Segunda, 20 De Janeiro De 2025
       
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Realeza Riot


Publicado em 08 de novembro de 2023
Por Jornal Do Dia Se


O patriarcado treme.

Rian Santos
riansantos@jornaldodiase.com.br
 
O leitor cativo desta página já sabe: Aqui, os gritos de guerra identitários sofrem o escrutínio devido a qualquer enunciado, independente das virtudes estampadas em estandartes de boas intenções.
O feminismo, contudo, é pedra de toque do pensamento hodierno. O exercício artístico,por sua vez, serve-lhe de plataforma,fornece-lhe lastro, um sustento. Uma ideia comunicada com a força da música tem o potencial de transbordar em arrebatamento.
Fundada há 33 anos, muito antes de as redes sociais esvaziarem o debate mais consistente,a Bikini Kill faz uso dos amplificadores para mandar um recado aguerrido: o mulherio tem direitos. E disposição de sobra para os fazer valer na marra.
Em turnê mundial, a banda se apresenta em São Paulo, no início de março. Para feministas, feministos, inimigos do patriarcado, quem gosta de som.
 
Bikini Kill -Fundada em Olympia, Washington, no ano de 1990, Bikini Kill é uma das bandas mais influentes do movimento Riot Grrrl, que emergiu como uma força poderosa na música feminista e na cultura underground. 
Com letras provocativas e performances cheias de energia, Bikini Kill confrontou o machismo e desafiou padrões sociais opressores, dando voz às experiências das mulheres e dissidências, inspirando uma geração a se expressar sem medo.
Após encerrar suas atividades em 1997, Bikini Kill se reuniu brevemente em 2019 para uma série de shows históricos. Essa tão aguardada volta reacendeu a chama do punk feminista e reafirmou o legado duradouro da banda na música e no ativismo. Assim, da mesma forma, a apresentação da banda no Brasil promete ser uma celebração da resistência feminina e do punk. Será também uma oportunidade única para os fãs brasileiros sentirem ao vivo o legado do grupo, que, em sua turnê pela América Latina passará também pelo México, Chile, Argentina e Peru.
Além de proporcionar um espetáculo, parte da arrecadação dos ingressos será destinada à instituição Girls Rock Camp Brasil, que empodera meninas, mulheres e dissidências por meio da música. E os alimentos entregues na compra da meia entrada social – disponível para todos – serão doados para as aldeias TekoaPindo Mirim &TekoaItakupé, da Terra indígena Jaraguá em São Paulo.
O show está sendo produzido pela Associação Cultural Cecília, há mais de uma década dedicada a promover arte, cultura e inclusão na sociedade, em conjunto com a DaTerra Produções, empresa com uma abordagem diversificada, que abrange diferentes estilos musicais e expressões artísticas, com um cuidadoso processo de curadoria.
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