Quarta, 15 De Janeiro De 2025
       
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Prosa Rural apoia ações de transferência no Alto Sertão sergipano


Publicado em 07 de outubro de 2014
Por Jornal Do Dia


A equipe do Prosa Rural esteve em Porto da Folha/SE, na última quinta-feira (2), apresentando um programa ao vivo para mais de cem agricultores familiares do território do Alto Sertão sergipano.
A ação de intercâmbio de experiências no Alto Sertão sergipano fez parte do Projeto intitulado "Construção Participativa de Soluções Agroecológicas no Território do Alto Sertão de Sergipe", liderado pela analista Tereza Cristina Oliveira.

Segundo Tereza, a atividade foi discutida em reunião entre o Comitê Gestor do Projeto e a equipe do programa para encontrar formas de disponibilização e de troca de experiências entre as famílias agricultoras, extensionistas e técnicos sobre a avaliação preliminar dos resultados alcançados no Alto Sertão Sergipano. "A ideia inicial era que o Prosa Rural fosse parte da ação, como estava previsto na proposta de projeto, abordando temas como as práticas agroecologicas, construção participativa, diversidade de cultivos, formas de arranjos produtivos integrados, coleta e uso racional da água, produção de alimentos integrado com a criação de animais, criação de galinha caipira, dentre outros, mas, observamos que o Prosa Rural poderia conduzir a dinâmica como facilitador do processo, utilizando um formato mais leve e descontraído de forma a explorar a avaliação por meio das entrevistas e provocações durante o programa, principalmente, para as famílias agricultoras, protagonistas de todo o Projeto", destacou.

No quadro "Um dedo de prosa", Tereza explicou que o resultado do diagnóstico participativo realizado por meio da caracterização da realidade local identificou dois grandes problemas comuns a todos os municípios do Território: a necessidade de aumentar a produção de alimentos e de diminuir a dependência de compra de insumos externos aos locais de produção. "Assim, todas as estratégias de ação foram baseadas em construir soluções agroecológicas para diminuir essas deficiências identificadas", complementa.

Durante o evento, participaram como entrevistados os anfitriões José Simplício e sua esposa Vanda Simplício, da Comunidade São Francisco, Porto da Folha, onde foram instalados o galinheiro, aprisco na Unidade de Experimentação Participativa que teve como culturas para produção de alimentos, com plantio de milho, feijão fazéolo, feijão guandu e feijão de corda, palma forrageira, glirícidia e horta em sistema agroecológico, batata doce, macaxeira e mandioca, entre ostros cultivos. Saborá, como é conhecido o agricultor, ficou muito satisfeito com os resultados na sua roça. "Agora eu posso vender o que sobra da produção e a alimentação da minha família melhorou bastante. Do dinheiro da venda de galinhas e ovos, comprei duas ovelhas e quatro porcos e aumentei a produção de alimentos para suportar o período de seca", comemora o agricultor.

Além dos agricultores e agricultoras, estiveram presentes os técnicos da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro/SE) do Alto Sertão sergipano e o coordenador Regional Aryosvaldo Bomfim que considerou de suma importância a relação entre Embrapa e Emdagro para o sucesso do projeto neste território. "A parceria serviu para consolidar uma política pública que beneficia os agricultores familiares, promovendo a inclusão social e melhoria da qualidade de vida desse público", ressalta.
Um dos membros da equipe do projeto, o pesquisador Fernando Curado, participou do quadro "Fala Produtor", intervindo após as visitas a campo e interagindo com os agricultores e agricultoras sobre os resultados observados in loco. "Agora é o momento de vocês expressarem suas opiniões porque vocês são os principais atores dessa construção participativa", enfatiza.

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