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Problema recorrente
Publicado em 27 de outubro de 2020
Por Jornal Do Dia
O problema é recorrente. Vira e mexe, os servi-
ços prestados mediante convênio formaliza-
do entre o poder público local e a rede privada de saúde são suspensos por falta de pagamento. Enquanto as partes discutem filigranas jurídicas, munidos de números e notas fiscais, ninguém é atendido pelo SUS. Como sempre, a população paga o pato.
O jogo de empurra é conhecido, apenas atores e cenário mudam. Dessa vez, o impasse se deu no Hospital São José, em Aracaju. Segundo o coordenador-geral administrativo do hospital, Fulvio Leite, os serviços ambulatoriais foram interrompidos por falta de repasses do município. Ainda de acordo com ele, apesar de um pagamento realizado na última sexta-feira, o valor ainda não é suficiente para o pagamento dos serviços atrasados.
A Secretaria Municipal da Saúde, por sua vez, informou que o contrato de prestação de serviço com o hospital São José envolve várias notas fiscais, referentes a fontes de recurso diversas. Disse ainda, que o repasse da verba estadual para a Secretaria Municipal foi realizado semana passada e, nesta segunda-feira, a secretaria realizou o pagamento.
Tudo leva a crer, no entanto, que o gestor municipal dormiu no ponto. A própria SMS admite que algumas notas ainda se encontram em processo de pagamento, decorrente de remanejamento de recursos do combate ao Covid-19. A expectativa, segundo a gestão municipal, é pagar todas as notas no decorrer da semana.
Que assim seja. Qualquer querela, justa ou injusta, que resulta na interrupção dos serviços de saúde deriva em prejuízo absurdo para a população.
O problema é recorrente. Vira e mexe, os servi- ços prestados mediante convênio formaliza- do entre o poder público local e a rede privada de saúde são suspensos por falta de pagamento. Enquanto as partes discutem filigranas jurídicas, munidos de números e notas fiscais, ninguém é atendido pelo SUS. Como sempre, a população paga o pato.
O jogo de empurra é conhecido, apenas atores e cenário mudam. Dessa vez, o impasse se deu no Hospital São José, em Aracaju. Segundo o coordenador-geral administrativo do hospital, Fulvio Leite, os serviços ambulatoriais foram interrompidos por falta de repasses do município. Ainda de acordo com ele, apesar de um pagamento realizado na última sexta-feira, o valor ainda não é suficiente para o pagamento dos serviços atrasados.
A Secretaria Municipal da Saúde, por sua vez, informou que o contrato de prestação de serviço com o hospital São José envolve várias notas fiscais, referentes a fontes de recurso diversas. Disse ainda, que o repasse da verba estadual para a Secretaria Municipal foi realizado semana passada e, nesta segunda-feira, a secretaria realizou o pagamento.
Tudo leva a crer, no entanto, que o gestor municipal dormiu no ponto. A própria SMS admite que algumas notas ainda se encontram em processo de pagamento, decorrente de remanejamento de recursos do combate ao Covid-19. A expectativa, segundo a gestão municipal, é pagar todas as notas no decorrer da semana.
Que assim seja. Qualquer querela, justa ou injusta, que resulta na interrupção dos serviços de saúde deriva em prejuízo absurdo para a população.
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