Renda cresce

As transferências de renda do Bolsa Família, o mais atacado dos programas sociais marcados com a estrela do PT, chegaram a 19% dos domicílios do país em 2023 – quase um em cada cinco lares. É o maior percentual da série histórica iniciada em 2012. Não por acaso, a renda per capta dos brasileiros atinge também o seu maior nível, no mesmo período.

Não é ainda o paraíso em Terra, longe disso. Mas sinaliza o acerto dos programas de transferência, novamente adotados pelo governo federal.

A renda média domiciliar per capita (por pessoa) subiu a R$ 1.848 por mês no Brasil em 2023. É o maior patamar de uma série histórica iniciada em 2012, sob a responsabilidade do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Em relação a 2022 (R$ 1.658), o rendimento teve alta de 11,5%. O recorde anterior havia sido alcançado em 2019 (R$ 1.744), antes da pandemia de Covid-19.

O famigerado Bolsa Família não é o único responsável pelo recorda na renda familiar dos brasileiros, claro. Fatores diversos, como a retomada da política de valorização do salário mínimo, mais o aquecimento do mercado de trabalho, também influenciam as estatísticas. Todos os dados concretos, no entanto, indicam o efeito positivo dos programas de transferência de renda sobre os índices econômicos. Por mais que os inconformados lhes atirem pedras.