Sexta, 17 De Janeiro De 2025
       
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Rapaz baleado por PM no Augusto Franco morre no Huse


Publicado em 27 de novembro de 2020
Por Jornal Do Dia


Chelton Luiz Santos, 28 anos, tentou apartar briga quando foi baleado por policial durante comemoração

 

O jovem Chelton Luiz 
Santos, 28 anos, que 
foi baleado por um policial militar na noite do dia 15 de novembro, morreu anteontem à noite no Hospital de Urgência João Alves Filho (Huse), depois de passar 10 dias internado em estado grave. O crime aconteceu na Avenida Caçula Barreto, Conjunto Augusto Franco (zona sul de Aracaju), onde dezenas de pessoas comemoravam a vitória de um candidato a vereador. Na ocasião, o policial estava à paisana e se envolveu em uma briga da namorada dele com um casal amigo de Chelton. No meio do conflito, o militar sacou a arma, abriu fogo e atingiu o pescoço da vítima, que estava tentando separar a briga. 
O rapaz chegou a aguardar dois dias por uma vaga na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), passou por uma cirurgia e foi estabilizado, mas, durante o período de internação, ele foi diagnosticado com o coronavírus, sofreu complicações e não resistiu aos ferimentos. O corpo foi velado ontem à tarde, no ginásio de um centro educacional particular no Augusto Franco. Durante o funeral, amigos e parentes fizeram uma manifestação em frente ao local do velório, pedindo justiça para a vítima e a condenação do policial envolvido, que fugiu do local na hora dos disparos e se apresentou dois dias depois à Corregedoria da PM. Segundo testemunhas, o militar também estava embriagado no momento em que se envolveu na confusão.
"A gente sabe que vários casos acontecem diariamente e constantemente em todo o Brasil e em todo o mundo. Muitas situações dessas ficam impunes, passam batidas. Geralmente, quando um cidadão de bem mata um policial, isso é logo sanado, resolvido. Quando é o contrário, a situação acaba não acontecendo. A gente quer justiça, porque um policial está ali para proteger a gente. E se um policial preparado como ele, com mais de 10 anos de atuação, fazer uma coisa dessa com o meu irmão, em quem a gente vai acreditar?", desabafou o irmão de Chelton, Charles Santos, em entrevista à TV Atalaia. 
O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o militar será indiciado por dois crimes: homicídio com dolo eventual e tentativa de homicídio. A conclusão se deu porque, segundo a Polícia Civil, o PM tinha a intenção de alvejar um outro rapaz envolvido na discussão e conseguiu acertar raspão a orelha desta vítima, mas um dos disparos atingiu Chelton, que não estava envolvido na briga. A investigação deve ser concluída dentro de 30 dias.
Por sua parte, o Comando da Polícia Militar informou que foi informado oficialmente do caso no dia 17 e que o militar envolvido compareceu, de forma espontânea ao DHPP para prestar os esclarecimentos devidos sobre o ocorrido. A corporação afirma que aguarda a conclusão das investigações da Polícia Civil para definir as providencias administrativas em relação ao caso.

O jovem Chelton Luiz  Santos, 28 anos, que  foi baleado por um policial militar na noite do dia 15 de novembro, morreu anteontem à noite no Hospital de Urgência João Alves Filho (Huse), depois de passar 10 dias internado em estado grave. O crime aconteceu na Avenida Caçula Barreto, Conjunto Augusto Franco (zona sul de Aracaju), onde dezenas de pessoas comemoravam a vitória de um candidato a vereador. Na ocasião, o policial estava à paisana e se envolveu em uma briga da namorada dele com um casal amigo de Chelton. No meio do conflito, o militar sacou a arma, abriu fogo e atingiu o pescoço da vítima, que estava tentando separar a briga. 
O rapaz chegou a aguardar dois dias por uma vaga na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), passou por uma cirurgia e foi estabilizado, mas, durante o período de internação, ele foi diagnosticado com o coronavírus, sofreu complicações e não resistiu aos ferimentos. O corpo foi velado ontem à tarde, no ginásio de um centro educacional particular no Augusto Franco. Durante o funeral, amigos e parentes fizeram uma manifestação em frente ao local do velório, pedindo justiça para a vítima e a condenação do policial envolvido, que fugiu do local na hora dos disparos e se apresentou dois dias depois à Corregedoria da PM. Segundo testemunhas, o militar também estava embriagado no momento em que se envolveu na confusão.
"A gente sabe que vários casos acontecem diariamente e constantemente em todo o Brasil e em todo o mundo. Muitas situações dessas ficam impunes, passam batidas. Geralmente, quando um cidadão de bem mata um policial, isso é logo sanado, resolvido. Quando é o contrário, a situação acaba não acontecendo. A gente quer justiça, porque um policial está ali para proteger a gente. E se um policial preparado como ele, com mais de 10 anos de atuação, fazer uma coisa dessa com o meu irmão, em quem a gente vai acreditar?", desabafou o irmão de Chelton, Charles Santos, em entrevista à TV Atalaia. 
O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o militar será indiciado por dois crimes: homicídio com dolo eventual e tentativa de homicídio. A conclusão se deu porque, segundo a Polícia Civil, o PM tinha a intenção de alvejar um outro rapaz envolvido na discussão e conseguiu acertar raspão a orelha desta vítima, mas um dos disparos atingiu Chelton, que não estava envolvido na briga. A investigação deve ser concluída dentro de 30 dias.
Por sua parte, o Comando da Polícia Militar informou que foi informado oficialmente do caso no dia 17 e que o militar envolvido compareceu, de forma espontânea ao DHPP para prestar os esclarecimentos devidos sobre o ocorrido. A corporação afirma que aguarda a conclusão das investigações da Polícia Civil para definir as providencias administrativas em relação ao caso.

 

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