Quarta, 08 De Janeiro De 2025
       
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Publicado em 17 de junho de 2020
Por Jornal Do Dia


 

A flexibilização da quarentena, responsabilida
de do governador Belivaldo Chagas, compar
tilhada com o prefeito Edvaldo Nogueira, pode ter consequências funestas para a população de Sergipe. Pressionado pelas urgências da economia, o poder público local se omitiu de zelar pela vida dos cidadãos. Em vigor, a Lei do cada um por si mesmo. 
Até agora, a política de isolamento social adotada por governadores e prefeitos, criticada todos os dias pelo presidente Jair Bolsonaro, foi o único obstáculo capaz de preservar o Sistema Único de Saúde de um colapso. O risco, no entanto, ainda existe. Não é caso para brincadeira. O Brasil já é o segundo País do mundo em número de mortos por coronavírus, com mais de 44 mil vítimas fatais. De acordo com dados compilados pela Universidade Johns Hopkins, o país concentra mais de 10% de todas as óbitos derivados da pandemia no planeta.
Convém sublinhar, contudo, que a situação pode ser ainda mais dramática. As estatísticas correspondem aos casos confirmados por exame médico em um contexto de limitação e demora na testagem. O número real de contaminados, oculto pela subnotificação, é incalculável.
Fechar os olhos para a realidade não salvará ninguém. Neste momento, a retomada da atividade econômica está em conflito com as recomendações da comunidade científica mundial. Quem puder deve permanecer em casa. Por hora, apesar dos efeitos colaterais, o isolamento social é a única barreira eficiente contra a propagação da covid-19. 

A flexibilização da quarentena, responsabilida de do governador Belivaldo Chagas, compar tilhada com o prefeito Edvaldo Nogueira, pode ter consequências funestas para a população de Sergipe. Pressionado pelas urgências da economia, o poder público local se omitiu de zelar pela vida dos cidadãos. Em vigor, a Lei do cada um por si mesmo. 
Até agora, a política de isolamento social adotada por governadores e prefeitos, criticada todos os dias pelo presidente Jair Bolsonaro, foi o único obstáculo capaz de preservar o Sistema Único de Saúde de um colapso. O risco, no entanto, ainda existe. Não é caso para brincadeira. O Brasil já é o segundo País do mundo em número de mortos por coronavírus, com mais de 44 mil vítimas fatais. De acordo com dados compilados pela Universidade Johns Hopkins, o país concentra mais de 10% de todas as óbitos derivados da pandemia no planeta.
Convém sublinhar, contudo, que a situação pode ser ainda mais dramática. As estatísticas correspondem aos casos confirmados por exame médico em um contexto de limitação e demora na testagem. O número real de contaminados, oculto pela subnotificação, é incalculável.
Fechar os olhos para a realidade não salvará ninguém. Neste momento, a retomada da atividade econômica está em conflito com as recomendações da comunidade científica mundial. Quem puder deve permanecer em casa. Por hora, apesar dos efeitos colaterais, o isolamento social é a única barreira eficiente contra a propagação da covid-19. 

 

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