Segunda, 20 De Janeiro De 2025
       
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Protesto impede transporte coletivo em terminal


Publicado em 24 de abril de 2018
Por Jornal Do Dia


PARENTES DE MOTORISTAS RECLAMAM DE ATRASOS SALARIAIS

 

Uma ação unificada entre familiares e trabalhadores da Viação Progresso resultou em caos generalizado no Terminal de Integração Leonel Brizola, zona Oeste de Aracaju. Sem o apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário (Sinttra), o ato teve início na manhã de ontem mediante a coordenação da Associação dos Motoristas, Cobradores e Funcionários da Manutenção (Asmacom), e durou por duas horas. De acordo com os manifestantes, ao longo dos últimos quatro anos a empresa realiza os repasses salariais com atraso e não proporciona qualificação nas condições de trabalho.
Apesar de oficializar que não concordava com o bloqueio do polo de integração, a direção sindical avaliou o pleito trabalhista como ‘coerente’ e ‘legal’ perante as dificuldades enfrentadas pela classe trabalhadora. Segundo Miguel Belarmino, presidente do Sinttra, em 2015 a categoria protocolou uma ação no Ministério do Trabalho contra a Transporte Tropical, responsável pela empresa Progresso. Em audiência pública foi assinado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assegurando o pagamento até o quinto dia útil de cada mês. Apesar do acordo firmado entre as partes, o TAC não foi respeitado por muito tempo.
A Asmacom enalteceu o termo recordado pelo sindicato, e informou também que, em caso de desrespeito ao conteúdo dialogado coletivamente, seria aplicado uma multa orçada em R$25 por funcionário. Para Augusto Taxista, presidente da associação, é indiscutível a necessidade de o Ministério Público do Trabalho intervir judicialmente a favor dos servidores. Segundo o líder popular, a mobilização foi reivindicada pelos filhos e esposas dos funcionários da Progresso, em total demonstração de desespero. O pedido de ajuda se estende ainda para o Ministério Público Estadual e para o Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe.
"É preciso também que a direção do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju (Setransp) também busquei essa parcela de profissionais para que a gente consiga resolver de uma vez esse problema que não é recente. Avalio esse ato no Terminal Leonel Brizola como uma ação de desespero por parte daqueles que não suportam mais aguentar a pressão sofrida pelos trabalhadores", disse. Durante a manifestação agentes da Guarda Municipal de Aracaju (GMA) e da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), estiveram no local para tentar amenizar a desordem, e permitir o fluxo dos veículos.
"Esse pleito é compartilhado pelos usuários do transporte público porque eles também acabam sofrendo com a situação. Não basta regularizar os pagamentos salariais, é preciso também investir com frequência em qualificação do sistema. Se isso não ocorrer vamos continuar desfrutando de um serviço precário", pontuou Alexandre. O MPT e o Setransp não se pronunciaram oficialmente quanto à reivindicação dos manifestantes.

Uma ação unificada entre familiares e trabalhadores da Viação Progresso resultou em caos generalizado no Terminal de Integração Leonel Brizola, zona Oeste de Aracaju. Sem o apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário (Sinttra), o ato teve início na manhã de ontem mediante a coordenação da Associação dos Motoristas, Cobradores e Funcionários da Manutenção (Asmacom), e durou por duas horas. De acordo com os manifestantes, ao longo dos últimos quatro anos a empresa realiza os repasses salariais com atraso e não proporciona qualificação nas condições de trabalho.
Apesar de oficializar que não concordava com o bloqueio do polo de integração, a direção sindical avaliou o pleito trabalhista como ‘coerente’ e ‘legal’ perante as dificuldades enfrentadas pela classe trabalhadora. Segundo Miguel Belarmino, presidente do Sinttra, em 2015 a categoria protocolou uma ação no Ministério do Trabalho contra a Transporte Tropical, responsável pela empresa Progresso. Em audiência pública foi assinado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assegurando o pagamento até o quinto dia útil de cada mês. Apesar do acordo firmado entre as partes, o TAC não foi respeitado por muito tempo.
A Asmacom enalteceu o termo recordado pelo sindicato, e informou também que, em caso de desrespeito ao conteúdo dialogado coletivamente, seria aplicado uma multa orçada em R$25 por funcionário. Para Augusto Taxista, presidente da associação, é indiscutível a necessidade de o Ministério Público do Trabalho intervir judicialmente a favor dos servidores. Segundo o líder popular, a mobilização foi reivindicada pelos filhos e esposas dos funcionários da Progresso, em total demonstração de desespero. O pedido de ajuda se estende ainda para o Ministério Público Estadual e para o Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe.
"É preciso também que a direção do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju (Setransp) também busquei essa parcela de profissionais para que a gente consiga resolver de uma vez esse problema que não é recente. Avalio esse ato no Terminal Leonel Brizola como uma ação de desespero por parte daqueles que não suportam mais aguentar a pressão sofrida pelos trabalhadores", disse. Durante a manifestação agentes da Guarda Municipal de Aracaju (GMA) e da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), estiveram no local para tentar amenizar a desordem, e permitir o fluxo dos veículos.
"Esse pleito é compartilhado pelos usuários do transporte público porque eles também acabam sofrendo com a situação. Não basta regularizar os pagamentos salariais, é preciso também investir com frequência em qualificação do sistema. Se isso não ocorrer vamos continuar desfrutando de um serviço precário", pontuou Alexandre. O MPT e o Setransp não se pronunciaram oficialmente quanto à reivindicação dos manifestantes.

 

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