Quarta, 15 De Janeiro De 2025
       
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Queda nos preços dos alimentos


Publicado em 10 de setembro de 2022
Por Jornal Do Dia Se


Temos uma boa notícia para a sociedade, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), os preços globais dos alimentos caíram pelo quinto mês seguido em agosto. Entre os fatores que influenciaram a redução, destacam-se a queda da demanda por alguns produtos e o aumento sazonal na oferta. Além disso, as colheitas de trigo no Hemisfério Norte têm ajudado a aliviar as restrições de oferta, aliadas ao retorno da exportação de grãos em portos da Ucrânia.
Sobre o Brasil, a entidade internacional aponta que o Índice de Preços dos Alimentos caiu 1,9% em agosto em relação ao mês anterior, atingindo o menor patamar desde janeiro. O valor global da compra de comida no período avaliado atingiu 138 pontos, cerca de 7,9% acima do nível do mesmo mês do ano passado. De acordo com a FAO, a baixa de custos de etanol no Brasil é uma das razões que estimularam a redução global do preço do açúcar. A outra foi a queda das exportações da Índia. As vendas do produto baixaram 2,1%, para seu nível mais baixo desde julho de 2021.
Para entendimento metodológico do tema, registre-se que o Índice de Preços de Alimentos da FAO é uma medida da variação mensal dos preços internacionais de uma cesta de produtos alimentícios. Consiste na média dos índices de preços de cinco grupos de commodities ponderados de acordo com as participações médias de exportação de cada um dos grupos durante o período 2014-16, mas ocorreu uma revisão do período de referência para cálculo do índice e o alargamento da sua cobertura de preços, implementados a partir de julho de 2020.
O Índice de Preços de Alimentos da FAO teve média de 138,0 pontos em agosto de 2022, queda de 2,7 pontos (1,9%) em relação a julho, registrando uma queda pelo quinto mês consecutivo. Apesar da queda mais recente, o índice ainda está 10,1 pontos (7,9%) acima de seu valor há um ano. Todos os cinco subíndices diminuíram moderadamente em agosto, com quedas percentuais mensais variando de 1,4% para cereais a 3,3% para óleos vegetais. Dessa forma, apresentaremos adiante, as informações que a FAO divulgou sobre cada um dos cinco subíndices.
Segundo a FAO, o seu Índice de Preços de Cereais registrou uma média de 145,2 pontos em agosto, ou seja, 2,0 pontos (1,4%) a menos que em julho, mas ainda 14,8 pontos (11,4%) acima de seu valor de agosto de 2021. Em agosto, os preços internacionais do trigo caíram 5,1%, representando sua terceira queda mensal consecutiva, devido à melhora das perspectivas de produção, especialmente no Canadá, Estados Unidos da América e Federação Russa, e maior disponibilidade sazonal à medida que as safras do hemisfério norte estão sendo colhidas, bem como a retomada das exportações dos portos ucranianos no Mar Negro pela primeira vez após um intervalo de mais de cinco meses. No entanto, os preços mundiais do trigo permaneceram 10,6% acima dos valores alcançados em agosto do ano passado. Os preços internacionais de grãos grosseiros aumentaram apenas 0,2 por cento em agosto, com uma média de 12,4 por cento acima dos valores do ano anterior.
A FAO aponta que o seu Índice de Preços de Óleos Vegetais situou-se na média de 163,3 pontos em agosto, o que representa um decréscimo mensal de 5,5 pontos (3,3%), tomando o valor do índice pouco abaixo do seu nível de há um ano. A queda contínua no índice deveu-se aos preços mundiais mais baixos dos óleos de palma, girassol e colza, que mais do que compensaram os preços mais altos do óleo de soja. Os preços internacionais do óleo de palma caíram pelo quinto mês consecutivo em agosto, refletindo o aumento das disponibilidades de exportação da Indonésia, principalmente devido a impostos de exportação mais baixos, bem como o crescimento sazonal da produção no Sudeste Asiático.
A entidade internacional (FAO) descreve que o seu Índice de Preços de Lácteos, conforme divulgado pela entidade, registrou em agosto uma média de 143,5 pontos, ou seja, 3,0 pontos (2,0%) a menos que em julho, o que representa sua segunda queda mensal consecutiva, mas ainda assim está 27,3 pontos (um 23,5%) acima do valor de um ano atrás. As cotações internacionais de manteiga e leite em pó caíram em agosto, principalmente devido à menor demanda por suprimentos spot pela maioria dos principais importadores, já que os estoques permaneceram suficientes para atender às suas necessidades imediatas
O Índice de Preços da Carne da FAO ficou em agosto na média de 122,7 pontos, com queda de 1,8 ponto (1,5%) em relação a julho, o que também representa sua segunda queda mensal consecutiva desde o máximo histórico atingido em junho de 2022, mas permaneceu 9,3 pontos (8,2%) acima seu valor há um ano. Os preços internacionais da carne de aves caíram em agosto, devido à queda nas importações dos principais importadores e às disponibilidades exportáveis mundiais um tanto elevadas. Enquanto isso, os preços mundiais da carne bovina caíram devido à fraca demanda doméstica em alguns dos principais países exportadores, levando a uma maior oferta de exportação e um aumento modesto na oferta australiana. Pelo contrário,
Por fim, o Índice de Preços do Açúcar da FAO registrou média de 110,4 pontos em agosto, ou seja, 2,4 pontos (2,1%) a menos que em julho, o que constitui a quarta queda mensal consecutiva e o menor nível desde julho de 2021. A queda de agosto foi causada principalmente pelo aumento do açúcar limite de exportação na Índia e a queda do preço do etanol no Brasil, que reforçou as expectativas de maior utilização da cana-de-açúcar para a produção de açúcar. No entanto, o fato de a produção de açúcar no Brasil na primeira quinzena de agosto ter sido inferior ao esperado anteriormente devido às condições climáticas adversas, aliada à persistente preocupação com o impacto da seca na safra de 2022 na União Europeia, impediu quedas mais substanciais nos preços do açúcar.
Este cenário internacional de queda dos preços dos alimentos repercute no Brasil que ver pela 3ª vez consecutiva a queda de preços dos alimentos, conforme verificação do IPCA (nosso índice oficial de inflação) o que é fundamental para a mitigação da fome que atinge de forma relevante parcela da sociedade.

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