Sábado, 28 De Dezembro De 2024
       
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Protocolos de segurançarestringiram acesso de deputado ao Hospital de Campanha


Publicado em 06 de junho de 2020
Por Jornal Do Dia


 

Protocolos de segurança
restringiram acesso de deputado ao Hospital de Campanha
Na manhã desta sexta-feira, a administração do Hospital de Campanha Cleovansóstenes Pereira Aguiar, construído pela Prefeitura de Aracaju no Estádio João Hora de Oliveira para assistir pacientes da covid-19, recebeu a visita não agendada do deputado estadual Samuel Carvalho e uma equipe de assessores, inclusive com cinegrafista, fotógrafo e repórter, os quais queriam realizar inspeções na unidade de saúde, sem explicar os motivos e os devidos fins para isso. A equipe do parlamentar chegou a acessar, inadequadamente, áreas próximas para realizar imagens do local.
O parlamentar foi recebido pelo administrador do hospital, Jorge Freitas que, devidamente paramentado com equipamentos de proteção individual, foi até a portaria atender o deputado, que usava apenas máscara e proteção facial, e explicar que esse tipo de visita era proibida por motivos óbvios, já que infringe protocolos estabelecidos por entidades médicas e recomendados pelo próprio Ministério da Saúde, para não contaminar as dependências da unidade, que tem, no momento, 19 pacientes hospitalizados, sendo 11 na Ala de Média Complexidade e oito na Ala de Baixa Complexidade.
De acordo com Jorge Freitas, a entrada de pessoas desparamentadas e que não façam parte do universo médico ou de funcionários, sejam elas quais forem, é terminantemente proibida. "O uso de máscara e protetor facial, que era o caso do deputado, não é suficiente para garantir imunidade em relação ao vírus", reforça. Mesmo insistindo em algumas perguntas relativas ao funcionamento do hospital, explica Jorge, o deputado entendeu a situação e depois foi embora. "Não existia a possibilidade de quebrar esse protocolo por conta da contaminação", diz o administrador.
Atendido em uma dessas unidades, a equipe avalia se o paciente preenche os critérios de elegibilidade para estar na rede de covid-19. "Esses critérios são: apresentar síndrome gripal ou crise respiratória aguda. A depender da situação, ele pode ser encaminhado, dentro da rede, ou para o Hospital de Campanha ou para o Hospital São José", reforça o coordenador da equipe médica de covid-19 do município, Flávio Cardoso Arcangelis.
Isso porque a rede municipal atende a casos de baixa e média complexidade. Dentro desse contexto, eles podem ser classificados como pacientes de área verde ou amarela. "O da área verde é o suspeito ou confirmado de covid-19 e que não tem sintoma respiratório mais grave, como a dificuldade de respirar. Mesmo assim, precisa ser hospitalizado por alguma questão, como ser idoso, morar só, estar em situação de vulnerabilidade social", explica Flávio.
 Já o paciente considerado amarelo tem o mesmo perfil, mas se diferencia por apresentar desconforto respiratório, porém sem a gravidade de necessitar ir para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). "Ele tem dificuldade para respirar, mas os parâmetros médicos são aceitáveis", ressalta.
Segundo o médico, os pacientes permanecem em média dez dias no Hospital de Campanha. Com a alta médica, eles são encaminhados a uma das oito unidades de referência, nesse caso a mais próxima de sua residência, cuja equipe também é avisada e passa a acompanhá-lo.
O deputado ainda solicitou outras informações, como o número de pacientes internados e os protocolos que regulam a entrada, a permanência e a saída de pacientes no hospital. Os dados serão passados por ofício pela própria secretária da Saúde, Waneska Barboza.

Na manhã desta sexta-feira, a administração do Hospital de Campanha Cleovansóstenes Pereira Aguiar, construído pela Prefeitura de Aracaju no Estádio João Hora de Oliveira para assistir pacientes da covid-19, recebeu a visita não agendada do deputado estadual Samuel Carvalho e uma equipe de assessores, inclusive com cinegrafista, fotógrafo e repórter, os quais queriam realizar inspeções na unidade de saúde, sem explicar os motivos e os devidos fins para isso. A equipe do parlamentar chegou a acessar, inadequadamente, áreas próximas para realizar imagens do local.
O parlamentar foi recebido pelo administrador do hospital, Jorge Freitas que, devidamente paramentado com equipamentos de proteção individual, foi até a portaria atender o deputado, que usava apenas máscara e proteção facial, e explicar que esse tipo de visita era proibida por motivos óbvios, já que infringe protocolos estabelecidos por entidades médicas e recomendados pelo próprio Ministério da Saúde, para não contaminar as dependências da unidade, que tem, no momento, 19 pacientes hospitalizados, sendo 11 na Ala de Média Complexidade e oito na Ala de Baixa Complexidade.
De acordo com Jorge Freitas, a entrada de pessoas desparamentadas e que não façam parte do universo médico ou de funcionários, sejam elas quais forem, é terminantemente proibida. "O uso de máscara e protetor facial, que era o caso do deputado, não é suficiente para garantir imunidade em relação ao vírus", reforça. Mesmo insistindo em algumas perguntas relativas ao funcionamento do hospital, explica Jorge, o deputado entendeu a situação e depois foi embora. "Não existia a possibilidade de quebrar esse protocolo por conta da contaminação", diz o administrador.
Atendido em uma dessas unidades, a equipe avalia se o paciente preenche os critérios de elegibilidade para estar na rede de covid-19. "Esses critérios são: apresentar síndrome gripal ou crise respiratória aguda. A depender da situação, ele pode ser encaminhado, dentro da rede, ou para o Hospital de Campanha ou para o Hospital São José", reforça o coordenador da equipe médica de covid-19 do município, Flávio Cardoso Arcangelis.
Isso porque a rede municipal atende a casos de baixa e média complexidade. Dentro desse contexto, eles podem ser classificados como pacientes de área verde ou amarela. "O da área verde é o suspeito ou confirmado de covid-19 e que não tem sintoma respiratório mais grave, como a dificuldade de respirar. Mesmo assim, precisa ser hospitalizado por alguma questão, como ser idoso, morar só, estar em situação de vulnerabilidade social", explica Flávio.
 Já o paciente considerado amarelo tem o mesmo perfil, mas se diferencia por apresentar desconforto respiratório, porém sem a gravidade de necessitar ir para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). "Ele tem dificuldade para respirar, mas os parâmetros médicos são aceitáveis", ressalta.
Segundo o médico, os pacientes permanecem em média dez dias no Hospital de Campanha. Com a alta médica, eles são encaminhados a uma das oito unidades de referência, nesse caso a mais próxima de sua residência, cuja equipe também é avisada e passa a acompanhá-lo.
O deputado ainda solicitou outras informações, como o número de pacientes internados e os protocolos que regulam a entrada, a permanência e a saída de pacientes no hospital. Os dados serão passados por ofício pela própria secretária da Saúde, Waneska Barboza.

 

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