Quase normal

Pouco a pouco, sob o olhar do governo de Sergi pe, as rotinas e atividades exercidas no perío do anterior à crise gerada pela pandemia ainda em curso voltam a ser retomadas, apesar das centenas de mortes diárias, Brasil afora. Na prática, a sensação é de retorno a uma normalidade contrária aos números do Covid-19.
A reunião mais recente do Comitê Técnico-Científico e de Atividades Especiais (Ctcae), convocada pelo governador Belivaldo Chagas, praticamente deu fim a qualquer restrição ao comércio e ao lazer dos sergipanos. Supermercados, cinemas, teatros e museus, por exemplo, já podem funcionar com a capacidade quase total, até 75%. O controle de acesso e restrições de estacionamento foram revogadas.
Sem previsão de retorno, somente as atividades culturais, a exemplo de feiras de artesanato, assim como os eventos esportivos e de lazer coletivos: shows, blocos, micaretas e similares. As casas noturnas também permanecem com as atividades suspensas.
A essa altura do campeonato, já não há o que argumentar a respeito de pandemia, vacina, máscara, isolamento social, Covid. Fica o alerta, no entanto, do potencial letal de qualquer aglomeração. Com a aproximação das festas de fim de ano, quando multidões procuram os centros de compras a fim de presentear familiares e amigos, convém observar algum distanciamento. 
Contra as aparências, apesar da fadiga gerada pela divulgação dos números, centenas de pessoas ainda são mortas pelo coronavírus todos os dias.