Quinta, 26 De Dezembro De 2024
       
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PRODUTORES DE CANA TERÃO QUE PROTEGER CORTADOR


Publicado em 29 de agosto de 2012
Por Jornal Do Dia


REUNIÃO DISCUTE CANAVIAIS

Desenvolvido pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), e pela Fundacentro, em parceria com diversas instituições, foi apresentado na manhã de ontem o relatório do Estudo das Condições e Ambientes de Trabalho na Produção de Cana-de-Açúcar no Estado de Sergipe.

O objetivo do estudo é combater as irregularidades no trabalho rural, além de despertar a atenção das instituições públicas e entidades privadas para o cenário trabalhista precário a que muitos estão sujeitos no interior de Sergipe. Aberto ao público, o seminário foi realizado na sede do MPT, em Aracaju.

O estudo é fruto de pesquisas realizadas entre os anos de 2010 e 2012,  abrangendo seis usinas do estado instaladas nos municípios de Capela, Japoatã, Nossa Senhora das Dores e Laranjeiras.

O seminário serviu também para apresentar um  plano de ações futuras para a melhoria das condições de trabalho na produção da cana e para lançar oficialmente o documentário "A Produção da Cana-de-Açúcar no Estado de Sergipe".

Investigação – De acordo com Manoel Adroaldo Bispo, procurador do Trabalho, com a apresentação desse relatório, as atenções se voltam agora para o trabalho de investigação a ser realizado em plantações de laranja e milho.

"Foi promovida uma intensa consulta técnica junto às indústrias e aos funcionários. Com levantamento de informações e registro de imagens in loco, pudemos perceber que alguns aspectos fundamentais estavam pendentes. Entre essas falhas, constatamos a falta de proteção e capacitação dos servidores", disse.

Ressaltando a necessidade de cumprimento do Termo de Ajuste de Conduta, o procurador responsável pelo estudo garantiu que no primeiro momento apenas são feitas orientações. "Identificamos algumas falhas e apresentamos para todos. Esperamos que esse TAC seja devidamente cumprido para evitar que medidas judiciais sejam adotadas", concluiu Manoel Adroaldo.

Segundo dados do relatório, os principais problemas são: ônibus em precárias condições de transporte, ausência de instalações sanitárias e abrigos para que os servidores possam descansar após horário de almoço.

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