfrentar a pandemia. Esta semana, o plenário da Corte reafirmou a independência dos entes federativos e afirmou que governadores e prefeitos não precisam do aval do governo federal para restringir o trânsito entre cidades e estados. 
Na prática, o Supremo colocou Bolsonaro de escanteio, sempre atento à letra da Constituição. O presidente, no entanto, não tem as mãos atadas, bem poderia se juntar ao esforço realizado por gestores da saúde e, sobretudo, a própria população, para preservar a vida dos brasileiros. Infelizmente, tudo indica, o tema não desperta o interesse do presidente.

Mais de nove mil brasileiros já morreram, der rubados pelo coronavírus. Nas últimas 24  horas, quase 10% dos óbitos derivados da pandemia, mundo afora, foram registrados no Brasil. O presidente Bolsonaro, contudo, acha pouco. Ontem, ao invés de finalmente admitir a urgência do isolamento social, ele bateu às portas do Supremo Tribunal Federal, a fim de alardear as dificuldades da indústria verde e amarela. Para ele, a economia é prioridade, a vida não.
Por enquanto, governadores e prefeitos estão conseguindo se opor à ideia fixa do presidente, para quem é preciso abrir o comércio, igrejas e indústrias imediatamente, no auge da pandemia. O governador de Sergipe, por exemplo, chegou a flertar com a flexibilização da quarentena, mas logo caiu na real.
Bolsonaro não desfilou à toa. O mês passado, o STF decidiu que estados e municípios têm autonomia para tomar todas as medidas que julgarem necessárias para enfrentar a pandemia. Esta semana, o plenário da Corte reafirmou a independência dos entes federativos e afirmou que governadores e prefeitos não precisam do aval do governo federal para restringir o trânsito entre cidades e estados. 
Na prática, o Supremo colocou Bolsonaro de escanteio, sempre atento à letra da Constituição. O presidente, no entanto, não tem as mãos atadas, bem poderia se juntar ao esforço realizado por gestores da saúde e, sobretudo, a própria população, para preservar a vida dos brasileiros. Infelizmente, tudo indica, o tema não desperta o interesse do presidente.

 

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