Mutirão da Saúde em São Cristóvão: investimentos em saúde aumentam
Recursos próprios transformam a saúde de São Cristóvão
Publicado em 24 de janeiro de 2019
Por Jornal Do Dia
A gestão do prefeito Marcos Santana em São Cristóvão investe cada vez mais em saúde. Em 2017, o valor investido em saúde, por pessoa, foi de R$ 190,54 (incluindo recursos federais e municipais). Em 2018 esse repasse foi ampliado para R$ 271,73, incluindo contrapartida municipal e federal. Ressalta-se ainda que nos últimos dois anos, São Cristóvão vem aumentando os investimentos oriundos de recursos próprios na mudança de toda a Rede Municipal de Saúde. Em comparação com 2016, último ano da gestão anterior, esse valor aumentou consideravelmente. Em 2016 foi investida a quantia de R$ 8.232.437,54 para a saúde da população. Já em 2017 esse valor aumentou para R$ 9.908.619,85. Em 2018, com o orçamento programado pela atual gestão municipal, o valor foi de R$ 14.680.015,28, o que significa um aumento de 48,2% na aplicação de recursos próprios na saúde se comparado com 2016.
O prefeito Marcos Santana explicou como vem acontecendo o investimento na Rede Municipal de Saúde, driblando a crise que assola os municípios sergipanos, e reorganizando o atendimento aos moradores. "Atualmente, os municípios que apresentam maior investimento em saúde (per capita) são aqueles com um número de habitantes com no máximo cinco mil pessoas ou ainda recebem royalties por causa do petróleo. Então é preciso ressaltar que em Sergipe, o município de São Cristóvão está em último lugar em arrecadação per capita. Em 2017, nossa cidade teve uma receita de 118 milhões de reais, o que daria uma per capita de R$ 1.334 por habitante (a menor do estado). Se o investimento em saúde é consequência daquilo que recebemos é obvio que estaremos abaixo se compararmos com outros municípios, a não ser que aconteça uma mudança no perfil da arrecadação do município ou tirássemos investimentos de outras áreas. Não existe maneira alguma, num curto prazo, de São Cristóvão sendo a última receita per capita de Sergipe investir mais do que pode em saúde ou em qualquer outra área. Porém isto não significa que esqueçamos a importância da saúde municipal, muito pelo contrário, estamos administrando de forma coerente os recursos federais recebidos e, principalmente, direcionando nossos recursos próprios para que possamos amenizar os tantos problemas encontrados na Rede Municipal de Saúde ao longo dos últimos anos", explicou Marcos Santana.
O prefeito frisou ainda que o orçamento da saúde em 2017, que foi num total de R$ 16.963.749,53 (R$ 7.055.129,68 de recursos federais e R$ 9.908.619,85 recursos próprios) fazia parte do orçamento desenvolvido no último ano da gestão anterior, mas que ainda assim a saúde do povo sancristovense ganhou um olhar especial para sanar antigos problemas administrativos.
"Passamos 2017 trabalhando com recursos que a gestão anterior destinou para administrarmos a cidade. Não tínhamos como mudar nada neste quesito, a não ser a nossa forma de gerir os recursos. É preciso pensar que de 2016 para 2017 aconteceu uma baixa no total de recursos federais investidos na saúde da nossa cidade, mas que isto não reflete na nossa gestão, pois esses recursos já tinham sido deixados pra nós gerirmos. Ainda assim aplicamos 20,4% de recursos próprios naquele ano, para amenizarmos a problemática encontrada. O que reforça realmente a nossa responsabilidade, enquanto gestão, são os números de 2018, onde a evolução de investimentos total em saúde foi de 48,2%. A Rede Municipal de Saúde recebeu em 2018 R$ 24.191.913,56, sendo destes R$ R$ 14.680.015,28 oriundos de recursos próprios e apenas R$ 9.511.898,28 federais, o que demonstra o nosso compromisso com a população", frisou o Marcos Santana, que pontuou ainda que o "orçamento da saúde é composto pelos entes federados (estado, município e governo federal), não podendo ser analisado em hipótese alguma sob apenas uma ótica", acrescentou.
A previsão é que em 2019, o prefeito Marcos Santana direcione 15. 956.060,08 de recursos próprios para a saúde de São Cristóvão (sem levar em consideração o repasse federal que está estimado em apenas R$ 9.449.940,70).
Com uma rede composta por uma Central de Gestão em Saúde; dois Centros de Atenção Psicossocial – CAPS I e II; 14 unidades de saúde; três pontos atendimento; um centro de CEFISIO; seis especialidades médicas; um pronto atendimento; uma especialidade de CEO; um Serviço de Apoio de Diagnose e Terapia; dois Serviços Móveis de Urgência e Emergência. Em 2018 foram realizados, aproximadamente 216.000 atendimentos, incluindo o atendimento básico, Saúde da Família, Vigilância Epidemiológica, vacinação, Vigilância Sanitária e farmácia.