Domingo, 19 De Janeiro De 2025
       
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Reação anódina


Publicado em 09 de setembro de 2021
Por Jornal Do Dia


 

O sete de setembro virou palco do maior es
cândalo na história recente do Brasil. Nesta 
data, o presidente Jair Bolsonaro declarou em alto e bom som, à frente de milhares de testemunhas, que não aceita nenhuma espécie de limite, nem mesmo aqueles demarcados pela Constituição. Em português chulo, Bolsonaro declarou estar acima da Lei e de todos os homens, fez pouco caso dos princípios democráticos, do regime vigente e de suas instituições.
Tamanha afronta, era de se esperar, teria de provocar uma reação proporcional. Infelizmente, não foi o que ocorreu. Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, aliado do golpista, realizou um discurso cínico, propondo diálogo. O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, na mira de ataques reiterados por dias a fio, defendeu o pleno funcionamento do Poder Judiciário. E parou por aí.
A rigor, Bolsonaro permanece impune. É certo que não tem a musculatura necessária para promover um golpe de estado, como ameaça quase todos os dias. Mas segue corroendo a República por dentro, inflamando uma horda de eleitores fanáticos contra o STF e as eleições.
Bolsonaro é hoje o inimigo número um da democracia verde e amarela. Mas ainda não encontrou resistência de fato. Os guardiões do regime contam o dinheiro das verbas distribuídas pelo Palácio do Planalto, fazem cálculos eleitorais, usam e abusam da retórica em anódinas notas de repúdio. Enquanto isso, o golpe segue em curso.

O sete de setembro virou palco do maior es cândalo na história recente do Brasil. Nesta  data, o presidente Jair Bolsonaro declarou em alto e bom som, à frente de milhares de testemunhas, que não aceita nenhuma espécie de limite, nem mesmo aqueles demarcados pela Constituição. Em português chulo, Bolsonaro declarou estar acima da Lei e de todos os homens, fez pouco caso dos princípios democráticos, do regime vigente e de suas instituições.
Tamanha afronta, era de se esperar, teria de provocar uma reação proporcional. Infelizmente, não foi o que ocorreu. Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, aliado do golpista, realizou um discurso cínico, propondo diálogo. O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, na mira de ataques reiterados por dias a fio, defendeu o pleno funcionamento do Poder Judiciário. E parou por aí.
A rigor, Bolsonaro permanece impune. É certo que não tem a musculatura necessária para promover um golpe de estado, como ameaça quase todos os dias. Mas segue corroendo a República por dentro, inflamando uma horda de eleitores fanáticos contra o STF e as eleições.
Bolsonaro é hoje o inimigo número um da democracia verde e amarela. Mas ainda não encontrou resistência de fato. Os guardiões do regime contam o dinheiro das verbas distribuídas pelo Palácio do Planalto, fazem cálculos eleitorais, usam e abusam da retórica em anódinas notas de repúdio. Enquanto isso, o golpe segue em curso.

 

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