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Rede Sergipana de Mulheres Empreendedoras realiza módulo de aprendizagem em finanças


Publicado em 20 de agosto de 2024
Por Jornal Do Dia Se


O projeto Rede Sergipana de Mulheres Empreendedoras continua sua jornada de fortalecimento do empreendedorismo feminino em Sergipe. O 3º módulo de aprendizagem, realizado na última terça-feira (13), e na última quinta-feira (15), proporcionou às participantes aprofundar seus conhecimentos em noções básicas de finanças pessoais e contabilidade, habilidades essenciais para a gestão eficaz de seus negócios.
Conduzido pelo advogado e contador Alexandre Mandarino, o módulo trouxe orientações práticas que estão transformando a maneira como essas mulheres administram suas empresas.
A Rede Sergipana de Mulheres Empreendedoras é uma iniciativa pioneira, concebida para apoiar e capacitar mulheres empreendedoras, fomentando a economia criativa no estado de Sergipe. Promovido pelo Grupo Gambiarra e pelo Instituto SER, com recursos do Ministério da Cultura, através de emendas parlamentares do senador Alessandro Vieira (MDB), e apoio do Governo de Sergipe, o projeto oferece uma série de ações que beneficiam 30 mulheres empreendedoras da capital e do interior do estado. Desde seu lançamento, em junho, o projeto tem sido um espaço de aprendizado, troca de experiências e desenvolvimento pessoal e profissional para suas participantes.
Gerenciar as finanças é um desafio comum para quem se aventura no empreendedorismo, e Neide Lima, proprietária da papelaria criativa “Sigo na Lua”, sabe bem disso. Ao participar do módulo, Neide já percebe o quanto o aprendizado adquirido fará a diferença em sua jornada.
“A parte financeira, a administração, é a parte pior do empreendedor, porque a gente não aprende isso em lugar nenhum, não ensina na escola, não ensina em faculdade”, compartilha Neide.
Ela enfatiza a importância de ter acesso a um profissional da área para esclarecer dúvidas que antes eram um grande obstáculo.
“Por isso que quando falo que o projeto está nos dando esse suporte, é porque está nos dando essa oportunidade de tirar dúvidas com profissionais sobre questões burocráticas que tanto precisamos de suporte. Já está nos ajudando; hoje eu já tirei várias dúvidas”, complementa.
Outra empreendedora, Patrícia Lima, que é proprietária da “Moda Patrícia Lima” e trabalha tanto com confecção de uniformes quanto com cursos de modelagem, também encontrou no módulo as respostas para desafios antigos. Lidar com a separação entre finanças pessoais e empresariais, algo que muitas vezes é negligenciado, foi um dos pontos mais impactantes para Patrícia.
“A gente está na metade da aula, e é sempre muito bom porque tem muita coisa que a gente não pratica, como as contas, as entradas, as saídas, separar o que é da empresa e o que é da pessoa física”, revela. Ela reconhece que a organização financeira é essencial para o sucesso e se compromete a aplicar as lições aprendidas. “Organização é tudo que eu estou aprendendo aqui”, afirma Patrícia, já vislumbrando melhorias em sua gestão.
O módulo, que abordou temas centrais para a sobrevivência e crescimento de qualquer negócio, foi ministrado por Alexandre Mandarino. Segundo ele, a capacitação em administração financeira é fundamental para o desenvolvimento de um empreendimento sólido.
“A ideia é capacitar esses empreendedores, apresentando para elas alguns conceitos e definições teóricas, mas eminentemente práticas, que consideramos essenciais para a gestão adequada do negócio. Os números de uma empresa e a gestão deles são essenciais para você ter uma noção de para onde a empresa está indo, como ela está posicionada”, reforça Mandarino.
Para a coordenadora do projeto, Isabele Ribeiro, o impacto dessas formações é profundo e transformador.
“Nós acreditamos que o conhecimento é a chave para o empoderamento. O projeto foi pensado para que essas mulheres não só tenham sucesso em seus negócios, mas também se tornem líderes em suas comunidades, influenciando outras mulheres a seguirem o mesmo caminho. Esse módulo, focado em finanças, é crucial para garantir que suas iniciativas sejam sustentáveis e possam crescer de forma organizada e profissional”, afirma Isabele.

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